Senadores questionam pressa para sabatinar Teori Zavascki
LOC: O LÍDER DO PSDB E O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE QUESTIONARAM A PRESSA DE O SENADO SABATINAR O NOVO INDICADO AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
LOC: TEORÍ ZAVÁSCKI VAI RESPONDER ÀS PERGUNTAS DOS SENADORES NESTA TERÇA-FEIRA, NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER LARISSA BORTONI. (Repórter) O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, argumentou, do plenário do Senado, que o regimento do Supremo Tribunal Federal permite aos novos ministros participarem da análise de processos que já estão em andamento. Por isso, o líder dos tucanos considera mais acertado que a sabatina e a análise da indicação de Teori Zavascki para o STF só ocorram após o primeiro turno das eleições municipais, em sete de outubro, para que não exista qualquer possibilidade de atraso no julgamento do processo conhecido por mensalão.
(Alvaro Dias) Ele pedirá vistas para se inteirar do processo? Nesse contexto, um pedido de vistas interromperia o julgamento e lançaria sobre a celeridade, que permeou tanto a escolha como a apreciação pelo Senado, uma pecha de suspeição. Nós podemos evitar isso? Podemos. Creio que o Senado deve adotar uma postura de responsabilidade nesta ocasião. Por que criar um fato novo que possa dar margem a suspeição?
(Repórter) Tanto Álvaro Dias quanto Cristovam Buarque reconheceram a seriedade e a competência de Teori Zavascki. Mas o senador do PDT do Distrito Federal também propõe o adiamento da sabatina do indicado ao STF.
(Cristovam Buarque) Tudo o que passa é que dificilmente se poderia escolher um nome melhor, mas a pressa está chamuscando a credibilidade que ele tem. Por que essa pressa, em um momento em que o Supremo julga uma das mais importantes de todas as ações – chame-se 480, o Mensalão – que já passou pelas mãos dos juízes, ao longo de toda a nossa história? Por que essa pressa? Este porquê levanta suspeitas. A gente não pode deixar que isso aconteça.
(Repórter) A sabatina de Teori Zavascki está marcada para esta terça-feira. E a Comissão de Constituição e Justiça também deve sabatinar nas próximas semanas o general de Exército Lúcio Mário de Barros Góes. Ele foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Superior Tribunal Militar.
LOC: TEORÍ ZAVÁSCKI VAI RESPONDER ÀS PERGUNTAS DOS SENADORES NESTA TERÇA-FEIRA, NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER LARISSA BORTONI. (Repórter) O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, argumentou, do plenário do Senado, que o regimento do Supremo Tribunal Federal permite aos novos ministros participarem da análise de processos que já estão em andamento. Por isso, o líder dos tucanos considera mais acertado que a sabatina e a análise da indicação de Teori Zavascki para o STF só ocorram após o primeiro turno das eleições municipais, em sete de outubro, para que não exista qualquer possibilidade de atraso no julgamento do processo conhecido por mensalão.
(Alvaro Dias) Ele pedirá vistas para se inteirar do processo? Nesse contexto, um pedido de vistas interromperia o julgamento e lançaria sobre a celeridade, que permeou tanto a escolha como a apreciação pelo Senado, uma pecha de suspeição. Nós podemos evitar isso? Podemos. Creio que o Senado deve adotar uma postura de responsabilidade nesta ocasião. Por que criar um fato novo que possa dar margem a suspeição?
(Repórter) Tanto Álvaro Dias quanto Cristovam Buarque reconheceram a seriedade e a competência de Teori Zavascki. Mas o senador do PDT do Distrito Federal também propõe o adiamento da sabatina do indicado ao STF.
(Cristovam Buarque) Tudo o que passa é que dificilmente se poderia escolher um nome melhor, mas a pressa está chamuscando a credibilidade que ele tem. Por que essa pressa, em um momento em que o Supremo julga uma das mais importantes de todas as ações – chame-se 480, o Mensalão – que já passou pelas mãos dos juízes, ao longo de toda a nossa história? Por que essa pressa? Este porquê levanta suspeitas. A gente não pode deixar que isso aconteça.
(Repórter) A sabatina de Teori Zavascki está marcada para esta terça-feira. E a Comissão de Constituição e Justiça também deve sabatinar nas próximas semanas o general de Exército Lúcio Mário de Barros Góes. Ele foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Superior Tribunal Militar.
