PSOL entra com ação na justiça para suspender primeiro leilão do pré-sal
LOC: O PSOL ENTROU COM UMA AÇÃO POPULAR NA JUSTIÇA FEDERAL PEDINDO A SUSPENSÃO DO PRIMEIRO LEILÃO DO PRÉ-SAL.
LOC: PARA O LÍDER DO PT, A INICIATIVA COMPROMETE A DISPUTA PELO CAMPO DE LIBRA MARCADA PARA OUTUBRO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A direção do PSOL apresentou à Justiça Federal do Distrito Federal uma ação popular solicitando o adiamento do leilão do Campo de Libra. A escolha das empresas que vão explorar os primeiros blocos de petróleo localizados na camada pré-sal pelo modelo de partilha, que garantirá mais recursos para a União, está marcada para o dia 21 de outubro. O líder do PSOL, senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, argumentou que há falhas técnicas no edital do leilão do Campo de Libra, que foram agravadas pelas denúncias de que a Petrobras foi alvo de espionagem pelos Estados Unidos. Segundo o senador, o leilão não precisa ter uma data definida.
(Randolfe Rodrigues) A expectativa é utilizarmos todos os mecanismos para que esse leilão não seja realizado. A espionagem pela qual o Brasil foi vítima, pela qual a nossa empresa de petróleo, que é fonte de dados do petróleo brasileiro, foi vítima são causas mais que suficientes para que tenhamos a cautela nacional para não entregarmos esse bilhete premiado a quem quer que seja.
(Repórter) O líder do PT, senador Wellington Dias, do Piauí, defende que o leilão do Campo de Libra seja realizado em outubro. Ele reiterou que as empresas interessadas na disputa tiveram acesso às mesmas informações. Ele destacou ainda o fato de a Agência Nacional do Petróleo e a própria Petrobras terem negado a possibilidade de espionagem nos bancos de dados referentes ao leilão.
(Wellington Dias) Todas as informações foram escancaradamente divulgadas. Acho que essa situação vai agradar os especuladores. Isso gera insegurança ao ponto de algumas empresas por insegurança não participarem do leilão. Muitas vezes, as pessoas vão colocar um preço no leilão mais baixo, quando poderia ser muito maior, alegando insegurança. É lamentável.
(Repórter) Além da ação popular, Randolfe Rodrigues assina um projeto de decreto legislativo com os senadores peemedebistas Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, e Roberto Requião, do Paraná, pedindo o adiamento do leilão do Campo de Libra.
LOC: PARA O LÍDER DO PT, A INICIATIVA COMPROMETE A DISPUTA PELO CAMPO DE LIBRA MARCADA PARA OUTUBRO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A direção do PSOL apresentou à Justiça Federal do Distrito Federal uma ação popular solicitando o adiamento do leilão do Campo de Libra. A escolha das empresas que vão explorar os primeiros blocos de petróleo localizados na camada pré-sal pelo modelo de partilha, que garantirá mais recursos para a União, está marcada para o dia 21 de outubro. O líder do PSOL, senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, argumentou que há falhas técnicas no edital do leilão do Campo de Libra, que foram agravadas pelas denúncias de que a Petrobras foi alvo de espionagem pelos Estados Unidos. Segundo o senador, o leilão não precisa ter uma data definida.
(Randolfe Rodrigues) A expectativa é utilizarmos todos os mecanismos para que esse leilão não seja realizado. A espionagem pela qual o Brasil foi vítima, pela qual a nossa empresa de petróleo, que é fonte de dados do petróleo brasileiro, foi vítima são causas mais que suficientes para que tenhamos a cautela nacional para não entregarmos esse bilhete premiado a quem quer que seja.
(Repórter) O líder do PT, senador Wellington Dias, do Piauí, defende que o leilão do Campo de Libra seja realizado em outubro. Ele reiterou que as empresas interessadas na disputa tiveram acesso às mesmas informações. Ele destacou ainda o fato de a Agência Nacional do Petróleo e a própria Petrobras terem negado a possibilidade de espionagem nos bancos de dados referentes ao leilão.
(Wellington Dias) Todas as informações foram escancaradamente divulgadas. Acho que essa situação vai agradar os especuladores. Isso gera insegurança ao ponto de algumas empresas por insegurança não participarem do leilão. Muitas vezes, as pessoas vão colocar um preço no leilão mais baixo, quando poderia ser muito maior, alegando insegurança. É lamentável.
(Repórter) Além da ação popular, Randolfe Rodrigues assina um projeto de decreto legislativo com os senadores peemedebistas Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, e Roberto Requião, do Paraná, pedindo o adiamento do leilão do Campo de Libra.
