CMO também vai ouvir o TCU sobre obras com indícios de irregularidades
LOC: A COMISSÃO DE ORÇAMENTO DEVE OUVIR O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E OS GESTORES DE DOZE OBRAS COM INDÍCIOS GRAVES DE IRREGULARIDADES.
LOC: O TCU RECOMENDA A PARALISAÇÃO DESSAS OBRAS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A Comissão Mista de Orçamento tem um comitê que avalia as obras com indícios graves de irregularidades. E o coordenador do grupo, deputado Mauro Lopes, do PMDB de Minas Gerais, se reuniu com técnicos da CMO para analisar a lista de 12 obras que têm recomendação do Tribunal de Contas da União para que sejam paralisadas. Cada obra tem uma história: um trecho da ferrovia Norte-Sul no estado do Tocantins, por exemplo, está saindo por 80 milhões de reais acima do preço de mercado, segundo os auditores do TCU. Já a licitação para construção de um trevo rodoviário em Juiz de Fora, Minas Gerais, apresentou tantas falhas que o tribunal recomenda um processo totalmente novo. O deputado Mauro Lopes deve se reunir com ministros do TCU e gestores das obras públicas que estão na lista para obter mais detalhes da situação. Esse tipo de consulta é fundamental, na opinião de outro integrante do comitê, senador Wellington Dias, do PT Piauí. Ele cita como exemplo o que aconteceu com a barragem de Estreito, na cidade piauiense de Marcolândia.
(W. DIAS) Havia um relatório técnico dizendo que a barragem fora construída numa região em que não tinha água. E ali, ouvindo o gestor, o que verificamos? Verificamos que não estava correta a análise do próprio técnico. Tanto é que, naquele ano em que a gente estava ouvindo em audiência, a barragem encheu e sangrou.
(REPÓRTER) Cabe ao Congresso Nacional, na análise do Orçamento da União para 2013, decidir se acata a recomendação do TCU e determina a paralisação de uma obra com indícios de irregularidade ou se autoriza o repasse de recursos públicos para a continuidade do empreendimento.
LOC: O TCU RECOMENDA A PARALISAÇÃO DESSAS OBRAS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A Comissão Mista de Orçamento tem um comitê que avalia as obras com indícios graves de irregularidades. E o coordenador do grupo, deputado Mauro Lopes, do PMDB de Minas Gerais, se reuniu com técnicos da CMO para analisar a lista de 12 obras que têm recomendação do Tribunal de Contas da União para que sejam paralisadas. Cada obra tem uma história: um trecho da ferrovia Norte-Sul no estado do Tocantins, por exemplo, está saindo por 80 milhões de reais acima do preço de mercado, segundo os auditores do TCU. Já a licitação para construção de um trevo rodoviário em Juiz de Fora, Minas Gerais, apresentou tantas falhas que o tribunal recomenda um processo totalmente novo. O deputado Mauro Lopes deve se reunir com ministros do TCU e gestores das obras públicas que estão na lista para obter mais detalhes da situação. Esse tipo de consulta é fundamental, na opinião de outro integrante do comitê, senador Wellington Dias, do PT Piauí. Ele cita como exemplo o que aconteceu com a barragem de Estreito, na cidade piauiense de Marcolândia.
(W. DIAS) Havia um relatório técnico dizendo que a barragem fora construída numa região em que não tinha água. E ali, ouvindo o gestor, o que verificamos? Verificamos que não estava correta a análise do próprio técnico. Tanto é que, naquele ano em que a gente estava ouvindo em audiência, a barragem encheu e sangrou.
(REPÓRTER) Cabe ao Congresso Nacional, na análise do Orçamento da União para 2013, decidir se acata a recomendação do TCU e determina a paralisação de uma obra com indícios de irregularidade ou se autoriza o repasse de recursos públicos para a continuidade do empreendimento.
