Vital tentará novamente acesso à delação de ex-diretor da Petrobras
LOC: A CPI MISTA DA PETROBRAS TENTARÁ MAIS UMA VEZ ACESSO À DELAÇÃO PREMIADA DE EX-DIRETOR DA ESTATAL.
LOC: O RELATOR REAFIRMA QUE AS INVESTIGAÇÕES NÃO DEPENDEM NECESSARIAMENTE DESSES DEPOIMENTOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, vai recorrer novamente ao Supremo Tribunal Federal para ter acesso à delação premiada do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. O ministro do STF, Teori Zavascki, validou os depoimentos em que o ex-dirigente detalha o esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras por meio de empresas do doleiro Alberto Youssef. No ofício, Vital do Rêgo vai argumentar que a delação premiada pode ser compartilhada porque já está nos autos do inquérito da Operação Lava Jato.
(Vital do Rêgo) Entendo que ao final da homologação da delação premiada, criamos um fato jurídico perfeito. A homologação passa a existir. Se ela existe, ela tem que estar nos autos do processo, Em estando nos autos do inquérito, teremos acesso e compartilharemos com a Justiça. Esse é o princípio de direito que vou usar no ofício que vou mandar para o ministro Teori.
(Repórter) Ao lembrar que o ministro Teori Zavascki só deverá liberar a delação premiada para a CPI quando o inquérito se transformar numa ação penal, o relator da CPI Mista, deputado Marco Maia, do PT gaúcho, reafirmou que as investigações da Comissão continuam independentemente do acesso da CPI aos depoimentos de Paulo Roberto Costa.
(Marco Maia) Não tem impacto nenhum com relação ao trabalho da CPI. Ao contrário, toda análise, a identificação de documentos, o processo de investigação continuam normalmente pela CPMI e pelos técnicos. REP: Na reunião do dia 8 de outubro, os integrantes da CPI Mista da Petrobras podem decidir se vão recorrer ao Plenário do Supremo Tribunal Federal para terem acesso à delação premiada caso o ministro Teori Zavascki rejeite novamente o pedido da Comissão.
LOC: O RELATOR REAFIRMA QUE AS INVESTIGAÇÕES NÃO DEPENDEM NECESSARIAMENTE DESSES DEPOIMENTOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, vai recorrer novamente ao Supremo Tribunal Federal para ter acesso à delação premiada do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. O ministro do STF, Teori Zavascki, validou os depoimentos em que o ex-dirigente detalha o esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras por meio de empresas do doleiro Alberto Youssef. No ofício, Vital do Rêgo vai argumentar que a delação premiada pode ser compartilhada porque já está nos autos do inquérito da Operação Lava Jato.
(Vital do Rêgo) Entendo que ao final da homologação da delação premiada, criamos um fato jurídico perfeito. A homologação passa a existir. Se ela existe, ela tem que estar nos autos do processo, Em estando nos autos do inquérito, teremos acesso e compartilharemos com a Justiça. Esse é o princípio de direito que vou usar no ofício que vou mandar para o ministro Teori.
(Repórter) Ao lembrar que o ministro Teori Zavascki só deverá liberar a delação premiada para a CPI quando o inquérito se transformar numa ação penal, o relator da CPI Mista, deputado Marco Maia, do PT gaúcho, reafirmou que as investigações da Comissão continuam independentemente do acesso da CPI aos depoimentos de Paulo Roberto Costa.
(Marco Maia) Não tem impacto nenhum com relação ao trabalho da CPI. Ao contrário, toda análise, a identificação de documentos, o processo de investigação continuam normalmente pela CPMI e pelos técnicos. REP: Na reunião do dia 8 de outubro, os integrantes da CPI Mista da Petrobras podem decidir se vão recorrer ao Plenário do Supremo Tribunal Federal para terem acesso à delação premiada caso o ministro Teori Zavascki rejeite novamente o pedido da Comissão.
