CDH discute políticas para promover a mobilidade de pessoas com deficiência
LOC: AÇÕES GOVERNAMENTAIS PARA PROMOVER O ACESSO E A MOBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FORAM DISCUTIDAS PELA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NESTA SEGUNDA-FEIRA.
LOC: ESPECIALISTAS DEFENDERAM A REMOÇÃO DAS BARREIRAS ARQUITETÔNICAS À LOCOMOÇÃO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Passarelas muito íngremes, quase impossíveis de serem transpostas em cadeiras de rodas, calçadas esburacadas, ônibus muito altos que dificultam o acesso. Esses são alguns dos problemas da mobilidade urbana atual, expostos pelo especialista Carlos Penna Brescianini, mestre em Políticas Públicas e Formas Alternativas de Energia. Ele disse que a melhor definição de acessibilidade é a independência da pessoa com deficiência de se locomover sozinha, e que a infraestrutura urbana condena essas pessoas à imobilidade.
(Carlos Penna Brescianini) Fica uma piada de mau gosto. Quem planejou não usa. Quem planejou esse sistema de ônibus e esse sistema de passarelas nunca andou num ônibus e nunca precisou passar numa passarela. E isso tudo é o modelo adotado no Brasil todo. O investimento que o Brasil está fazendo no PAC hoje é um investimento fundamental para o desenvolvimento, então a gente considera que esse investimento deva ser muito bem utilizado.
(Repórter) O representante do Ministério das Cidades, Yuri Rafael Della Giustina, disse que as passarelas seguem uma norma estudada para permitir a locomoção, e que se há dificuldade, elas devem estar fora do padrão. Ele explicou ainda que ônibus mais baixos são até 15% mais caros que os convencionais, e que os governos locais e prefeituras devem fazer as estações no nível do piso. Ele argumentou que a acessibilidade deve fazer parte de todas as ações de governo desde a fase do projeto.
(Yuri Rafael Della Giustina) Se eu tenho seis balcões de atendimento, por exemplo. Eu tenho cinco balcões que são para as pessoas não portadoras de deficiência e um balcão para aqueles que têm algum tempo de deficiência. Ora, eu segmentei, é isso que a gente não quer. Eu quero que os seis balcões estejam em condições de dar o atendimento para qualquer tipo de pessoa, com deficiência ou sem deficiência.
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, defendeu ações para ampliar o acesso em todas as áreas, como habitação, comunicação, transporte, vias públicas, e edificações públicas e privadas.
(Paim) Investir em acessibilidade é permitir que aqueles que dependam dela realizem-se pessoalmente, o que gera riqueza para todos, dinamiza a economia e promove o bem estar social e a inclusão social. É democratizar acesso à educação, à economia, lazer, a estrutura que facilitem a locomoção e o desenvolvimento de atividades dessas pessoas tão especiais.
(Repórter) Os debatedores discutiram também a acessibilidade nos aeroportos. O Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio Ferreira, disse que as companhias aéreas e os aeroportos não estão preparados para atender pessoas com deficiência. O representante da Infraero garantiu que a estatal está investindo em treinamento do pessoal.
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS APROVOU TAMBÉM NESTA SEGUNDA-FEIRA O PEDIDO PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A SITUAÇÃO DOS ÍNDIOS GUARANI-KAIOWÁ, AMEAÇADOS DE EXPULSÃO DE SUAS TERRAS NO MATO GROSSO DO SUL.
LOC: A ÁREA HABITADA POR 170 INTEGRANTES DA ETNIA GUARANI-KAIOWÁ É DISPUTADA HÁ DÉCADAS POR ÍNDIOS E FAZENDEIROS. EM SETEMBRO, A JUSTIÇA DETERMINOU A REINTEGRAÇÃO DE POSSE, COM A RETIRADA DAS FAMÍLIAS INDÍGENAS DO LOCAL, MAS ELAS SE RECUSAM A DEIXAR A REGIÃO. O DEBATE ESTÁ MARCADO PARA A PRÓXIMA QUINTA-FEIRA.
