Assassinato de policiais e agentes públicos pode virar crime hediondo — Rádio Senado

Assassinato de policiais e agentes públicos pode virar crime hediondo

LOC: MATAR POLICIAIS E AGENTES PÚBLICOS DEVERÁ SER CRIME HEDIONDO. ESSA PROPOSTA SERÁ ANALISADA NA COMISSÃO TEMPORÁRIA DE REFORMA DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO. 

LOC: PARA O AUTOR DO PROJETO, SENADOR CIRO NOGUEIRA, É PRECISO REDUZIR O ELEVADO ÍNDICE DE ASSASSINATOS DESSES PROFISSIONAIS NO BRASIL. REPÓRTER NARA FERREIRA: 

TÉC: O Senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, afirma que agentes públicos como policiais civis e militares, guardas municipais, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Poder Judiciário, precisam de mais garantias no exercício da função de proteger a sociedade. Atualmente, a pena prevista no Código Penal por homicídio simples é de 6 a 20 anos de reclusão. No caso de homicídio qualificado, é de 12 a 30 anos. A pena por crimes hediondos é cumprida inicialmente em regime fechado; além disso, para esses crimes não pode haver anistia, graça ou indulto. Para Ciro Nogueira, aumentar a punição é uma forma de ajudar a combater o assassinato desses profissionais 

(CIRO) O país tem acompanhado a série de crimes contra policiais e agentes públicos. Esse projeto ele não só criminaliza como crime hediondo apenas contra policiais, mas todos os agentes públicos,seja policiais, o ministério público, a defensoria pública, os agentes penitenciários que trabalham nos presídios, a polícia federal, polícia civil, militar, e até os bombeiros. Então qualquer cidadão que cometer um crime contra essas pessoas, passa a ser um crime hediondo.  

(REP) Segundo levantamento do jornal "Folha de São Paulo" junto às Secretarias de Segurança Pública, um policial é morto a cada 32 horas no Brasil. No ano passado, até 31 de outubro, 229 policiais civis e militares haviam sido assassinados em todo o País, 79% deles estavam de folga, em situação vulnerável. Para Ciro Nogueira, isso não pode continuar. 

(CIRO 2) É até uma resposta do Congresso Nacional a essa situação de intranqüilidade que vive em grande parte, principalmente os policiais civis e militares, em especial ali no estado de São Paulo e Santa Catarina mas isso vai coibir esse tipo de prática no país como um todo.  

(REP) O projeto foi encaminhado à Comissão Temporária de Reforma do Código Penal. Depois, será votado na Comissão de Constituição e Justiça, e no Plenário. Se aprovada, a matéria segue para a Câmara dos Deputados.
21/02/2013, 01h00 - ATUALIZADO EM 21/02/2013, 01h00
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