Especialistas pedem a senadores que mudem o Plano Nacional de Educação
LOC: ESPECIALISTAS PEDEM A SENADORES QUE MUDEM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
LOC: O PROJETO DEVERÁ SER VOTADO NO INÍCIO DE NOVEMBRO PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO.
(Repórter) Entre as metas do PNE para os próximos dez anos estão a oferta de vagas da creche a universidade e a capacitação de professores. O presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação, José Rezende, afirmou que o desafio da proposta será ampliar os recursos públicos para o setor. Ele citou que a mensalidade de um estudante da rede particular equivale à verba de um ano de um aluno da escola pública. O representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Sergei Soares, afirmou que o Plano tem metas ambiciosas que precisam ser viabilizadas.
(Sergei Soares) O que a gente precisaria é os meios que estão no plano darem uma melhorada para estarem no nível de ambição das metas. Ou seja, para cada uma dessas metas estabelecer mais meios, meios financeiros e de gestão.
(Repórter) Já os representantes do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, fizeram um apelo para que os senadores modifiquem a proposta do PNE aprovada pelas Comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça.
(Daniel) A nossa defesa é que a Comissão de Educação retome e aperfeiçoe o texto da Câmara. O que aconteceu na CAE e de CCJ do Senado foi a desresponsabilização do estado em relação à política de educação, especialmente a desresponsabilização da União. Sem a participação da União não conseguiremos atingir uma educação de qualidade.
(Repórter) O relator do PNE, senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, antecipou que fará mudanças ao projeto.
(Alvaro Dias) Vemos necessidades que as mudanças ocorram, não só em relação ao projeto que veio da Câmara, mas sobretudo em relação àquilo que se estabeleceu na CAE e na CCJ do Senado. Houve um retrocesso nessas duas Comissões em relação ao texto da Câmara. Houve um avanço na Câmara em relação ao Executivo e houve um retrocesso no Senado.
(Repórter) O presidente da Comissão de Educação, senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, quer votar o PNE no início de novembro. Até lá, serão realizadas mais algumas audiências públicas.
LOC: O PROJETO DEVERÁ SER VOTADO NO INÍCIO DE NOVEMBRO PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO.
(Repórter) Entre as metas do PNE para os próximos dez anos estão a oferta de vagas da creche a universidade e a capacitação de professores. O presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação, José Rezende, afirmou que o desafio da proposta será ampliar os recursos públicos para o setor. Ele citou que a mensalidade de um estudante da rede particular equivale à verba de um ano de um aluno da escola pública. O representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Sergei Soares, afirmou que o Plano tem metas ambiciosas que precisam ser viabilizadas.
(Sergei Soares) O que a gente precisaria é os meios que estão no plano darem uma melhorada para estarem no nível de ambição das metas. Ou seja, para cada uma dessas metas estabelecer mais meios, meios financeiros e de gestão.
(Repórter) Já os representantes do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, fizeram um apelo para que os senadores modifiquem a proposta do PNE aprovada pelas Comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça.
(Daniel) A nossa defesa é que a Comissão de Educação retome e aperfeiçoe o texto da Câmara. O que aconteceu na CAE e de CCJ do Senado foi a desresponsabilização do estado em relação à política de educação, especialmente a desresponsabilização da União. Sem a participação da União não conseguiremos atingir uma educação de qualidade.
(Repórter) O relator do PNE, senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, antecipou que fará mudanças ao projeto.
(Alvaro Dias) Vemos necessidades que as mudanças ocorram, não só em relação ao projeto que veio da Câmara, mas sobretudo em relação àquilo que se estabeleceu na CAE e na CCJ do Senado. Houve um retrocesso nessas duas Comissões em relação ao texto da Câmara. Houve um avanço na Câmara em relação ao Executivo e houve um retrocesso no Senado.
(Repórter) O presidente da Comissão de Educação, senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, quer votar o PNE no início de novembro. Até lá, serão realizadas mais algumas audiências públicas.
