Lídice da Mata considera estarrecedores dados divulgados pelo Unicef — Rádio Senado

Lídice da Mata considera estarrecedores dados divulgados pelo Unicef

LOC: A SENADORA LÍDICE DA MATA CONSIDEROU ESTARRECEDORES OS DADOS DIVULGADOS PELO UNICEF SOBRE A SITUAÇÃO DOS ADOLESCENTES NO BRASIL.
 
LOC: O RELATÓRIO DIVULGADO NESTA QUARTA FEIRA ANALISA A SITUAÇÃO DE MENINOS E MENINAS COM IDADES ENTRE 12 E 17 ANOS, A PARTIR DA EVOLUÇÃO DE DEZ INDICADORES SOCIAIS, NO PERÍODO DE 2004 A 2009.
 
(REPÓRTER) O documento revela que esses adolescentes vêm tendo seus direitos sistematicamente desrespeitados, mais do que qualquer outro segmento da sociedade. E, pior, entre eles também há diferenças. Segundo o relatório, um jovem negro corre quase quatro vezes mais risco de ser assassinado que um jovem branco. O relatório revela que 14,8 por cento de meninos e meninas com idades entre 12 a 17 anos estão fora da escola enquanto no grupo de crianças dos 6 aos 14 anos o índice é de 3 por cento. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, considerou os dados divulgados pelo UNICEF estarrecedores. Segundo ela o número de lares chefiados por crianças e adolescentes no Brasil dobrou nos últimos dez anos. A senadora afirmou ainda que o Brasil precisa revisar com urgência o Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil para que crianças e jovens pobres possam ter condições e oportunidades pelo menos próximas às da classe média brasileira.
 
(LÍDICE DA MATA) Esse relatório demonstra que, apesar de nós termos diminuído a pobreza absoluta no Brasil, ela cresceu nessa faixa da população brasileira: adolescentes, adolescentes responsáveis por suas próprias vidas, sem uma alternativa de proteção familiar, e alguns ainda acham que esse é o seu dever, o dever de sustentar as suas famílias, e não o que a Constituição define, que ele tenha a proteção de suas famílias e do Estado brasileiro.
 
(REPÓRTER) O relatório do Unicef propõe ações imediatas e de médio prazo, como o fortalecimento de políticas públicas, com foco nos adolescentes e mais especificamente, nos jovens menos favorecidos como os afro brasileiros, indígenas, deficientes e adolescentes que vivem nas grandes cidades, na Amazônia e no semi árido.
01/12/2011, 07h23 - ATUALIZADO EM 01/12/2011, 07h23
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