Senado poderá votar projeto que cria a Comissão da Verdade
LOC: O SENADO PODERÁ VOTAR NA SEMANA QUE VEM O PROJETO QUE CRIA A COMISSÃO DA VERDADE. O LÍDER DO GOVERNO, ROMERO JUCÁ, ESTÁ COLHENDO ASSINATURAS PARA AGILIZAR A ANÁLISE DA MATÉRIA.
LOC: OS SENADORES TAMBÉM PODERÃO VOTAR A PROPOSTA QUE ACABA COM O SIGILO DE DOCUMENTOS EM PODER DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(REPÓRTER): Duas Medidas Provisórias chegam ao Senado trancando a pauta de votações da Casa, mas antes disso os senadores devem analisar alguns projetos. O primeiro, de autoria do deputado Sarney Filho, fixa normas para a cooperação entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o objetivo de proteger as paisagens naturais, o meio ambiente e de combater a poluição. O outro é o que acaba com o sigilo eterno de documentos que vigora hoje no Brasil. Se for aprovado pelo Senado nenhum documento poderá permanecer secreto por mais que 50 anos. O líder do governo no Senado, Romero Jucá, do PMDB de Roraima disse que é importante para o País ter uma regra de divulgação de documentos sigilosos.
(ROMERO JUCÁ): A lei de acesso a informação é um projeto extremamente importante, é prioridade para o governo. Nós já conversamos com os líderes partidários e terça feira nós deveremos votá-lo no plenário do Senado. Deverá haver um voto em separado do senador Fernando Collor, nós vamos discutir o projeto e vamos aprová-lo. É importante que o País tenha uma regra de divulgação dos documentos sigilosos no País.
(REPÓRTER):O outro projeto que poderá ser votado pelo plenário é o que cria a Comissão da Verdade. Ela deverá investigar violações aos direitos Humanos no Brasil, especialmente no período da Ditadura, de 1964 a 1985. A proposta foi aprovada recentemente na Comissão de Constituição e Justiça e deveria ainda ser apreciada pelas Comissões de Direitos Humanos e Relações Exteriores antes de seguir para votação em Plenário. Mas, um requerimento de urgência, poderá abreviar sua análise, como explicou o líder Romero Jucá.
(JUCÁ): nós queremos apresentar o requerimento de urgência da comissão da verdade, na terça feira e tentar fazer um acordo com os líderes para votar a matéria na quarta feira portanto aprovando a comissão da verdade que é uma matéria importante para o país e prioridade para o governo.
(REPÓRTER): Embora o foco a ser investigado pela Comissão da Verdade seja o período militar, o projeto prevê a investigação de fatos ocorridos entre setembro de 46 e outubro de 88. A comissão será formada por sete pessoas: brasileiros de reconhecida idoneidade, conduta ética e identificados com a defesa da Democracia.
LOC: OS SENADORES TAMBÉM PODERÃO VOTAR A PROPOSTA QUE ACABA COM O SIGILO DE DOCUMENTOS EM PODER DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(REPÓRTER): Duas Medidas Provisórias chegam ao Senado trancando a pauta de votações da Casa, mas antes disso os senadores devem analisar alguns projetos. O primeiro, de autoria do deputado Sarney Filho, fixa normas para a cooperação entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o objetivo de proteger as paisagens naturais, o meio ambiente e de combater a poluição. O outro é o que acaba com o sigilo eterno de documentos que vigora hoje no Brasil. Se for aprovado pelo Senado nenhum documento poderá permanecer secreto por mais que 50 anos. O líder do governo no Senado, Romero Jucá, do PMDB de Roraima disse que é importante para o País ter uma regra de divulgação de documentos sigilosos.
(ROMERO JUCÁ): A lei de acesso a informação é um projeto extremamente importante, é prioridade para o governo. Nós já conversamos com os líderes partidários e terça feira nós deveremos votá-lo no plenário do Senado. Deverá haver um voto em separado do senador Fernando Collor, nós vamos discutir o projeto e vamos aprová-lo. É importante que o País tenha uma regra de divulgação dos documentos sigilosos no País.
(REPÓRTER):O outro projeto que poderá ser votado pelo plenário é o que cria a Comissão da Verdade. Ela deverá investigar violações aos direitos Humanos no Brasil, especialmente no período da Ditadura, de 1964 a 1985. A proposta foi aprovada recentemente na Comissão de Constituição e Justiça e deveria ainda ser apreciada pelas Comissões de Direitos Humanos e Relações Exteriores antes de seguir para votação em Plenário. Mas, um requerimento de urgência, poderá abreviar sua análise, como explicou o líder Romero Jucá.
(JUCÁ): nós queremos apresentar o requerimento de urgência da comissão da verdade, na terça feira e tentar fazer um acordo com os líderes para votar a matéria na quarta feira portanto aprovando a comissão da verdade que é uma matéria importante para o país e prioridade para o governo.
(REPÓRTER): Embora o foco a ser investigado pela Comissão da Verdade seja o período militar, o projeto prevê a investigação de fatos ocorridos entre setembro de 46 e outubro de 88. A comissão será formada por sete pessoas: brasileiros de reconhecida idoneidade, conduta ética e identificados com a defesa da Democracia.
