CPMI recorrerá da decisão que nega acesso à delação premiada de ex-diretor
LOC: A CPI MISTA DA PETROBRAS VAI RECORRER DA DECISÃO DA JUSTIÇA FEDERAL DE NEGAR ACESSO À DELAÇÃO PREMIADA DE EX-DIRETOR DA ESTATAL.
LOC: OS INTEGRANTES DA COMISSÃO SE REÚNEM NESTA TERÇA-FEIRA COM O RELATOR DO PROCESSO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo do PMDB da Paraíba, vai recorrer da decisão do juiz da 13ª Vara Federal, Sérgio Moro, de não repassar à Comissão os últimos depoimentos do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. Na delação premiada, ele teria detalhado o esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras por meio de empresas do doleiro, Alberto Youssef, citando, inclusive, a participação de políticos. Ao afirmar que futuramente, poderá liberar a documentação, Sérgio Moro argumentou que os depoimentos ainda não foram homologados. No encontro dessa terça-feira, no Supremo Tribunal Federal, Vital do Rêgo vai solicitar ao relator do processo da Operação Lava-Jato, ministro Teori Zavascki, que libere o acesso da CPI à delação premiada, assim que o procedimento for concluído.
(Vital do Rêgo) Vamos apelar ao Supremo para rigorosamente cumprir o que entendemos ser de direito da CPI, que é o acesso aos autos da delação premiada. Ao mesmo tempo estarei conversando com a minha equipe jurídica para saber qual o recurso necessário para contestar a decisão do juiz que nos tolhe o dever de investigar matéria nova dentro de um procedimento ao qual estamos responsáveis.
(Repórter) O líder do Democratas, senador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte, argumenta que as investigações da CPI dependem do acesso à delação do ex-diretor da Petrobras.
(José Agripino) Vamos insistir nessa tese como a única tese capaz de agilizar procedimentos no esclarecimento de uma dúvida que está indignando o Brasil. É isso daí. Tudo que couber, num primeiro momento é o recurso a todas as instâncias. Não vamos dormir sobre esse tipo de coisa.
(Repórter) Na semana passada, Paulo Roberto Costa se recusou a responder às perguntas dos integrantes da CPI Mista sob pena de perder os benefícios da delação premiada.
LOC: OS INTEGRANTES DA COMISSÃO SE REÚNEM NESTA TERÇA-FEIRA COM O RELATOR DO PROCESSO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo do PMDB da Paraíba, vai recorrer da decisão do juiz da 13ª Vara Federal, Sérgio Moro, de não repassar à Comissão os últimos depoimentos do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. Na delação premiada, ele teria detalhado o esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras por meio de empresas do doleiro, Alberto Youssef, citando, inclusive, a participação de políticos. Ao afirmar que futuramente, poderá liberar a documentação, Sérgio Moro argumentou que os depoimentos ainda não foram homologados. No encontro dessa terça-feira, no Supremo Tribunal Federal, Vital do Rêgo vai solicitar ao relator do processo da Operação Lava-Jato, ministro Teori Zavascki, que libere o acesso da CPI à delação premiada, assim que o procedimento for concluído.
(Vital do Rêgo) Vamos apelar ao Supremo para rigorosamente cumprir o que entendemos ser de direito da CPI, que é o acesso aos autos da delação premiada. Ao mesmo tempo estarei conversando com a minha equipe jurídica para saber qual o recurso necessário para contestar a decisão do juiz que nos tolhe o dever de investigar matéria nova dentro de um procedimento ao qual estamos responsáveis.
(Repórter) O líder do Democratas, senador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte, argumenta que as investigações da CPI dependem do acesso à delação do ex-diretor da Petrobras.
(José Agripino) Vamos insistir nessa tese como a única tese capaz de agilizar procedimentos no esclarecimento de uma dúvida que está indignando o Brasil. É isso daí. Tudo que couber, num primeiro momento é o recurso a todas as instâncias. Não vamos dormir sobre esse tipo de coisa.
(Repórter) Na semana passada, Paulo Roberto Costa se recusou a responder às perguntas dos integrantes da CPI Mista sob pena de perder os benefícios da delação premiada.
