Cardozo diz que continuará em busca de conciliação entre índios e produtores
LOC: A DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E OS CONFLITOS ENTRE ÍNDIOS E PRODUTORES RURAIS FORAM TEMA DE UM DEBATE NA COMISSÃO DE AGRICULTURA NESTA QUINTA-FEIRA.
LOC: O MINISTRO DA JUSTIÇA, JOSÉ EDUARDO CARDOZO, AFIRMOU QUE CONTINUARÁ TENTANDO A CONCILIAÇÃO, MAS SENADORES ALERTAM PARA O AUMENTO DA VIOLÊNCIA NO CAMPO, PRINCIPALMENTE EM MATO GROSSO DO SUL. A REPORTAGEM É DE MARCELA DINIZ:
TEC: Depois de três convites não atendidos, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, teve de ser convocado para debater a demarcação de terras indígenas na Comissão de Agricultura do Senado. O senador Ruben Figueiró, do PSDB, criticou a demora do governo em agir no momento em que os conflitos entre produtores e indígenas ficam cada vez mais violentos, principalmente em seu estado, o Mato Grosso do Sul:
(FIGUEIRÓ) Estamos há exatos 9 dias do prazo final concedido pelos produtores sul-matogrossenses para a reação. Os índios, por seu lado, mandam avisar que não negociarão mais com ninguém, e prevêem uma tragédia anunciada no Mato Grosso do Sul.
(REPÓRTER) De acordo com Waldemir Moka, do PMDB, 80 propriedades rurais foram invadidas por índios em de Mato Grosso do Sul nos últimos meses. Kátia Abreu, do PMDB de Tocantins, que é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, acusou o ministro da justiça de omissão e teve apoio de produtores rurais que acompanhavam o debate:
(KÁTIA) Vocês vão assumir as responsabilidades das mortes que vierem do campo. Principalmente o sr. Eduardo Cardozo, omisso!
(REPÓRTER) Uma das áreas de conflito violento é a Fazenda Buritis, em Sidrolândia, a 70km de Campo Grande. O senador Delcídio Amaral, do PT sul-matogrossense, cobrou agilidade do governo na decisão sobre o pagamento de indenização aos produtores rurais que vivem nessa região. José Eduardo Cardozo disse que o governo federal está disposto a negociar as indenizações e afirmou, também, que as denúncias de invasão indígena serão apuradas e que, nas ações de demarcação, o governo buscará a conciliação:
(CARDOZO) O que é ilícito será apurado e punido. Agora, o que é interesse legítimo, em que pessoas têm a legítima expectativa de viver na terra que viveram e tem títulos para isso, onde há indígenas que tem legítimo interesse que, pela Constituição lhes foi outorgado, de que a terra seja demarcada, nós vamos buscar, no limite das possibilidades, conciliar.
(REPÓRTER) Os senadores da comissão de Agricultura criticam a falta de regras claras para as demarcações.
LOC: O MINISTRO DA JUSTIÇA, JOSÉ EDUARDO CARDOZO, AFIRMOU QUE CONTINUARÁ TENTANDO A CONCILIAÇÃO, MAS SENADORES ALERTAM PARA O AUMENTO DA VIOLÊNCIA NO CAMPO, PRINCIPALMENTE EM MATO GROSSO DO SUL. A REPORTAGEM É DE MARCELA DINIZ:
TEC: Depois de três convites não atendidos, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, teve de ser convocado para debater a demarcação de terras indígenas na Comissão de Agricultura do Senado. O senador Ruben Figueiró, do PSDB, criticou a demora do governo em agir no momento em que os conflitos entre produtores e indígenas ficam cada vez mais violentos, principalmente em seu estado, o Mato Grosso do Sul:
(FIGUEIRÓ) Estamos há exatos 9 dias do prazo final concedido pelos produtores sul-matogrossenses para a reação. Os índios, por seu lado, mandam avisar que não negociarão mais com ninguém, e prevêem uma tragédia anunciada no Mato Grosso do Sul.
(REPÓRTER) De acordo com Waldemir Moka, do PMDB, 80 propriedades rurais foram invadidas por índios em de Mato Grosso do Sul nos últimos meses. Kátia Abreu, do PMDB de Tocantins, que é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, acusou o ministro da justiça de omissão e teve apoio de produtores rurais que acompanhavam o debate:
(KÁTIA) Vocês vão assumir as responsabilidades das mortes que vierem do campo. Principalmente o sr. Eduardo Cardozo, omisso!
(REPÓRTER) Uma das áreas de conflito violento é a Fazenda Buritis, em Sidrolândia, a 70km de Campo Grande. O senador Delcídio Amaral, do PT sul-matogrossense, cobrou agilidade do governo na decisão sobre o pagamento de indenização aos produtores rurais que vivem nessa região. José Eduardo Cardozo disse que o governo federal está disposto a negociar as indenizações e afirmou, também, que as denúncias de invasão indígena serão apuradas e que, nas ações de demarcação, o governo buscará a conciliação:
(CARDOZO) O que é ilícito será apurado e punido. Agora, o que é interesse legítimo, em que pessoas têm a legítima expectativa de viver na terra que viveram e tem títulos para isso, onde há indígenas que tem legítimo interesse que, pela Constituição lhes foi outorgado, de que a terra seja demarcada, nós vamos buscar, no limite das possibilidades, conciliar.
(REPÓRTER) Os senadores da comissão de Agricultura criticam a falta de regras claras para as demarcações.
