CPMI da Petrobras retoma trabalhos com depoimento de ex-contadora de Youseff
LOC: A CPI MISTA DA PETROBRAS RETOMA OS TRABALHOS NESTA SEMANA COM O DEPOIMENTO DE EX-CONTADORA DE DOLEIRO INVESTIGADO.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DEVERÁ RECORRER MAIS UMA VEZ AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA TER ACESSO À DELAÇÃO PREMIADA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Após a tentativa frustrada de ouvirem o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, os integrantes da Comissão Mista tomam o depoimento nesta quarta-feira de Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, envolvido no esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras. Ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, ela confirmou que políticos receberam propina do doleiro. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, espera que Meire Poza detalhe o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.
(Vital do Rêgo) É mais um depoimento que se soma a tantos que vamos ouvir. Espero que ela possa colaborar com a Comissão respondendo aquilo que lhe é perguntado e orientando nas dúvidas que a Comissão possa ter.
(Repórter) Vital do Rêgo confirmou que vai recorrer mais uma vez ao Supremo Tribunal Federal para ter acesso à delação premiada de Paulo Roberto Costa. O presidente da CPI vai argumentar que a homologação dos depoimentos em que o ex-diretor descreve o funcionamento do desvio de recursos da Petrobras faz com que a delação seja incluída nos autos do processo, o que garante à CPI o direito de ter acesso às informações sigilosas. O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, considera relevante a Comissão receber uma cópia da delação. Mas argumentou que a CPI pode tocar as investigações com o material já recebido da Justiça Federal e do Ministério Público.
(Humberto Costa) A CPI deve continuar o seu trabalho, não deve ficar dependendo unicamente e exclusivamente das informações resultantes das duas delações premiadas. E creio que poderemos, ainda que demore a chegada desses depoimentos, dar continuidade aos nossos trabalhos.
(Repórter) Na reunião de quarta-feira, os integrantes vão decidir se vão pedir formalmente à Polícia Federal que investigue os vazamentos de trechos da delação premiada de Paulo Roberto Costa.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DEVERÁ RECORRER MAIS UMA VEZ AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA TER ACESSO À DELAÇÃO PREMIADA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Após a tentativa frustrada de ouvirem o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, os integrantes da Comissão Mista tomam o depoimento nesta quarta-feira de Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, envolvido no esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras. Ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, ela confirmou que políticos receberam propina do doleiro. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, espera que Meire Poza detalhe o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.
(Vital do Rêgo) É mais um depoimento que se soma a tantos que vamos ouvir. Espero que ela possa colaborar com a Comissão respondendo aquilo que lhe é perguntado e orientando nas dúvidas que a Comissão possa ter.
(Repórter) Vital do Rêgo confirmou que vai recorrer mais uma vez ao Supremo Tribunal Federal para ter acesso à delação premiada de Paulo Roberto Costa. O presidente da CPI vai argumentar que a homologação dos depoimentos em que o ex-diretor descreve o funcionamento do desvio de recursos da Petrobras faz com que a delação seja incluída nos autos do processo, o que garante à CPI o direito de ter acesso às informações sigilosas. O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, considera relevante a Comissão receber uma cópia da delação. Mas argumentou que a CPI pode tocar as investigações com o material já recebido da Justiça Federal e do Ministério Público.
(Humberto Costa) A CPI deve continuar o seu trabalho, não deve ficar dependendo unicamente e exclusivamente das informações resultantes das duas delações premiadas. E creio que poderemos, ainda que demore a chegada desses depoimentos, dar continuidade aos nossos trabalhos.
(Repórter) Na reunião de quarta-feira, os integrantes vão decidir se vão pedir formalmente à Polícia Federal que investigue os vazamentos de trechos da delação premiada de Paulo Roberto Costa.
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