Senado debate sobre ponto eletrônico e marcha contra a corrupção
LOC: O FERIADO DE 12 DE OUTUBRO NÃO IMPEDIU QUE OS SENADORES VOTASSEM PROJETOS NESTA SEMANA. UM DELES INCENTIVA MICROEMPREENDIMENTOS.
LOC: O SENADO TAMBÉM DEBATEU TEMAS COMO O REGISTRO DE PONTO ELETRÔNICO E A MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO. O BALANÇO DA SEMANA, NESTA REPORTAGEM DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Na véspera do feriado de quarta-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos votou uma pauta de 25 itens. Um deles foi o projeto que permite a microempreendedores individuais terem acesso a financiamento dos fundos constitucionais e do Fundo de Amparo ao Trabalhador. A medida beneficia profissionais como pipoqueiros, costureiras, borracheiros e manicures. O autor da proposta, senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, disse que o País só tem a ganhar com a medida.
(RENAN CALHEIROS): É muito importante para o Brasil, para o crescimento da economia, para a formalização das nossas empresas.
(REPÓRTER): Já a Comissão de Direitos Humanos debateu o sistema de registrador de ponto eletrônico, que deve entrar em vigor no início do ano que vem. A novidade vai permitir ao empregado obter um comprovante impresso cada vez que registrar a entrada e a saída do local de trabalho. A Confederação Nacional da Indústria é contra. Representante da CNI no debate, Pablo Rolim alertou que a troca do sistema de ponto vai aumentar o custo das empresas.
(PABLO ROLIM): É um gasto desnecessário. A CNI estima em cerca de seis bilhões de reais.
(REPÓRTER): Para o desembargador Luiz Alberto de Vargas, o novo sistema vai permitir à Justiça do Trabalho verificar a exatidão do pagamento de horas extras.
(LUIZ ALBERTO DE VARGAS): Para nós é a redenção da Justiça do Trabalho.
(REPÓRTER): E a proteção de espécies ameaçadas de extinção no Brasil, os modelos jurídicos, a política de conservação e a conexão entre economia e biodiversidade foram tema de seminário promovido pela Comissão de Meio Ambiente do Senado. O evento ocorreu em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a União Internacional para a Conservação da Natureza. E o Plenário também foi palco de debates. Senadores destacaram, por exemplo, a segunda edição da Marcha contra a Corrupção e a Impunidade, que ocorreu no feriado de 12 de outubro. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, o resultado do movimento, que começou no feriado de Sete de Setembro, tem sido muito positivo.
(ANA AMÉLIA): Os cidadãos já não se sentem representados por agremiações e compreenderam que podem protagonizar, eles próprios, esses eventos.
(REPÓRTER): Houve marchas contra a corrupção e a impunidade em 26 cidades. A maior delas foi em Brasília. Segundo uma das estimativas, 20 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios.
LOC: O SENADO TAMBÉM DEBATEU TEMAS COMO O REGISTRO DE PONTO ELETRÔNICO E A MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO. O BALANÇO DA SEMANA, NESTA REPORTAGEM DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Na véspera do feriado de quarta-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos votou uma pauta de 25 itens. Um deles foi o projeto que permite a microempreendedores individuais terem acesso a financiamento dos fundos constitucionais e do Fundo de Amparo ao Trabalhador. A medida beneficia profissionais como pipoqueiros, costureiras, borracheiros e manicures. O autor da proposta, senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, disse que o País só tem a ganhar com a medida.
(RENAN CALHEIROS): É muito importante para o Brasil, para o crescimento da economia, para a formalização das nossas empresas.
(REPÓRTER): Já a Comissão de Direitos Humanos debateu o sistema de registrador de ponto eletrônico, que deve entrar em vigor no início do ano que vem. A novidade vai permitir ao empregado obter um comprovante impresso cada vez que registrar a entrada e a saída do local de trabalho. A Confederação Nacional da Indústria é contra. Representante da CNI no debate, Pablo Rolim alertou que a troca do sistema de ponto vai aumentar o custo das empresas.
(PABLO ROLIM): É um gasto desnecessário. A CNI estima em cerca de seis bilhões de reais.
(REPÓRTER): Para o desembargador Luiz Alberto de Vargas, o novo sistema vai permitir à Justiça do Trabalho verificar a exatidão do pagamento de horas extras.
(LUIZ ALBERTO DE VARGAS): Para nós é a redenção da Justiça do Trabalho.
(REPÓRTER): E a proteção de espécies ameaçadas de extinção no Brasil, os modelos jurídicos, a política de conservação e a conexão entre economia e biodiversidade foram tema de seminário promovido pela Comissão de Meio Ambiente do Senado. O evento ocorreu em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a União Internacional para a Conservação da Natureza. E o Plenário também foi palco de debates. Senadores destacaram, por exemplo, a segunda edição da Marcha contra a Corrupção e a Impunidade, que ocorreu no feriado de 12 de outubro. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, o resultado do movimento, que começou no feriado de Sete de Setembro, tem sido muito positivo.
(ANA AMÉLIA): Os cidadãos já não se sentem representados por agremiações e compreenderam que podem protagonizar, eles próprios, esses eventos.
(REPÓRTER): Houve marchas contra a corrupção e a impunidade em 26 cidades. A maior delas foi em Brasília. Segundo uma das estimativas, 20 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios.


