CRE promoveu ciclo de palestras sobre rumos da política externa brasileira — Rádio Senado

CRE promoveu ciclo de palestras sobre rumos da política externa brasileira

LOC: 2011 FOI UM ANO DE INTENSOS DEBATES NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, COM O CICLO DE PALESTRAS SOBRE OS RUMOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA. OS DEBATES CONTINUARÃO NO ANO QUE VEM, SOB O COMANDO DO SENADOR FERNANDO COLLOR, DO PTB DE ALAGOAS.
 
LOC: EM SETEMBRO, POR EXEMPLO, O CICLO DE PALESTRAS FOI RETOMADO NO SEGUNDO SEMESTRE COM A PRESENÇA DO MINISTRO DA DEFESA CELSO AMORIM, QUE ACABAVA DE ASSUMIR O POSTO. REPORTER NARA FERREIRA:
 
(REPÓRTER) O ciclo de debates sobre os Rumos da Política Externa Brasileira enfocou no primeiro semestre dois temas: Geopolítica e Relações Internacionais, que abordou os conflitos no norte da África e Oriente Médio; e Economia e Finanças, com ênfase na crise econômica global. No segundo semestre de 2011, o enfoque foi o papel das Forças Armadas na Defesa e Segurança Nacional. O presidente da comissão, senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas, afirmou que a defesa nacional deve ser encarada como prioridade.

(FERNANDO COLLOR) Se governar é estabelecer prioridades acho que essa é uma prioridade um, a questão da Defesa.
 
(REPÓRTER)  Os debates foram reiniciados em setembro com a presença do ministro da Defesa, Celso Amorim, que na ocasião era recém empossado no cargo. Ele ressaltou que é preciso ampliar os recursos para as Forças Armadas, considerando o crescente papel do Brasil no cenário mundial, as enormes fronteiras do país e a cobiça internacional.
 
(EDUARDO AMORIM) Embora o Brasil seja um país pacífico, que busca a paz, como reza nossa constituição, temos riquezas, recursos naturais, capacidade de produzir alimentos, água potável, até urânio temos a sexta reserva mundial do urânio, o petróleo agora do pré-sal aumentado exponencialmente, Amazônia, nossa base tecnológica, tudo isso tem que ser protegido.
 
(REPÓRTER)  Entre os projetos para reaparelhar as Forças Armadas o ministro Celso Amorim citou o programa do submarino nuclear da Marinha brasileira e a compra de 36 novos caças para a Força Aérea. As missões de paz das quais o Brasil participa foram o enfoque da última audiência do ano, no dia 21 de novembro. O general-de-brigada Luiz Guilherme Paul Cruz afirmou que a presença de soldados brasileiros nas ruas do Haiti foi fundamental para o sucesso da participação brasileira da missão da ONU naquele país.
 
(REPÓRTER) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, disse que a presença brasileira na Missão de Paz da ONU no Haiti afirma o Brasil no cenário internacional.
 
(CRISTOVAM BUARQUE) Primeiro por uma questão de solidariedade, segundo porque foi decisão das Nações Unidas e terceiro porque isso afirma o Brasil no cenário internacional.
 
(REPÓRTER)  Ao longo do semestre, os senadores debateram ainda com especialistas em relações internacionais, autoridades militares e diplomatas a missão constitucional e as atividades operacionais das Forças Armadas; a vigilância de fronteiras na Amazônia e no Sul do país; e o Pré-Sal: o papel das Forças Armadas na defesa do patrimônio e alocação de Recursos. O presidente da Comissão, senador Fernando Collor, afirmou que um dos principais objetivos das discussões é auxiliar os senadores em suas análises sobre o sistema internacional e sobre os cenários com os quais deverão atuar a diplomacia e a defesa do Brasil.
 
(FERNANDO COLLOR) Tenho convicção de que esta agenda ajudará a comissão de relações exteriores e defesa nacional a ter uma melhor visão dos temas internacionais e a melhor cumprir sua missão.
 
(REPÓRTER) Collor informou que em 2012 haverá mais dois ciclos de debates, totalizando vinte e cinco painéis. O quarto ciclo abordará temas da agenda internacional, entre os dias 12 e 26
26/12/2011, 05h40 - ATUALIZADO EM 26/12/2011, 05h40
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