CPI deve chamar autoridades do RJ para depor em Brasília
LOC: A CPI MISTA QUE INVESTIGA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER DEVE CHAMAR AUTORIDADES PÚBLICAS DO RIO DE JANEIRO PARA DEPOR EM BRASÍLIA.
LOC: PARA A RELATORA DA COMISSÃO, AUDIÊNCIA NO ESTADO NÃO ESCLARECEU DENÚNCIAS SOBRE ATENDIMENTO PRECÁRIO ÀS VÍTIMAS. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) A senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, classificou como insatisfatória a audiência realizada nesta quarta-feira no Rio de Janeiro. E as autoridades do Judiciário e do governo do estado que não compareceram ou mandaram representantes para a primeira reunião devem ser reconvocadas nos próximos dias, afirmou a senadora:
(Ana Rita) A CPMI resolveu convocar o presidente do Tribunal de Justiça, mais o procurador do Ministério Público, também da Defensoria Pública e o secretário de Segurança, porque nós queremos ouvi-los com relação a algumas questões do estado do Rio de Janeiro a partir do que vimos e também ouvimos não só nas diligências como na audiência com as mulheres.
(Repórter) As principais denúncias colhidas pela CPI Mista no Rio de Janeiro são de falta de pessoal para atendimento a mulheres vítimas de violência e problemas de articulação entre as instituições públicas. Também não há capacitação para os servidores e local para acolher as vítimas. Algumas delegacias nem mesmo fornecem cópia do boletim de ocorrência por falta de material. Segundo Ana Rita, a estrutura precária afeta os processos, o que traz mais riscos às vítimas:
(Ana Rita) Os processos estão sendo pouco instruídos ou mal instruídos, e isso gera retrabalho por parte da defensoria pública e por parte do próprio juizado, tendo que chamar a vítima novamente para ser ouvida, pra instruir melhor o processo. E quando se refere à solicitação de medida protetiva acaba sendo definida de forma muito tardia e com isso as mulheres continuam sob ameaça por um bom tempo e correndo risco.
(Repórter) A CPI mista já foi a 11 estados e ainda deve visitar Mato Grosso do Sul, nos dias 12 e 13, e Amazonas, nos dias 22 e 23 de novembro. Ana Rita também já trabalha no relatório final da comissão, que, segundo ela, deve ser entregue somente na primeira semana de março.
LOC: PARA A RELATORA DA COMISSÃO, AUDIÊNCIA NO ESTADO NÃO ESCLARECEU DENÚNCIAS SOBRE ATENDIMENTO PRECÁRIO ÀS VÍTIMAS. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) A senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, classificou como insatisfatória a audiência realizada nesta quarta-feira no Rio de Janeiro. E as autoridades do Judiciário e do governo do estado que não compareceram ou mandaram representantes para a primeira reunião devem ser reconvocadas nos próximos dias, afirmou a senadora:
(Ana Rita) A CPMI resolveu convocar o presidente do Tribunal de Justiça, mais o procurador do Ministério Público, também da Defensoria Pública e o secretário de Segurança, porque nós queremos ouvi-los com relação a algumas questões do estado do Rio de Janeiro a partir do que vimos e também ouvimos não só nas diligências como na audiência com as mulheres.
(Repórter) As principais denúncias colhidas pela CPI Mista no Rio de Janeiro são de falta de pessoal para atendimento a mulheres vítimas de violência e problemas de articulação entre as instituições públicas. Também não há capacitação para os servidores e local para acolher as vítimas. Algumas delegacias nem mesmo fornecem cópia do boletim de ocorrência por falta de material. Segundo Ana Rita, a estrutura precária afeta os processos, o que traz mais riscos às vítimas:
(Ana Rita) Os processos estão sendo pouco instruídos ou mal instruídos, e isso gera retrabalho por parte da defensoria pública e por parte do próprio juizado, tendo que chamar a vítima novamente para ser ouvida, pra instruir melhor o processo. E quando se refere à solicitação de medida protetiva acaba sendo definida de forma muito tardia e com isso as mulheres continuam sob ameaça por um bom tempo e correndo risco.
(Repórter) A CPI mista já foi a 11 estados e ainda deve visitar Mato Grosso do Sul, nos dias 12 e 13, e Amazonas, nos dias 22 e 23 de novembro. Ana Rita também já trabalha no relatório final da comissão, que, segundo ela, deve ser entregue somente na primeira semana de março.
