Vandalismo em eventos esportivos pode ser punido com mais rigor
LOC: ESTÁ EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO UMA PROPOSTA QUE EXPANDE AS PUNIÇÕES PARA GRUPOS QUE PRATICAREM ATOS DE VANDALISMO EM EVENTOS ESPORTIVOS.
LOC: NO ÚLTIMO FIM DE SEMANA, UM JOVEM MORREU DURANTE UMA BRIGA ENTRE TORCIDAS ORGANIZADAS EM SÃO PAULO. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) O projeto de lei do senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, altera o Estatuto de Defesa do Torcedor e aumenta as punições para clubes e torcidas organizadas que promoverem tumultos ou vandalismo em estádios ou qualquer outro espaço público. Hoje, a Constituição já determina que membros de torcidas que entrarem em confusão sejam impedidos de participar de eventos esportivos por até três anos, além do pagamento de multa e reclusão de um a dois anos. A nova proposta aumenta o tempo de prisão, que passa a ser de dois a oito anos, desfaz judicialmente as torcidas que fizerem tumulto em um raio de cinco quilômetros do local do evento e proíbe as torcidas de receberem qualquer recurso financeiro público ou de entidades esportivas. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, apoia a medida e defende que autores desse tipo de vandalismo devam ser identificados e punidos.
(Paulo Paim) Porque hoje as torcidas quebram, arrebentam, ofendem, fazem atos de preconceito, de racismo, de discriminação, o clube que, no fim, paga toda a conta. Por isso que eu acho que esse debate deve ser aprofundado de forma tal que aqueles que cometerem o delito que respondam pelos seus atos. Só assim serão mais responsáveis.
(Repórter) O senador lembra ainda da briga entre as torcidas do Palmeiras e do Santos, no último domingo em São Paulo. No conflito, o jovem Leonardo Santos, de 21 anos, morreu atropelado e outras duas pessoas ficaram feridas. Todas, da torcida palmeirense. Para Paulo Paim, esses casos que resultam em morte não podem ficar impunes.
(Paulo Paim) É da maior gravidade o que você tá levantando, inclusive, com mortes, como foi o caso da torcida do Santos e do Palmeiras. E eles tem que ser responsabilizados pelos crimes que cometem, seja de vandalismo, seja de preconceito, seja de agressão física, que pode levar até a morte. Não pode ficar no campo da impunidade.
(Repórter) O projeto está em análise na Comissão de Educação, Cultura e Esporte e ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovada, segue para o Plenário do Senado.
LOC: NO ÚLTIMO FIM DE SEMANA, UM JOVEM MORREU DURANTE UMA BRIGA ENTRE TORCIDAS ORGANIZADAS EM SÃO PAULO. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) O projeto de lei do senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, altera o Estatuto de Defesa do Torcedor e aumenta as punições para clubes e torcidas organizadas que promoverem tumultos ou vandalismo em estádios ou qualquer outro espaço público. Hoje, a Constituição já determina que membros de torcidas que entrarem em confusão sejam impedidos de participar de eventos esportivos por até três anos, além do pagamento de multa e reclusão de um a dois anos. A nova proposta aumenta o tempo de prisão, que passa a ser de dois a oito anos, desfaz judicialmente as torcidas que fizerem tumulto em um raio de cinco quilômetros do local do evento e proíbe as torcidas de receberem qualquer recurso financeiro público ou de entidades esportivas. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, apoia a medida e defende que autores desse tipo de vandalismo devam ser identificados e punidos.
(Paulo Paim) Porque hoje as torcidas quebram, arrebentam, ofendem, fazem atos de preconceito, de racismo, de discriminação, o clube que, no fim, paga toda a conta. Por isso que eu acho que esse debate deve ser aprofundado de forma tal que aqueles que cometerem o delito que respondam pelos seus atos. Só assim serão mais responsáveis.
(Repórter) O senador lembra ainda da briga entre as torcidas do Palmeiras e do Santos, no último domingo em São Paulo. No conflito, o jovem Leonardo Santos, de 21 anos, morreu atropelado e outras duas pessoas ficaram feridas. Todas, da torcida palmeirense. Para Paulo Paim, esses casos que resultam em morte não podem ficar impunes.
(Paulo Paim) É da maior gravidade o que você tá levantando, inclusive, com mortes, como foi o caso da torcida do Santos e do Palmeiras. E eles tem que ser responsabilizados pelos crimes que cometem, seja de vandalismo, seja de preconceito, seja de agressão física, que pode levar até a morte. Não pode ficar no campo da impunidade.
(Repórter) O projeto está em análise na Comissão de Educação, Cultura e Esporte e ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovada, segue para o Plenário do Senado.
