Lindbergh diz que o programa Viver Sem Limite é uma revolução — Rádio Senado

Lindbergh diz que o programa Viver Sem Limite é uma revolução

LOC: O LANÇAMENTO DO PROGRAMA “VIVER SEM LIMITE”, PELA PRESIDENTE DA REPÚBLICA, REPRESENTA UMA REVOLUÇÃO PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA.

LOC: A AVALIAÇÃO É DO PRESIDENTE DA SUBCOMISSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, SENADOR LINDBERGH FARIAS, QUE CONVERSOU COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:

(REPÓRTER): O Programa Viver sem limite – plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência, prevê um conjunto de ações a serem implementadas por quinze diferentes órgãos do Governo Federal. As medidas envolvem as áreas de educação, saúde, cidadania e acessibilidade. O objetivo é eliminar barreiras, dando autonomia à pessoa com deficiência e acesso a bens e serviços públicos. Dados do ano passado do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontam que 45,6 milhões de brasileiros, ou seja, quase 24% da população, têm algum tipo de deficiência. Desses, pelo menos 12,7 milhões são portadores de deficiência severa. Para melhorar a vida dessa parcela da população, o programa lançado nesta quinta-feira pela Presidente Dilma Roussef pretende aplicar sete bilhões e seiscentos milhões de reais até 2014. Na opinião do presidente da Subcomissão Permanente das Pessoas com Deficiência, senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, essa é uma verdadeira revolução que será tocada pessoalmente pela presidente Dilma Roussef:

(LINDBERGH FARIAS): nós estamos falando de qualificação profissional da pessoa com deficiência, no Pronatec, estamos falando de inclusão no mercado de trabalho. São tantas coisas a serem abordadas, o protocolo da síndrome de Down, o protocolo do autismo, que eu diria o seguinte: o mais importante foi o gesto da presidente Dilma. Eu defino esse plano como um plano revolucionário. 

(REPÓRTER): Entre as ações previstas pelo Viver sem Limite estão o transporte escolar acessível, a construção de rampas de acesso e outras obras do gênero em todos os órgãos públicos, especialmente os de ensino, e a oferta de até 150 mil vagas para pessoas com deficiência em cursos técnicos federais. Na área da saúde, o Plano inclui reforço da atuação clínica e terapêutica e multiplicação do teste do pezinho, que detecta no recém-nascido eventuais doenças que poderão causar depois algum problema neurológico, psíquico ou motor. Também faz parte do programa capacitar pessoas para trabalharem com próteses e órteses e criar centros tecnológicos para criação de cães guias.
17/11/2011, 05h29 - ATUALIZADO EM 17/11/2011, 05h29
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