CPI usará meios legais para garantir a presença de testemunhas convocadas
LOC: A CPI MISTA DO CACHOEIRA VAI USAR MEIOS LEGAIS PARA GARANTIR PRESENÇA DE TESTEMUNHAS CONVOCADAS PARA FALAR NA COMISSÃO.
LOC: NA REUNIÃO DESTA QUINTA-FEIRA OS INTEGRANTES VÃO VOTAR NOVAS CONVOCAÇÕES, INCLUSIVE DO CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(REPÓRTER) Nenhuma das quatro testemunhas convocadas para a sessão desta terça-feira compareceu à reunião da CPI Mista do Cachoeira. Joaquim Thomé, acusado de espionagem, apresentou atestado médico. O ex-presidente do DETRAN de Goiás, Edvaldo Cardoso, indicado por Cachoeira para o cargo, e a empresária Rosely Pantoja, não foram localizados pela CPI. Ana Cardozo, sócia de um instituto de pesquisa que prestou serviços para a campanha do governador Marconi Perillo, enviou um pedido para adiar o depoimento sem justificá-lo. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, lamentou a ausência dos convocados. Ele avisou que para evitar situações como a dessa terça-feira, a CPI poderá mandar a Polícia Federal buscar os depoentes.
(Vital do Rêgo) Num processo judicial, isso é comum. Mas há meios para se corrigir esses fatos. Esses meios, o Código Penal e de Processo Penal têm como tomar. Temos instrumentos legais para de forma coercitiva trazer. É o que vamos fazer. Vamos tomar os procedimentos legais com qualquer testemunha. Até agora, a CPI foi muito bem respeitada pelos depoentes.
(REPÓRTER) Apesar de não ter havido depoimentos, o relator, deputado Odair Cunha, do PT mineiro, revelou a existência de novos indícios da ligação de Cachoeira com o governador de Goiás. Segundo ele, um documento entregue pelos advogados da empresária Ana Cardozo mostra que o ex-presidente do DETRAN goiano encomendou uma pesquisa de intenção de voto para a campanha de Perillo em setembro de 2010. A conta foi paga por uma empresa laranja do bicheiro.
(Odair Cunha) Ela trouxe um documento assinado por seus advogados em que afirma que esses R$ 28 mil foram pagos em razão de prestação de serviço pedido pelo Sr. Edivaldo. É um vínculo evidente de alguém que está no governo de Goiás com alguém da organização criminosa pagando uma despesa de uma pesquisa em período eleitoral.
(REPÓRTER) Ao comentar a evolução dos trabalhos da CPI, o senador Pedro Taques do PDT de Mato Grosso, disse esperar que na reunião administrativa de quinta-feira sejam votados os requerimentos de convocação do ex-dono da construtora Delta, Fernando Cavendish; do ex-diretor do DNIT, Luiz Pagot; e do prefeito de Palmas, Raul Filho.
(Pedro Taques) Temos que trabalhar os documentos. Infelizmente, os documentos do BC estão demorando para chegar. Confio mais na análise documental, notadamente no afastamento do sigilo bancário e fiscal. Precisamos dessa reunião administrativa para que a convocação do Pagot e Cavendish se concretize. Se não a CPI perde seu rumo.
(REPÓRTER) A reunião administrativa da CPI do Cachoeira acontece na quinta-feira porque na quarta haverá a votação pela Comissão de Constituição e Justiça do pedido de cassação do senador Demóstenes Torres de Goiás.
LOC: NA REUNIÃO DESTA QUINTA-FEIRA OS INTEGRANTES VÃO VOTAR NOVAS CONVOCAÇÕES, INCLUSIVE DO CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(REPÓRTER) Nenhuma das quatro testemunhas convocadas para a sessão desta terça-feira compareceu à reunião da CPI Mista do Cachoeira. Joaquim Thomé, acusado de espionagem, apresentou atestado médico. O ex-presidente do DETRAN de Goiás, Edvaldo Cardoso, indicado por Cachoeira para o cargo, e a empresária Rosely Pantoja, não foram localizados pela CPI. Ana Cardozo, sócia de um instituto de pesquisa que prestou serviços para a campanha do governador Marconi Perillo, enviou um pedido para adiar o depoimento sem justificá-lo. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, lamentou a ausência dos convocados. Ele avisou que para evitar situações como a dessa terça-feira, a CPI poderá mandar a Polícia Federal buscar os depoentes.
(Vital do Rêgo) Num processo judicial, isso é comum. Mas há meios para se corrigir esses fatos. Esses meios, o Código Penal e de Processo Penal têm como tomar. Temos instrumentos legais para de forma coercitiva trazer. É o que vamos fazer. Vamos tomar os procedimentos legais com qualquer testemunha. Até agora, a CPI foi muito bem respeitada pelos depoentes.
(REPÓRTER) Apesar de não ter havido depoimentos, o relator, deputado Odair Cunha, do PT mineiro, revelou a existência de novos indícios da ligação de Cachoeira com o governador de Goiás. Segundo ele, um documento entregue pelos advogados da empresária Ana Cardozo mostra que o ex-presidente do DETRAN goiano encomendou uma pesquisa de intenção de voto para a campanha de Perillo em setembro de 2010. A conta foi paga por uma empresa laranja do bicheiro.
(Odair Cunha) Ela trouxe um documento assinado por seus advogados em que afirma que esses R$ 28 mil foram pagos em razão de prestação de serviço pedido pelo Sr. Edivaldo. É um vínculo evidente de alguém que está no governo de Goiás com alguém da organização criminosa pagando uma despesa de uma pesquisa em período eleitoral.
(REPÓRTER) Ao comentar a evolução dos trabalhos da CPI, o senador Pedro Taques do PDT de Mato Grosso, disse esperar que na reunião administrativa de quinta-feira sejam votados os requerimentos de convocação do ex-dono da construtora Delta, Fernando Cavendish; do ex-diretor do DNIT, Luiz Pagot; e do prefeito de Palmas, Raul Filho.
(Pedro Taques) Temos que trabalhar os documentos. Infelizmente, os documentos do BC estão demorando para chegar. Confio mais na análise documental, notadamente no afastamento do sigilo bancário e fiscal. Precisamos dessa reunião administrativa para que a convocação do Pagot e Cavendish se concretize. Se não a CPI perde seu rumo.
(REPÓRTER) A reunião administrativa da CPI do Cachoeira acontece na quinta-feira porque na quarta haverá a votação pela Comissão de Constituição e Justiça do pedido de cassação do senador Demóstenes Torres de Goiás.
