Senadores divergem sobre percentual de recursos para a saúde — Rádio Senado

Senadores divergem sobre percentual de recursos para a saúde

LOC: SENADORES DIVERGEM SOBRE PERCENTUAL DE AUMENTO DE RECURSOS PARA A SAÚDE EM PEC DO ORÇAMENTO IMPOSITIVO. 

LOC: A VOTAÇÃO EM SEGUNDO TURNO ESTÁ PREVISTA PARA OS PRÓXIMOS DIAS EM PLENÁRIO. REPÓRTER NILO BAIRROS: 

(Repórter) A proposta, já aprovada em primeiro turno, obriga o governo a executar as emendas parlamentares ao Orçamento até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida da União. Também prevê que metade do valor das emendas deverá ser destinada a serviços de saúde. Mas uma emenda apresentada pelo senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, divide a opinião dos colegas em plenário. Ela aumenta o percentual de investimento por parte do governo. Pelo texto atual, o Executivo se compromete a aumentar o repasse de recursos para o setor, nos próximos quatro anos, até chegar em 2018 com a aplicação de 15% da receita corrente líquida da União. De acordo com a emenda, esse percentual deve chegar a 18%, o que não agrada as lideranças governistas. Cícero Lucena lembrou que essa é uma reivindicação do movimento social e cobrou coerência do governo para fortalecer a área da saúde: 

(Cícero Lucena) O discurso tem que coincidir com a prática e a prática é o voto para garantir os 18% para a saúde. 

(Repórter) Mas o governo já definiu que, na falta de acordo, vale o voto em plenário. O senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, argumentou que, ao negociar o texto, o governo foi ao limite para aumentar os recursos para a saúde: Romero Jucá - Apesar de ser uma emenda positiva, fica fora da condição operacional do governo federal. O governo federal já está ampliando de 11 para 15% a receita corrente líquida para a saúde, portanto já está havendo um aumento substancial. Então esse aumento a mais ficará para um outro momento. 

(Repórter) Além do orçamento impositivo, o plenário tem como destaque na semana a votação da proposta que prevê o voto aberto em todas as decisões legislativas no país. Novamente, há divergências. Parte dos senadores quer o voto aberto generalizado, mas outra parte defende exceções, como nos casos de escolha de autoridades e de derrubada de vetos presidenciais.
08/11/2013, 06h25 - ATUALIZADO EM 08/11/2013, 06h25
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