CE discute situação financeira de clubes de futebol
LOC: A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DISCUTIU NESTA QUINTA-FEIRA A SITUAÇÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS E TAMBÉM O CALENDÁRIO DO FUTEBOL NACIONAL.
LOC: REPRESENTANTES DO GOVERNO, DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL E DE ATLETAS PARTICIPARAM DA AUDIÊNCIA PÚBLICA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: Os próprios jogadores iniciaram no ano passado um movimento para tentar melhorar o futebol brasileiro. Batizado de Bom Senso Futebol Clube, os atletas pediam mudanças no calendário, com mais jogos para clubes menores e menos partidas para os grandes clubes; transparência e responsabilidade financeira para os cartolas e conforto e segurança para os torcedores. O goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, pediu um apoio maior da CBF para os clubes e mais poder para os atletas. Já o representante da Confederação Brasileira de Futebol, Vilson de Andrade, disse que a instituição tem auxiliado os clubes e reclamou que a lei impede a renovação na gerência do futebol. O representante do Ministério do Esporte, Sérgio Velloso, entretanto, afirmou que basta uma mudança nos estatutos da CBF e das federações para que os mesmos cartolas não continuem indefinidamente no poder. O jornalista da ESPN, Mauro Cezar Pereira, reclamou que com as regras atuais, é impossível renovar a administração do futebol.
(MAURO): O futebol brasileiro está nas mãos de um grupo de pessoas. são as 27 federações, 20 clubes, que muitas vezes são subservientes à federação, não enfrentam a CBF, mesmo quando são prejudicados. E o futebol brasileiro não sai do lugar, está estacionado no lugar.
(REPÓRTER): Mauro Cezar destacou que enquanto um jogo de segunda divisão na Inglaterra leva 90 mil pessoas a um estádio, aqui a primeira divisão raramente tem públicos superiores a 20 mil. O senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, anunciou ao final do debate que vai abraçar uma das sugestões apresentadas pelos jogadores.
(RANDOLFE): Estaremos apresentando hoje iniciativa legislativa que debatemos junto com o bom senso, que determina a criação de um entidade de direito privado de interesse público composta por atletas, entidades de representação do ministério do desporto, que monitore e fiscalize atividades de entidades de prática desportiva.
(REPÓRTER): O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, pediu apoio a proposta de mudança na Constituição que ele apresentou em 2012 que limita a autonomia de entidades desportivas e associações. O objetivo é evitar eleições ou reeleições de dirigentes associados à prática de crimes como sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, sem contar incompetência gerencial.
LOC: REPRESENTANTES DO GOVERNO, DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL E DE ATLETAS PARTICIPARAM DA AUDIÊNCIA PÚBLICA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: Os próprios jogadores iniciaram no ano passado um movimento para tentar melhorar o futebol brasileiro. Batizado de Bom Senso Futebol Clube, os atletas pediam mudanças no calendário, com mais jogos para clubes menores e menos partidas para os grandes clubes; transparência e responsabilidade financeira para os cartolas e conforto e segurança para os torcedores. O goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, pediu um apoio maior da CBF para os clubes e mais poder para os atletas. Já o representante da Confederação Brasileira de Futebol, Vilson de Andrade, disse que a instituição tem auxiliado os clubes e reclamou que a lei impede a renovação na gerência do futebol. O representante do Ministério do Esporte, Sérgio Velloso, entretanto, afirmou que basta uma mudança nos estatutos da CBF e das federações para que os mesmos cartolas não continuem indefinidamente no poder. O jornalista da ESPN, Mauro Cezar Pereira, reclamou que com as regras atuais, é impossível renovar a administração do futebol.
(MAURO): O futebol brasileiro está nas mãos de um grupo de pessoas. são as 27 federações, 20 clubes, que muitas vezes são subservientes à federação, não enfrentam a CBF, mesmo quando são prejudicados. E o futebol brasileiro não sai do lugar, está estacionado no lugar.
(REPÓRTER): Mauro Cezar destacou que enquanto um jogo de segunda divisão na Inglaterra leva 90 mil pessoas a um estádio, aqui a primeira divisão raramente tem públicos superiores a 20 mil. O senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, anunciou ao final do debate que vai abraçar uma das sugestões apresentadas pelos jogadores.
(RANDOLFE): Estaremos apresentando hoje iniciativa legislativa que debatemos junto com o bom senso, que determina a criação de um entidade de direito privado de interesse público composta por atletas, entidades de representação do ministério do desporto, que monitore e fiscalize atividades de entidades de prática desportiva.
(REPÓRTER): O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, pediu apoio a proposta de mudança na Constituição que ele apresentou em 2012 que limita a autonomia de entidades desportivas e associações. O objetivo é evitar eleições ou reeleições de dirigentes associados à prática de crimes como sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, sem contar incompetência gerencial.
