Congresso deve aprovar devolução do mandato a Jango nesta quarta-feira
LOC: O PLENÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL DEVE APROVAR NESTA QUARTA-FEIRA PROJETO QUE DEVOLVE MANDATO DE PRESIDENTE A JOÃO GOULART.
LOC: NA SESSÃO DESSA TERÇA-FEIRA, DEPUTADOS E SENADORES APRECIARAM VETOS PRESIDENCIAIS. A REPORTAGEM É DE HERICA CHRISTIAN.
(Repórter) Por uma manobra regimental, o deputado Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro, conseguiu adiar para esta quarta-feira a votação do projeto que anula a sessão do Congresso Nacional de abril de 1964 que destituiu João Goulart do cargo de presidente da República. Contrário à proposta, Bolsonaro, que é do Exército, nega a existência do golpe militar. Um dos autores do projeto, senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, afirmou que o adiamento não vai impedir a aprovação da devolução do mandato de Jango.
(Randolfe Rodrigues) O presidente Goulart esperou 50 anos para que esta reparação histórica ocorresse. Não tardará para que a Justiça chegue. É uma questão de horas, há um acordo com a ampla maioria para que isso ocorra.
(Repórter) O senador Pedro Simon, do PMDB gaúcho, que assinou o projeto, minimizou a atitude de Bolsonaro.
(Pedro Simon) Acho que ele exerceu o papel dele. Amanhã, não tem problema porque será votado. E o presidente do Senado resolveu deixar para amanhã e vamos votar amanhã.
(Repórter) presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, argumentou que o pedido era regimental. Ele anunciou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 também será votada nesta quarta-feira.
(Renan Calheiros) A sessão foi remarcada para amanhã. Convocada desde já. Faço um apelo para que tenhamos uma presença maciça e que possamos deliberar sobre todos os itens que continuam na pauta.
(Repórter) Na mesma sessão, a base foi mobilizada para manter os vetos a seis leis. Entre eles estão o que liberava o porte de arma para agentes prisionais e o que previa a contratação de seguro de vida e acidentes para os vaqueiros. Apesar da vitória do governo, o vice-líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, ponderou que ainda é melhor o Congresso dar a palavra final sobre os vetos.
(Alvaro Dias) É importante que o Congresso cumpra a Constituição. Antes não cumpria. Nós agora pelo menos estamos deliberando sobre vetos. Temos uma realidade aqui, a menor oposição numericamente. O rolo compressor do governo esmaga mesmo. REP: O Plenário deve aprovar nesta quarta-feira a liberação de recursos extraordinários para diversos Ministérios.
LOC: NA SESSÃO DESSA TERÇA-FEIRA, DEPUTADOS E SENADORES APRECIARAM VETOS PRESIDENCIAIS. A REPORTAGEM É DE HERICA CHRISTIAN.
(Repórter) Por uma manobra regimental, o deputado Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro, conseguiu adiar para esta quarta-feira a votação do projeto que anula a sessão do Congresso Nacional de abril de 1964 que destituiu João Goulart do cargo de presidente da República. Contrário à proposta, Bolsonaro, que é do Exército, nega a existência do golpe militar. Um dos autores do projeto, senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, afirmou que o adiamento não vai impedir a aprovação da devolução do mandato de Jango.
(Randolfe Rodrigues) O presidente Goulart esperou 50 anos para que esta reparação histórica ocorresse. Não tardará para que a Justiça chegue. É uma questão de horas, há um acordo com a ampla maioria para que isso ocorra.
(Repórter) O senador Pedro Simon, do PMDB gaúcho, que assinou o projeto, minimizou a atitude de Bolsonaro.
(Pedro Simon) Acho que ele exerceu o papel dele. Amanhã, não tem problema porque será votado. E o presidente do Senado resolveu deixar para amanhã e vamos votar amanhã.
(Repórter) presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, argumentou que o pedido era regimental. Ele anunciou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 também será votada nesta quarta-feira.
(Renan Calheiros) A sessão foi remarcada para amanhã. Convocada desde já. Faço um apelo para que tenhamos uma presença maciça e que possamos deliberar sobre todos os itens que continuam na pauta.
(Repórter) Na mesma sessão, a base foi mobilizada para manter os vetos a seis leis. Entre eles estão o que liberava o porte de arma para agentes prisionais e o que previa a contratação de seguro de vida e acidentes para os vaqueiros. Apesar da vitória do governo, o vice-líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, ponderou que ainda é melhor o Congresso dar a palavra final sobre os vetos.
(Alvaro Dias) É importante que o Congresso cumpra a Constituição. Antes não cumpria. Nós agora pelo menos estamos deliberando sobre vetos. Temos uma realidade aqui, a menor oposição numericamente. O rolo compressor do governo esmaga mesmo. REP: O Plenário deve aprovar nesta quarta-feira a liberação de recursos extraordinários para diversos Ministérios.
