CPI do Cachoeira vai apresentar projetos de combate à corrupção
LOC: NO FINAL DOS TRABALHOS EM NOVEMBRO, A CPI MISTA DO CACHOEIRA VAI APRESENTAR UM CONJUNTO DE PROJETOS QUE COMBATEM A CORRUPÇÃO NO SERVIÇO PÚBLICO.
LOC: A INFORMAÇÃO É DO SENADOR VITAL DO RÊGO, QUE PRESIDE A COMISSÃO E AVALIOU QUE OS PRIMEIROS TRÊS MESES DE INVESTIGAÇÕES FORAM POSITIVOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, avalia que nos 90 dias de funcionamento, a Comissão fez um bom trabalho. Ele lembrou que essa Comissão Parlamentar de Inquérito é diferente das outras porque começou após as conclusões da Polícia Federal e do Ministério Público sobre o esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos. Mesmo assim, Vital do Rêgo citou as dificuldades no início da CPI em abril, como a demora do envio de informações pela Polícia Federal e pela Justiça e agora pelas empresas de telefonia e pelos bancos, numa referência à quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de empresas e pessoas ligadas ao esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos. Segundo Vital do Rêgo, a CPI aprovou 480 requerimentos de oitivas e de pedidos de informação. Das 24 pessoas convocadas, apenas 9 prestaram depoimento. O presidente da comissão lembrou que 19, entre elas, Cachoeira, ficaram em silêncio, o que, para ele, era previsível uma vez que o processo ainda está em andamento na justiça. Outras 9, incluindo os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz do PT; e de Goiás, Marconi Perillo do PSDB, responderam às perguntas dos parlamentares. Vital do Rêgo destacou, no entanto, que a CPI vai avançar nas investigações a partir da análise da papelada disponível na sala cofre e não na fala dos convocados.
(Vital do Rêgo) O depoimento branco não ajuda em nada. A riqueza dessa CPI está na sala-cofre, está nas transferências desses recursos. A riqueza dessa CPI está nessa operação criminosa que há 20 anos opera no estado de Goiás, que tentou operar ou que operou em outros estados da Federação, que lavou dinheiro e que nós precisamos fazer todo o estudo.
(Repórter) O presidente da CPI disse que ao final dos trabalhos, os integrantes vão sugerir uma série de projetos de lei para coibir os atos de desvio de dinheiro público constatados no esquema de Cachoeira por meio de empresas privadas que supostamente prestam serviços ao poder público.
(Vital do Rêgo) Vamos levar a CPI adiante para oferecer à nação um pacote legislativo capaz de enfrentar crimes de contrabando, crimes de evasão fiscal, crimes licitatórios. Precisamos ter com os nossos consultores um pacote legislativo para que o Congresso Nacional possa dar uma resposta à sociedade, fortalecendo leis para que outros modelos como esse possa se formar aviltando a nação.
(Repórter) O senador Vital do Rêgo descartou a possibilidade de prorrogação dos trabalhos da CPI, que deverão se encerrar em novembro.
LOC: A INFORMAÇÃO É DO SENADOR VITAL DO RÊGO, QUE PRESIDE A COMISSÃO E AVALIOU QUE OS PRIMEIROS TRÊS MESES DE INVESTIGAÇÕES FORAM POSITIVOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, avalia que nos 90 dias de funcionamento, a Comissão fez um bom trabalho. Ele lembrou que essa Comissão Parlamentar de Inquérito é diferente das outras porque começou após as conclusões da Polícia Federal e do Ministério Público sobre o esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos. Mesmo assim, Vital do Rêgo citou as dificuldades no início da CPI em abril, como a demora do envio de informações pela Polícia Federal e pela Justiça e agora pelas empresas de telefonia e pelos bancos, numa referência à quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de empresas e pessoas ligadas ao esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos. Segundo Vital do Rêgo, a CPI aprovou 480 requerimentos de oitivas e de pedidos de informação. Das 24 pessoas convocadas, apenas 9 prestaram depoimento. O presidente da comissão lembrou que 19, entre elas, Cachoeira, ficaram em silêncio, o que, para ele, era previsível uma vez que o processo ainda está em andamento na justiça. Outras 9, incluindo os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz do PT; e de Goiás, Marconi Perillo do PSDB, responderam às perguntas dos parlamentares. Vital do Rêgo destacou, no entanto, que a CPI vai avançar nas investigações a partir da análise da papelada disponível na sala cofre e não na fala dos convocados.
(Vital do Rêgo) O depoimento branco não ajuda em nada. A riqueza dessa CPI está na sala-cofre, está nas transferências desses recursos. A riqueza dessa CPI está nessa operação criminosa que há 20 anos opera no estado de Goiás, que tentou operar ou que operou em outros estados da Federação, que lavou dinheiro e que nós precisamos fazer todo o estudo.
(Repórter) O presidente da CPI disse que ao final dos trabalhos, os integrantes vão sugerir uma série de projetos de lei para coibir os atos de desvio de dinheiro público constatados no esquema de Cachoeira por meio de empresas privadas que supostamente prestam serviços ao poder público.
(Vital do Rêgo) Vamos levar a CPI adiante para oferecer à nação um pacote legislativo capaz de enfrentar crimes de contrabando, crimes de evasão fiscal, crimes licitatórios. Precisamos ter com os nossos consultores um pacote legislativo para que o Congresso Nacional possa dar uma resposta à sociedade, fortalecendo leis para que outros modelos como esse possa se formar aviltando a nação.
(Repórter) O senador Vital do Rêgo descartou a possibilidade de prorrogação dos trabalhos da CPI, que deverão se encerrar em novembro.
