CRE debate integração energética entre países da América Latina
LOC: AS PERSPECTIVAS DE INTEGRAÇÃO ELÉTRICA DO BRASIL COM OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA FOI O TEMA DE DEBATE NESTA QUINTA-FEIRA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO, SENADOR RICARDO FERRAÇO, DO PMDB DO ESPÍRITO SANTO, PEDIU MAIS RAPIDEZ NA EXECUÇÃO DE PROJETOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA. REPORTER NARA FERREIRA:
TEC: O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, afirmou que a integração regional oferece viabilidade econômica para a construção e comercialização de energia tanto para o Brasil quanto para as nações vizinhas
(FERRAÇO): Cabe ao Brasil liderar essa iniciativa e prover as condições econômico financeiras para que de forma conjunta possamos trabalhar no sentido de dotar os instrumentos capazes de aproveitar o enorme potencial energético que o nosso continente possui.
(REP) O Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães sugeriu mais participação do BNDES e reclamou de falta de interação entre a política externa do Brasil e instituições ou empresas brasileiras:
(SAMUEL) há entidades não sintonizadas com a política externa brasileira, e isso é algo grave porque retira unidade, retira coerência das polícias, estamos aqui preocupados com a integração energética e, no entanto, não importamos petróleo nem do Equador nem da Venezuela.
(REP) Luis Eduardo Melin, diretor internacional do BNDES, afirmou que o banco tem ajudado no esforço de integração energética:
(LUIS EDUARDO) estamos falando de desembolsos ao longo de dez anos da ordem de 9 bilhões de dólares para financiar exportações brasileiras na região, sendo que desse total um terço disso, cerca de 3 bilhões de dólares para projetos de integração energética, na área de geração transmissão distribuição de energia na região.
(REP) Altino Ventura, secretário do Ministério das Minas e Energia, lembrou que essa integração se faz principalmente através do gás natural, da energia hidrelétrica e dos sistemas de transmissão. E ressaltou a importância de bases jurídicas, com assinatura de acordos internacionais.
(ALTINO) nós podemos ser auto-suficientes durante longos períodos e, portanto, ter uma segurança no nosso continente muito forte porque temos as nossas condições.
(REP) Segundo ele, nos últimos doze anos foram instalados 7 mil megawatts de energia por ano no continente. E serão necessários mais 8 mil megawatts por ano nos próximos dez anos.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO, SENADOR RICARDO FERRAÇO, DO PMDB DO ESPÍRITO SANTO, PEDIU MAIS RAPIDEZ NA EXECUÇÃO DE PROJETOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA. REPORTER NARA FERREIRA:
TEC: O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, afirmou que a integração regional oferece viabilidade econômica para a construção e comercialização de energia tanto para o Brasil quanto para as nações vizinhas
(FERRAÇO): Cabe ao Brasil liderar essa iniciativa e prover as condições econômico financeiras para que de forma conjunta possamos trabalhar no sentido de dotar os instrumentos capazes de aproveitar o enorme potencial energético que o nosso continente possui.
(REP) O Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães sugeriu mais participação do BNDES e reclamou de falta de interação entre a política externa do Brasil e instituições ou empresas brasileiras:
(SAMUEL) há entidades não sintonizadas com a política externa brasileira, e isso é algo grave porque retira unidade, retira coerência das polícias, estamos aqui preocupados com a integração energética e, no entanto, não importamos petróleo nem do Equador nem da Venezuela.
(REP) Luis Eduardo Melin, diretor internacional do BNDES, afirmou que o banco tem ajudado no esforço de integração energética:
(LUIS EDUARDO) estamos falando de desembolsos ao longo de dez anos da ordem de 9 bilhões de dólares para financiar exportações brasileiras na região, sendo que desse total um terço disso, cerca de 3 bilhões de dólares para projetos de integração energética, na área de geração transmissão distribuição de energia na região.
(REP) Altino Ventura, secretário do Ministério das Minas e Energia, lembrou que essa integração se faz principalmente através do gás natural, da energia hidrelétrica e dos sistemas de transmissão. E ressaltou a importância de bases jurídicas, com assinatura de acordos internacionais.
(ALTINO) nós podemos ser auto-suficientes durante longos períodos e, portanto, ter uma segurança no nosso continente muito forte porque temos as nossas condições.
(REP) Segundo ele, nos últimos doze anos foram instalados 7 mil megawatts de energia por ano no continente. E serão necessários mais 8 mil megawatts por ano nos próximos dez anos.