Outros agentes atuaram na repressão durante regime militar
LOC: O ESTADO BRASILEIRO PERMITIU QUE OUTROS AGENTES ATUASSEM NA REPRESSÃO DOS CIDADÃOS DURANTE O REGIME MILITAR.
LOC: DURANTE AUDIÊNCIA NA SUBCOMISSÃO DA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA NESTA SEGUNDA, PARTICIPANTES AFIRMARAM QUE MILÍCIAS E GRUPOS ORGANIZADOS CONTARAM COM APOIO DO GOVERNO. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) A subcomissão discutiu os abusos dos agentes públicos durante a ditadura militar. Os participantes lembraram que muitos atos de repressão na ditadura foram conduzidos por milícias e grupos organizados com a permissão do Estado. Boa parte das vítimas do regime ainda não foi reconhecida pelas leis de anistia e pelas comissões de mortos e desaparecidos. São cidadãos sem filiação política, camponeses e indígenas, que viviam fora das áreas urbanas. O ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Claudio Fonteles, sugeriu que o Arquivo Nacional, onde estão os registros do período do regime militar, fossem disponibilizados em um centro em defesa da democracia.
(Claudio Fonteles) “Tinha que ser transformado em centro de pesquisa documental e permanente da democracia pra que as pessoas ali vão. Ali mergulhem ali conheçam usa historia e se lute pra que não mais aconteça porque você tem a vida dentro de si o seu conhecimento”
(Repórter) O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, presidente da Subcomissão Memória, Verdade e Justiça, frisou a importância do trabalho de pessoas que lutam para que a verdade sobre a ditadura de 64 venha a público.
(João Capiberibe) “para informar principalmente os mais jovens principalmente que nasceram e cresceram na ditadura. Acho da maior importância nosso acerto com o passado”.
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, lembrou que o Brasil foi o último dos países latino americanos que passaram por ditaduras a instituir sua Comissão da Verdade. Também participaram da audiência pública o procurador Federal dos Direitos do Cidadão Aurélio Rios; o pesquisador da Universidade de Brasília Fabio Borges da Silva; Gilney Viana, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; e Maria Eliana de Castro Pinheiro, do Comitê pela Verdade, Memória e Justiça do Distrito Federal.
LOC: DURANTE AUDIÊNCIA NA SUBCOMISSÃO DA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA NESTA SEGUNDA, PARTICIPANTES AFIRMARAM QUE MILÍCIAS E GRUPOS ORGANIZADOS CONTARAM COM APOIO DO GOVERNO. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) A subcomissão discutiu os abusos dos agentes públicos durante a ditadura militar. Os participantes lembraram que muitos atos de repressão na ditadura foram conduzidos por milícias e grupos organizados com a permissão do Estado. Boa parte das vítimas do regime ainda não foi reconhecida pelas leis de anistia e pelas comissões de mortos e desaparecidos. São cidadãos sem filiação política, camponeses e indígenas, que viviam fora das áreas urbanas. O ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Claudio Fonteles, sugeriu que o Arquivo Nacional, onde estão os registros do período do regime militar, fossem disponibilizados em um centro em defesa da democracia.
(Claudio Fonteles) “Tinha que ser transformado em centro de pesquisa documental e permanente da democracia pra que as pessoas ali vão. Ali mergulhem ali conheçam usa historia e se lute pra que não mais aconteça porque você tem a vida dentro de si o seu conhecimento”
(Repórter) O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, presidente da Subcomissão Memória, Verdade e Justiça, frisou a importância do trabalho de pessoas que lutam para que a verdade sobre a ditadura de 64 venha a público.
(João Capiberibe) “para informar principalmente os mais jovens principalmente que nasceram e cresceram na ditadura. Acho da maior importância nosso acerto com o passado”.
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, lembrou que o Brasil foi o último dos países latino americanos que passaram por ditaduras a instituir sua Comissão da Verdade. Também participaram da audiência pública o procurador Federal dos Direitos do Cidadão Aurélio Rios; o pesquisador da Universidade de Brasília Fabio Borges da Silva; Gilney Viana, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; e Maria Eliana de Castro Pinheiro, do Comitê pela Verdade, Memória e Justiça do Distrito Federal.
