Comissão emite nota de pesar pelo atentado contra revista Charlie Hebdo — Rádio Senado

Comissão emite nota de pesar pelo atentado contra revista Charlie Hebdo

LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES EMITIU NOTA DE PESAR PELO ATENTADO CONTRA A REVISTA FRANCESA CHARLIE HEBDO, QUE DEIXOU 12 MORTOS E 11 FERIDOS.  

LOC: A COMISSÃO MANIFESTA O VOTO DE PESAR E SOLIDARIEDADE AO POVO FRANCÊS E ÀS FAMÍLIAS DAS VÍTIMAS. 

Repórter: O ataque à revista francesa Charlie Hebdo aconteceu no dia sete de janeiro, durante uma reunião de pauta. Foram assassinados os principais jornalistas, caricaturistas e desenhistas não só do veículo, mas da França. Doze pessoas morreram e onze ficaram feridas. A revista foi atacada barbaramente por fundamentalistas islâmicos, por abordar de forma irônica a imagem do profeta Maomé. A Charlie Hebdo publica charges satíricas sem discriminação e inclui outras religiões, especialmente, o judaísmo e o cristianismo, assim como sobre políticos, autoridades e celebridades. Em nota, a Comissão de Relações Exteriores classifica como bárbaro o ataque, reafirma a liberdade de expressão e de imprensa como um dos pilares mais importantes da democracia e repudia qualquer forma de terrorismo. O colegiado ainda observou que o combate ao terrorismo exige o esforço conjunto de países e de lideranças políticas e religiosas. O vice-presidente da Comissão, senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB de Pernambuco, disse que práticas de extrema violência não condizem com o tempo em que vivemos e torna todo mundo vulnerável. Para ele, o ato no jornal francês causou mortes e foi um atentado contra liberdades. 

Jarbas Vasconcelos: "É um despropósito, uma agressão ao mundo de hoje, uma prática terrorista que estarrece e deixa todos visados. Quando a gente pensa que está livre disso, aí as coisas acontecem novamente. Foi um agravante de ter sido não só um atentado à vida, mas também à liberdade, ao direito de expressão. Isso é coisa completamente fora de nexo, fora de qualquer propósito, para a época de hoje, século vinte e um". 

Repórter: A nota ainda ressalta que o atentado deve ser repudiado pelo mundo todo. E defende uma campanha de informação para que o Islamismo não seja confundido com fanatismo e irracionalidade.
08/01/2015, 03h09 - ATUALIZADO EM 08/01/2015, 03h09
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