LOC: A COMISSÃO APROVOU AINDA REQUERIMENTOS PARA DISCUTIR DIREITOS DOS TRABALHADORES, O FUNDO DE PR
LOC: ESPECIALISTAS DEFENDERAM A REMOÇÃO DAS BARREIRAS ARQUITETÔNICAS À LOCOMOÇÃO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Passarelas muito íngremes, quase impossíveis de serem transpostas em cadeiras de rodas, calçadas esburacadas, ônibus muito altos que dificultam o acesso. Esses são alguns dos problemas da mobilidade urbana atual, expostos pelo especialista Carlos Penna Brescianini, mestre em Políticas Públicas e Formas Alternativas de Energia. Ele disse que a melhor definição de acessibilidade é a independência da pessoa com deficiência de se locomover sozinha, e que a infraestrutura urbana condena essas pessoas à imobilidade.
(Carlos Penna Brescianini) Fica uma piada de mau gosto. Quem planejou não usa. Quem planejou esse sistema de ônibus e esse sistema de passarelas nunca andou num ônibus e nunca precisou passar numa passarela. E isso tudo é o modelo adotado no Brasil todo. O investimento que o Brasil está fazendo no PAC hoje é um investimento fundamental para o desenvolvimento, então a gente considera que esse investimento deva ser muito bem utilizado.
(Repórter) O representante do Ministério das Cidades, Yuri Rafael Della Giustina, disse que as passarelas seguem uma norma estudada para permitir a locomoção, e que se há dificuldade, elas devem estar fora do padrão. Ele explicou ainda que ônibus mais baixos são até 15% mais caros que os convencionais, e que os governos locais e prefeituras devem fazer as estações no nível do piso. Ele argumentou que a acessibilidade deve fazer parte de todas as ações de governo desde a fase do projeto.
(Yuri Rafael Della Giustina) Se eu tenho seis balcões de atendimento, por exemplo. Eu tenho cinco balcões que são para as pessoas não portadoras de deficiência e um balcão para aqueles que têm algum tempo de deficiência. Ora, eu segmentei, é isso que a gente não quer. Eu quero que os seis balcões estejam em condições de dar o atendimento para qualquer tipo de pessoa, com deficiência ou sem deficiência.
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, defendeu ações para ampliar o acesso em todas as áreas, como habitação, comunicação, transporte, vias públicas, e edificações públicas e privadas.
(Paim) Investir em acessibilidade é permitir que aqueles que dependam dela realizem-se pessoalmente, o que gera riqueza para todos, dinamiza a economia e promove o bem estar social e a inclusão social. É democratizar acesso à educação, à economia, lazer, a estrutura que facilitem a locomoção e o desenvolvimento de atividades dessas pessoas tão especiais.
(Repórter) Os debatedores discutiram também a acessibilidade nos aeroportos. O Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio Ferreira, disse que as companhias aéreas e os aeroportos não estão preparados para atender pessoas com deficiência. O representante da Infraero garantiu que a estatal está investindo em treinamento do pessoal.
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS APROVOU TAMBÉM NESTA SEGUNDA-FEIRA O PEDIDO PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A SITUAÇÃO DOS ÍNDIOS GUARANI-KAIOWÁ, AMEAÇADOS DE EXPULSÃO DE SUAS TERRAS NO MATO GROSSO DO SUL.
LOC: A ÁREA HABITADA POR 170 INTEGRANTES DA ETNIA GUARANI-KAIOWÁ É DISPUTADA HÁ DÉCADAS POR ÍNDIOS E FAZENDEIROS. EM SETEMBRO, A JUSTIÇA DETERMINOU A REINTEGRAÇÃO DE POSSE, COM A RETIRADA DAS FAMÍLIAS INDÍGENAS DO LOCAL, MAS ELAS SE RECUSAM A DEIXAR A REGIÃO. O DEBATE ESTÁ MARCADO PARA A PRÓXIMA QUINTA-FEIRA.
LOC: A COMISSÃO APROVOU AINDA REQUERIMENTOS PARA DISCUTIR DIREITOS DOS TRABALHADORES, O FUNDO DE PR