CPMI da Petrobras deve definir na próxima semana depoimento de Paulo Costa — Rádio Senado

CPMI da Petrobras deve definir na próxima semana depoimento de Paulo Costa

LOC: O PRESIDENTE DA CPI MISTA DA PETROBRAS PODE DEFINIR NA PRÓXIMA SEMANA A DATA DO DEPOIMENTO DE EX-DIRETOR DA ESTATAL. 

LOC: PAULO COSTA, QUE JÁ FOI À CPI DO SENADO, NEGOCIA A DELAÇÃO PREMIADA COM A JUSTIÇA FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. 

TÉC: A CPI Mista da Petrobras volta a se reunir na quarta-feira, dia 3 de setembro, para a votação de dezenas de requerimentos. Os senadores e deputados deverão definir a data do depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que teve a convocação aprovada há dois meses. Preso desde junho, ele negocia uma delação premiada para diminuir a futura condenação por lavagem de dinheiro e destruição de documentos. Paulo Costa teme uma sentença de 37 anos igual a do operador do mensalão, Marcos Valério. O Ministério Público quer saber como os contratos da Petrobras eram superfaturados e como parte do dinheiro era repassada para políticos. A Polícia Federal apreendeu uma caderneta do ex-diretor responsável pelas obras da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, com a informação de repasses de R$ 28,5 milhões para o Partido Progressista, que teria indicado Paulo Costa para o cargo na estatal. O presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, acredita que a negociação da delação premiada não vai interferir na definição do depoimento de Paulo Roberto Costa à comissão. 

(Vital) O Paulo Roberto Costa pode também ser ouvido pela CPMI. A questão da delação premiada é outra ótica. Ouvir o Paulo Roberto Costa sobre as questões envolvendo a Petrobras. Se ele está negociando com a justiça a delação premiada, vamos aguardar o encaminhamento da Justiça. Nesse caso, muda a delação premiada, não obstante, ele ter informações a dar para o Poder Legislativo, que também é uma instância de investigação. 

REPÓRTER: A CPI Mista também já aprovou a convocação do doleiro Alberto Youssef, que desistiu da delação premiada, apesar de estar preso desde março no Paraná acusado de lavagem de dinheiro.
26/08/2014, 01h36 - ATUALIZADO EM 26/08/2014, 01h36
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