Aprovada obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo
O SENADO APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA, EM SEGUNDO TURNO, A PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL QUE RESGATA A OBRIGAÇÃO DO DIPLOMA PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE JORNALISTA.
A EMENDA, DE AUTORIA DO SENADOR ANTÔNIO CARLOS VALADARES, DO PSB DE SERGIPE, SEGUIU PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. A REPORTAGEM É DE LARISSA BORTONI.
(Repórter) A chamada PEC dos jornalistas restitui a obrigatoriedade de formação universitária em Jornalismo para que o jornalista exerça a profissão. A exigência do diploma caiu há pouco mais de três anos, por decisão do Supremo Tribunal Federal. O STF entendeu que o decreto de 1969, que determinava a formação universitária, era incompatível com a Constituição e a liberdade de expressão. É o que também pensa o senador Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo, contrário à aprovação da emenda:
(Aloysio Nunes) Há historiadores que são bons jornalistas, há juristas que são bons jornalistas, há médicos que são bons jornalistas, há sociólogos que são bons jornalistas, sem fazer curso de jornalismo. Eu tenho receio, pelo rumo que as coisas estão tomando, que a república federativa do Brasil vai passar a se chamar República Corporativa do Brasil.
(Repórter) Já o autor da proposta, o senador Antônio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, entende que a exigência do diploma de jornalista fortalece a comunicação social.
(Antônio Carlos Valadares) Fazer com que o jornalista seja o único profissional que não tenha o seu diploma reconhecido. Isto é bom sabe para quem? Para as grandes empresas. Os grandes conglomerados que não respeitam o verdadeiro profissional. Que na hora que o profissional for exigir um aumento de salário, aquele patrão vai dizer assim: bom, você quer aumento de salário, tudo bem, eu não posso dar. Vou encontrar um jornalista que não é formado, com salário menor que vai exercer o mesmo trabalho que você.
(Repórter) A proposta de emenda à Constituição que reestabelece o diploma em comunicação social para o exercício da profissão de jornalistas seguirá para a Câmara dos Deputados.
A EMENDA, DE AUTORIA DO SENADOR ANTÔNIO CARLOS VALADARES, DO PSB DE SERGIPE, SEGUIU PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. A REPORTAGEM É DE LARISSA BORTONI.
(Repórter) A chamada PEC dos jornalistas restitui a obrigatoriedade de formação universitária em Jornalismo para que o jornalista exerça a profissão. A exigência do diploma caiu há pouco mais de três anos, por decisão do Supremo Tribunal Federal. O STF entendeu que o decreto de 1969, que determinava a formação universitária, era incompatível com a Constituição e a liberdade de expressão. É o que também pensa o senador Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo, contrário à aprovação da emenda:
(Aloysio Nunes) Há historiadores que são bons jornalistas, há juristas que são bons jornalistas, há médicos que são bons jornalistas, há sociólogos que são bons jornalistas, sem fazer curso de jornalismo. Eu tenho receio, pelo rumo que as coisas estão tomando, que a república federativa do Brasil vai passar a se chamar República Corporativa do Brasil.
(Repórter) Já o autor da proposta, o senador Antônio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, entende que a exigência do diploma de jornalista fortalece a comunicação social.
(Antônio Carlos Valadares) Fazer com que o jornalista seja o único profissional que não tenha o seu diploma reconhecido. Isto é bom sabe para quem? Para as grandes empresas. Os grandes conglomerados que não respeitam o verdadeiro profissional. Que na hora que o profissional for exigir um aumento de salário, aquele patrão vai dizer assim: bom, você quer aumento de salário, tudo bem, eu não posso dar. Vou encontrar um jornalista que não é formado, com salário menor que vai exercer o mesmo trabalho que você.
(Repórter) A proposta de emenda à Constituição que reestabelece o diploma em comunicação social para o exercício da profissão de jornalistas seguirá para a Câmara dos Deputados.
