Congresso aprova crédito adicional de R$ 248 mi para pagar aposentados do Aerus — Rádio Senado

Congresso aprova crédito adicional de R$ 248 mi para pagar aposentados do Aerus

LOC: O CONGRESSO NACIONAL APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA O PROJETO DE LEI QUE ABRE UM CRÉDITO ADICIONAL DE 248 MILHÕES DE REAIS PARA O MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 

LOC: O DINHEIRO SERÁ USADO NO PAGAMENTO DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO AERUS, O FUNDO DE PENSÃO DAS ANTIGAS VARIG E TRANSBRASIL. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:  

TÉC: A Justiça determinou que sejam mantidos os pagamentos da complementação de aposentadorias, pensões e auxílios-doença da mesma forma que acontecia quando o Fundo Aerus foi encerrado, em 2006. Cerca de 10 mil aeronautas das extintas empresas Varig, Transbrasil e Cruzeiro foram beneficiados pela decisão. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, os aposentados do Aerus recebem atualmente apenas oito por cento do que teriam direito pelas contribuições que foram pagas ao fundo. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, normalizar os pagamentos é uma questão de justiça: 

(ANA AMÉLIA) São pessoas de muita idade, já morreram mais de mil aeronautas esperando o resgate de um direito legítimo e certo que é essa aposentadoria, porque eles pagaram. Então o que se está fazendo agora é justiça. 

(REPÓRTER) Da tribuna do Congresso Nacional, o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse que a aprovação desse crédito adicional ao Ministério da Previdência é fundamental para que o governo possa cumprir a decisão da Justiça: 

(PAULO PAIM) Lembrando que esses 248 milhões é apenas uma parcela. São três ações e, com certeza, haverá essa construção coletiva no sentido de que eles recebam tudo o que têm de direito. Eu sabia que o Congresso não ia faltar a esses homens e a essas mulheres que levaram o Brasil pelos ares junto ao mundo via companhias aéreas. 

(REPÓRTER) Antes de aprovarem o projeto de lei que libera recursos para o Aerus, senadores e deputados tiveram que votar dois vetos presidenciais que trancavam a pauta do Congresso Nacional. Foram analisados os vetos totais ao projeto que mudava o nome do Instituto Federal Baiano para Instituto Federal Dois de Julho e o que alterava o nome da barragem Boqueirão de Parelhas, no Rio Grande do Norte, para barragem Doutor Ulisses Bezerra Potiguar. Os dois vetos foram mantidos pelos congressistas.
04/12/2014, 07h36 - ATUALIZADO EM 04/12/2014, 07h36
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