Base do governo adia votação do projeto que reduz juros da dívida
LOC: A PEDIDO DO GOVERNO, A BASE ALIADA ADIA A VOTAÇÃO DO PROJETO QUE REDUZ OS JUROS DA DÍVIDA DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS COM A UNIÃO.
LOC: A EQUIPE ECONÔMICA ARGUMENTA QUE O MOMENTO NÃO É O PROPÍCIO PELO CENÁRIO INTERNACIONAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) No apelo feito aos líderes do Senado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentou que aprovação do projeto pode comprometer o grau de confiança dos investidores no Brasil. Ele concorda substituir o IGP-DI mais 6 ou 9% ao ano pela Taxa Selic ou pela inflação mais 4%, prevalecendo o menor valor. Mas Mantega se mostrou contrário ao desconto dívida acumulada.
(Guido Mantega) Qualquer lei que nesse momento possa dar a entender que possa haver um não cumprimento desses compromissos de melhoria fiscal não deve ser aprovada.
(Repórter) A base aliada rejeitou o requerimento do senador Randolfe Rodrigues do PSOL para que o projeto fosse votado nessa quarta-feira. Por ter recebido sugestões de mudanças, a proposta será analisada agora pelas Comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos sob protestos de diversos senadores, incluindo Randolfe.
(Randolfe Rodrigues) Não é o projeto perfeito ou ideal para resolver a agiotagem que os estados brasileiros têm sido vítimas. Mas é luz de lamparina na noite dos desesperados. Não aceitaremos que o mercado, que as agências de risco internacionais, que definem seus lucros lá na Europa, venham determinar aqui o vamos fazer.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, explicou que no prazo de 15 dias úteis o projeto será votado pelo Plenário.
(Renan Calheiros) Se isso não ocorrer, quero assumir o compromisso que traremos a matéria para o Plenário. Essa matéria não tem divergência com o mérito. Os estados endividados não podem pagar essa taxa de juros escorchante.
(Repórter) Hoje, as dívidas dos estados com a União somam mais de R$ 400 bilhões e as dos municípios ultrapassam R$ 68 bilhões.
LOC: A EQUIPE ECONÔMICA ARGUMENTA QUE O MOMENTO NÃO É O PROPÍCIO PELO CENÁRIO INTERNACIONAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) No apelo feito aos líderes do Senado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentou que aprovação do projeto pode comprometer o grau de confiança dos investidores no Brasil. Ele concorda substituir o IGP-DI mais 6 ou 9% ao ano pela Taxa Selic ou pela inflação mais 4%, prevalecendo o menor valor. Mas Mantega se mostrou contrário ao desconto dívida acumulada.
(Guido Mantega) Qualquer lei que nesse momento possa dar a entender que possa haver um não cumprimento desses compromissos de melhoria fiscal não deve ser aprovada.
(Repórter) A base aliada rejeitou o requerimento do senador Randolfe Rodrigues do PSOL para que o projeto fosse votado nessa quarta-feira. Por ter recebido sugestões de mudanças, a proposta será analisada agora pelas Comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos sob protestos de diversos senadores, incluindo Randolfe.
(Randolfe Rodrigues) Não é o projeto perfeito ou ideal para resolver a agiotagem que os estados brasileiros têm sido vítimas. Mas é luz de lamparina na noite dos desesperados. Não aceitaremos que o mercado, que as agências de risco internacionais, que definem seus lucros lá na Europa, venham determinar aqui o vamos fazer.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, explicou que no prazo de 15 dias úteis o projeto será votado pelo Plenário.
(Renan Calheiros) Se isso não ocorrer, quero assumir o compromisso que traremos a matéria para o Plenário. Essa matéria não tem divergência com o mérito. Os estados endividados não podem pagar essa taxa de juros escorchante.
(Repórter) Hoje, as dívidas dos estados com a União somam mais de R$ 400 bilhões e as dos municípios ultrapassam R$ 68 bilhões.