Senado pode votar PL que identifica candidato ficha-suja em horário eleitoral
LOC: O SENADO PODE VOTAR PROJETO QUE VAI IDENTIFICAR CANDIDATOS FICHAS-SUJAS NO HORÁRIO ELEITORAL.
LOC: SENADORES DESTACAM O AVANÇO DA LEI QUE TENTA IMPEDIR QUE POLÍTICOS CONDENADOS NA JUSTIÇA DISPUTEM AS ELEIÇÕES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Com base na Lei da Ficha Limpa, o Ministério Público Eleitoral negou o registro de 497 candidatos às eleições de outubro. Esses políticos tiveram condenação em segunda instância por terem tido as contas rejeitadas. Mas de um total de 25 mil candidaturas apresentadas, os procuradores solicitaram a impugnação de 4.115. Apesar de defender a Lei da Ficha Limpa, o senador Cristovam Buarque do PDT do Distrito Federal questionou a sua efetividade ao lembrar que os condenados podem recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral e até ao Tribunal Superior Eleitoral. Nesse período, os políticos fichas-sujas continuam na disputa. Para corrigir essa falha, Cristovam Buarque apresentou um projeto que prevê a identificação no horário eleitoral de que aquele candidato tem pendências na justiça.
(Cristovam) Quando o candidato declarado pela Justiça ficha-suja consegue ser candidato porque a declaração foi posterior à sua inscrição como candidato, então nas propagandas desse candidato, apareceria escrito “esse candidato foi declarado ficha-suja”. O eleitor se quiser votar vota nele sabendo que a Justiça já fez a sua declaração.
REPÓRTER: Ao lamentar a demora da justiça para concluir o julgamento dos candidatos fichas-sujas, o senador João Capiberibe do PSB do Amapá sugeriu que o eleitor busque informações sobre o político antes da votação.
(Capiberibe) Hoje há muito mais informação do que havia no passado sobre a vida de cada candidato, principalmente daqueles que já exerceram a função pública. Há os mecanismos de transparência nos gastos públicos. O eleitor se estiver mesmo decidido buscar informações sobre os candidatos, elas estão disponíveis.
REPÓRTER: O projeto do senador Cristovam Buarque, que identifica o candidato ficha-suja na propaganda eleitoral, está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Se aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados.
LOC: SENADORES DESTACAM O AVANÇO DA LEI QUE TENTA IMPEDIR QUE POLÍTICOS CONDENADOS NA JUSTIÇA DISPUTEM AS ELEIÇÕES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Com base na Lei da Ficha Limpa, o Ministério Público Eleitoral negou o registro de 497 candidatos às eleições de outubro. Esses políticos tiveram condenação em segunda instância por terem tido as contas rejeitadas. Mas de um total de 25 mil candidaturas apresentadas, os procuradores solicitaram a impugnação de 4.115. Apesar de defender a Lei da Ficha Limpa, o senador Cristovam Buarque do PDT do Distrito Federal questionou a sua efetividade ao lembrar que os condenados podem recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral e até ao Tribunal Superior Eleitoral. Nesse período, os políticos fichas-sujas continuam na disputa. Para corrigir essa falha, Cristovam Buarque apresentou um projeto que prevê a identificação no horário eleitoral de que aquele candidato tem pendências na justiça.
(Cristovam) Quando o candidato declarado pela Justiça ficha-suja consegue ser candidato porque a declaração foi posterior à sua inscrição como candidato, então nas propagandas desse candidato, apareceria escrito “esse candidato foi declarado ficha-suja”. O eleitor se quiser votar vota nele sabendo que a Justiça já fez a sua declaração.
REPÓRTER: Ao lamentar a demora da justiça para concluir o julgamento dos candidatos fichas-sujas, o senador João Capiberibe do PSB do Amapá sugeriu que o eleitor busque informações sobre o político antes da votação.
(Capiberibe) Hoje há muito mais informação do que havia no passado sobre a vida de cada candidato, principalmente daqueles que já exerceram a função pública. Há os mecanismos de transparência nos gastos públicos. O eleitor se estiver mesmo decidido buscar informações sobre os candidatos, elas estão disponíveis.
REPÓRTER: O projeto do senador Cristovam Buarque, que identifica o candidato ficha-suja na propaganda eleitoral, está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Se aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados.