Conselho de Ética ouve responsáveis por operações Vegas e Monte Carlo
LOC: O CONSELHO DE ÉTICA DO SENADO OUVIU NESTA TERÇA-FEIRA OS DEPOIMENTOS DOS DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL RESPONSÁVEIS PELAS OPERAÇÕES VEGAS E MONTE CARLO.
LOC: PARA O RELATOR DO PROCESSO, SENADOR HUMBERTO COSTA, DO PT DE PERNAMBUCO, AS INFORMAÇÕES PRESTADAS POR RAUL ALEXANDRE MARQUES SOUZA E MATHEUS MELLA RODRIGUES SÃO EXTREMAMENTE ÚTEIS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
TÉC: Os dois delegados foram ouvidos em sessão secreta. Ao deixar a sala onde aconteceu a reunião o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, partido que apresentou a representação contra o senador Demóstenes Torres, afirmou que os depoimentos no Conselho de Ética deixaram clara a atuação do senador goiano em favor dos interesses do contraventor Carlos Cachoeira.
(Randolfe Rodrigues) Não tenho dúvida, existe uma atuação do senador primeiro, pautada aqui no Senado pelos interesses legislativos, em decorrência dos projetos de lei de interesse da organização contraventora. Segundo, há uma atuação em toda a esfera da república, por parte do senador, junto aos interesses do Sr. Carlos Cachoeira. Isso, não me resta dúvida alguma.
(REP) Segundo o senador do PSOL, os dois delegados revelaram a existência de 416 diálogos que comprometem o senador Demóstenes Torres. O relator do processo, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, afirmou que os depoimentos foram extremamente importantes para a elaboração do relatório dele e para o julgamento dos senadores sobre se houve ou não quebra de decoro parlamentar por parte de Demóstenes. Segundo o relator, apesar da insistência da defesa em tentar caracterizar o senador Demóstenes como objeto da investigação, o que, sem a autorização da justiça é considerado ilegal, as informações prestadas pelos dois delegados deixam claro que isso não é verdade.
(Humberto) - pelo menos para mim ficou absolutamente claro que a presença dele ao longo do processo se deve única e exclusivamente ao que eles chamam de encontros fortuitos a partir das ligações telefônicas que foram interceptadas, não do celular dele, mas do celular daqueles que mantinham com ele contatos telefônicos.
(REP) O senador Humberto Costa acredita que até o recesso parlamentar, em julho, o processo disciplinar contra o senador Demóstenes Torres esteja concluído, inclusive com a votação no Plenário. O depoimento do senador goiano ao Conselho de Ética está marcado para o próximo dia 28, uma segunda-feria.
LOC: PARA O RELATOR DO PROCESSO, SENADOR HUMBERTO COSTA, DO PT DE PERNAMBUCO, AS INFORMAÇÕES PRESTADAS POR RAUL ALEXANDRE MARQUES SOUZA E MATHEUS MELLA RODRIGUES SÃO EXTREMAMENTE ÚTEIS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
TÉC: Os dois delegados foram ouvidos em sessão secreta. Ao deixar a sala onde aconteceu a reunião o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, partido que apresentou a representação contra o senador Demóstenes Torres, afirmou que os depoimentos no Conselho de Ética deixaram clara a atuação do senador goiano em favor dos interesses do contraventor Carlos Cachoeira.
(Randolfe Rodrigues) Não tenho dúvida, existe uma atuação do senador primeiro, pautada aqui no Senado pelos interesses legislativos, em decorrência dos projetos de lei de interesse da organização contraventora. Segundo, há uma atuação em toda a esfera da república, por parte do senador, junto aos interesses do Sr. Carlos Cachoeira. Isso, não me resta dúvida alguma.
(REP) Segundo o senador do PSOL, os dois delegados revelaram a existência de 416 diálogos que comprometem o senador Demóstenes Torres. O relator do processo, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, afirmou que os depoimentos foram extremamente importantes para a elaboração do relatório dele e para o julgamento dos senadores sobre se houve ou não quebra de decoro parlamentar por parte de Demóstenes. Segundo o relator, apesar da insistência da defesa em tentar caracterizar o senador Demóstenes como objeto da investigação, o que, sem a autorização da justiça é considerado ilegal, as informações prestadas pelos dois delegados deixam claro que isso não é verdade.
(Humberto) - pelo menos para mim ficou absolutamente claro que a presença dele ao longo do processo se deve única e exclusivamente ao que eles chamam de encontros fortuitos a partir das ligações telefônicas que foram interceptadas, não do celular dele, mas do celular daqueles que mantinham com ele contatos telefônicos.
(REP) O senador Humberto Costa acredita que até o recesso parlamentar, em julho, o processo disciplinar contra o senador Demóstenes Torres esteja concluído, inclusive com a votação no Plenário. O depoimento do senador goiano ao Conselho de Ética está marcado para o próximo dia 28, uma segunda-feria.
