Projeto que restringe direitos de novos partidos políticos divide opiniões
LOC: OS SENADORES DIVERGEM SOBRE O PROJETO QUE RESTRINGE DIREITOS DE NOVOS PARTIDOS POLÍTICOS.
LOC: A PROPOSTA APROVADA PELA CÃMARA DOS DEPUTADOS DEVE SER ENCAMINHADA PARA O SENADO NOS PRÓXIMOS DIAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN:
TÉC: O projeto que impede a transferência do tempo de rádio e TV e do Fundo Partidário para novas legendas que receberem deputados federais de outras siglas ainda não chegou ao Senado, mas revela divergências. O líder do PSB, senador Rodrigo Rollemberg do Distrito Federal, só aguarda o fim da votação da proposta pelos deputados nos próximos dias para recorrer ao Supremo Tribunal Federal a fim de impedir sua apreciação pelo Senado. Ele questionou a decisão do Congresso Nacional de aceitar a criação do PSD, partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que conseguiu tempo de TV e recursos do Fundo Partidário, e o recuo em relação ao Rede Sustentabilidade, legenda em fase de criação pela ex-senadora Marina Silva.
(Rollemberg) Estaremos tendo um atentado à Constituição no que se refere à livre organização partidária e construindo dois pesos e duas medidas. O PSD foi criado nesta legislatura. Não podemos admitir que a Rede também não tenha os mesmos direitos numa mesma legislatura.
REP: O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira de São Paulo, questionou o momento em que o projeto está sendo discutido.
(Aloysio) É um projeto oportunista. A única finalidade dele é impedir o surgimento do partido da Marina Silva, que teve 20% dos votos na eleição passada, e dificultar a candidatura do governador Eduardo Campos. É um projeto feito de caso pensado.
REP: O líder do PT, senador Wellington Dias, do Piauí, negou qualquer manobra dos partidos aliados na tentativa de barrar a criação da nova legenda. Segundo ele, havia um acordo para aprovação de uma Reforma Política neste primeiro semestre.
(Wellington) Havia um compromisso já antes da própria ex-senadora Marina apresentar a proposta da criação de um partido de até este semestre se fazer uma última tentativa de uma Reforma Política Eleitoral.
REP: Existem 30 partidos políticos no Brasil. O próprio Congresso Nacional aprovou uma lei de fidelidade partidária que permite que políticos troquem de legenda apenas nos casos de criação de uma nova sigla.
LOC: A PROPOSTA APROVADA PELA CÃMARA DOS DEPUTADOS DEVE SER ENCAMINHADA PARA O SENADO NOS PRÓXIMOS DIAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN:
TÉC: O projeto que impede a transferência do tempo de rádio e TV e do Fundo Partidário para novas legendas que receberem deputados federais de outras siglas ainda não chegou ao Senado, mas revela divergências. O líder do PSB, senador Rodrigo Rollemberg do Distrito Federal, só aguarda o fim da votação da proposta pelos deputados nos próximos dias para recorrer ao Supremo Tribunal Federal a fim de impedir sua apreciação pelo Senado. Ele questionou a decisão do Congresso Nacional de aceitar a criação do PSD, partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que conseguiu tempo de TV e recursos do Fundo Partidário, e o recuo em relação ao Rede Sustentabilidade, legenda em fase de criação pela ex-senadora Marina Silva.
(Rollemberg) Estaremos tendo um atentado à Constituição no que se refere à livre organização partidária e construindo dois pesos e duas medidas. O PSD foi criado nesta legislatura. Não podemos admitir que a Rede também não tenha os mesmos direitos numa mesma legislatura.
REP: O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira de São Paulo, questionou o momento em que o projeto está sendo discutido.
(Aloysio) É um projeto oportunista. A única finalidade dele é impedir o surgimento do partido da Marina Silva, que teve 20% dos votos na eleição passada, e dificultar a candidatura do governador Eduardo Campos. É um projeto feito de caso pensado.
REP: O líder do PT, senador Wellington Dias, do Piauí, negou qualquer manobra dos partidos aliados na tentativa de barrar a criação da nova legenda. Segundo ele, havia um acordo para aprovação de uma Reforma Política neste primeiro semestre.
(Wellington) Havia um compromisso já antes da própria ex-senadora Marina apresentar a proposta da criação de um partido de até este semestre se fazer uma última tentativa de uma Reforma Política Eleitoral.
REP: Existem 30 partidos políticos no Brasil. O próprio Congresso Nacional aprovou uma lei de fidelidade partidária que permite que políticos troquem de legenda apenas nos casos de criação de uma nova sigla.
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/@@images/c27699d8-629a-4624-b1c7-2adaad48402e.jpeg)