Capiberibe e Randolfe pedem à Justiça que investigue denúncias — Rádio Senado

Capiberibe e Randolfe pedem à Justiça que investigue denúncias

LOC: O SENADOR JOÃO CAPIBERIBE, DO PSB DO AMAPÁ, ESCLARECEU, DA TRIBUNA DO SENADO, AS DENÚNCIAS DE ENVOLVIMENTO DELE E DO SENADOR RANDOLFE RODRIGUES, DO PSOL DO AMAPÁ, NA COMPRA DE VOTOS EM TROCA DE APOIO POLÍTICO.
 
LOC: PARA JOÃO CAPIBERIBE, AS DENÚNCIAS SÃO FRUTO DE DISPUTAS POLÍTICAS NO AMAPÁ. REPÓRTER LARISSA BORTONI.

(Repórter) O senador João Capiberibe leu uma carta do senador Randolfe Rodrigues, que rebate as acusações de envolvimento dos dois em suposta compra de votos na Assembleia Legislativa do Amapá. Segundo o texto, a denúncia de que houve pagamento em dinheiro para a aprovação de projetos é baseada em informações falsificadas e manipuladas, com a intenção de atingir os dois senadores. Aponta ainda que trata-se de uma disputa política no Amapá. Os dois senadores do estado já pediram à Justiça que investigue a acusação, mas João Capiberibe disse estar constrangido com a decisão da Presidência do Senado de ter enviado a denúncia à Procuradoria Geral da República.
 
(João Capiberibe) Há uma coisa que me constrange, que é ver um lixo como esse dossiê ser encaminhado ao Procurador-Geral da República pelo Presidente do Senado, sem que ao menos fôssemos, eu e o Senador Randolfe Rodrigues, sem que tivéssemos conhecimento de que a Casa faria isso. É a primeira vez, na história desta Casa, que se encaminha uma denúncia à Procuradoria-Geral da República.
 
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues, por sua vez, disse esperar que outras denúncias contra senadores também sejam encaminhadas com agilidade à Procuradoria Geral da República.
 
(Randolfe Rodrigues) Tivemos conhecimento de que o presidente encaminhou para a Procuradoria-Geral da República, nós mesmos tínhamos nos antecedido, em relação a esses fatos, mas quero exultar, emular, parabenizar o Presidente por esse procedimento no sentido de acreditar que isso passa ser agora um procedimento na Casa. 

(Repórter) Em nota à imprensa, o senador Renan Calheiros informou que, como a matéria é de competência do Ministério Público Federal, a documentação foi encaminhada ao procurador-geral da República para, se for ao caso, adotar as medidas pertinentes. O senador Renan Calheiros afirmou ainda que não cabe ao presidente do Senado emitir juízo de valor ou entrar no mérito do assunto.
19/03/2013, 07h01 - ATUALIZADO EM 19/03/2013, 07h01
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