Comissão vai analisar fontes de financiamento para segurança pública
LOC: O SENADO INSTALOU NESTA QUARTA-FEIRA A COMISSÃO TEMPORÁRIA QUE VAI PROPOR SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO PARA A SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL.
LOC: SEGUNDO O RELATOR, SENADOR PEDRO TAQUES, DO PDT DE MATO GROSSO, ALÉM DE DEFINIR RECURSOS PARA A ÁREA, A COMISSÃO DEVE ESTABELECER O PAPEL DE CADA UNIDADE FEDERADA NO COMBATE À VIOLÊNCIA. REPÓRTER PAULA GROBA.
TÉC: O Mapa da Violência de 2013, realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, mostra que o Brasil mantém altas taxas de homicídios. São 20,4 mortes a cada cem mil habitantes, o que coloca o país em oitavo lugar entre os que apresentam os piores índices de assassinatos, num ranking de cem nações. Ao instalar a comissão temporária que vai propor soluções para o financiamento da Segurança Pública, o presidente Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, cujo estado foi considerado o mais violento do país pelo estudo, afirmou que o modelo brasileiro para o setor está esgotado e não atende mais à realidade brasileira.
(Renan) Carecemos com urgência de um novo modelo de segurança pública com organicidade e com fonte de financiamento. Precisamos de definições claras de competências e principalmente do financiamento. Continuo defendendo a proibição de contingenciamento de verbas destinadas à segurança.
(Repórter) O relator da comissão, senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, afirmou que o colegiado deve repensar o sistema de segurança brasileiro e definir o envolvimento de cada unidade federada no tema.
(TAQUES) Nós precisamos de menos discurso e mais recurso. Não se faz segurança sem recurso. Precisamos repensar o sistema de segurança no Brasil. Segurança não pode ser sinônimo só de polícia. Segurança é muito mais que polícia. É lógico que nós temos que pensar nas relações da Polícia Civil com a Polícia Militar e encontrar na Constituição - se isso não for possível até com alterações constitucionais - o papel de cada unidade federada: Os estados, a União e os municípios nesse tema.
(Repórter) A comissão reunirá oito senadores que vão analisar todos os projetos que estão em análise no Senado sobre o tema, além de propor novas medidas. O presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, afirmou que o grupo deve concluir os trabalhos em 90 dias. A primeira reunião do colegiado deve ocorrer na próxima semana.
LOC: SEGUNDO O RELATOR, SENADOR PEDRO TAQUES, DO PDT DE MATO GROSSO, ALÉM DE DEFINIR RECURSOS PARA A ÁREA, A COMISSÃO DEVE ESTABELECER O PAPEL DE CADA UNIDADE FEDERADA NO COMBATE À VIOLÊNCIA. REPÓRTER PAULA GROBA.
TÉC: O Mapa da Violência de 2013, realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, mostra que o Brasil mantém altas taxas de homicídios. São 20,4 mortes a cada cem mil habitantes, o que coloca o país em oitavo lugar entre os que apresentam os piores índices de assassinatos, num ranking de cem nações. Ao instalar a comissão temporária que vai propor soluções para o financiamento da Segurança Pública, o presidente Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, cujo estado foi considerado o mais violento do país pelo estudo, afirmou que o modelo brasileiro para o setor está esgotado e não atende mais à realidade brasileira.
(Renan) Carecemos com urgência de um novo modelo de segurança pública com organicidade e com fonte de financiamento. Precisamos de definições claras de competências e principalmente do financiamento. Continuo defendendo a proibição de contingenciamento de verbas destinadas à segurança.
(Repórter) O relator da comissão, senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, afirmou que o colegiado deve repensar o sistema de segurança brasileiro e definir o envolvimento de cada unidade federada no tema.
(TAQUES) Nós precisamos de menos discurso e mais recurso. Não se faz segurança sem recurso. Precisamos repensar o sistema de segurança no Brasil. Segurança não pode ser sinônimo só de polícia. Segurança é muito mais que polícia. É lógico que nós temos que pensar nas relações da Polícia Civil com a Polícia Militar e encontrar na Constituição - se isso não for possível até com alterações constitucionais - o papel de cada unidade federada: Os estados, a União e os municípios nesse tema.
(Repórter) A comissão reunirá oito senadores que vão analisar todos os projetos que estão em análise no Senado sobre o tema, além de propor novas medidas. O presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, afirmou que o grupo deve concluir os trabalhos em 90 dias. A primeira reunião do colegiado deve ocorrer na próxima semana.