Mesários que trabalham nas eleições poderão ser remunerados
LOC: OS MESÁRIOS QUE TRABALHAM NAS ELEIÇÕES PODERÃO SER REMUNERADOS.
LOC: É O QUE PRETENDE O SENADOR PAULO DAVIM, QUE APRESENTOU UM PROJETO DETERMINANDO O PAGAMENTO AOS MESÁRIOS POR HORA TRABALHADA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Dois milhões e cem mil mesários trabalharam nas últimas eleições, em 2010. Desses, cerca de 420 mil se apresentaram voluntariamente; os demais receberam uma convocação da Justiça Eleitoral. E se virar lei um projeto apresentado pelo senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, os mesários poderão ser remunerados pelo trabalho no dia da votação e pelo treinamento que recebem da Justiça Eleitoral. Ele argumenta que ninguém pode ser obrigado a trabalhar de graça. Todos os da Justiça que trabalham recebem pelo trabalho extra exercido. Só quem não recebe pelo trabalho são os mesários. É um trabalho obrigatório. E nós já vivemos numa sociedade onde os direitos do cidadão e da cidadã já estão suficientemente consolidados. Portanto, ninguém deverá ser submetido a um trabalho escravo, trabalho obrigatório sem remuneração justa.
(REPÓRTER) Paulo Davim propõe o pagamento por hora de trabalho com base na remuneração/hora de um auxiliar judiciário. Além do dinheiro, o mesário poderia optar ter dois dias de folga e isenção na taxa de concurso público. Como o projeto também prevê a redução do número de mesários, o senador não acredita em comprometimento do orçamento das eleições. A quantia paga é irrisória. Não vai alterar de forma substancial o que já é gasto. Só não justifica, em nome de uma economia, perpetuar esse equívoco, esse erro, submetendo as pessoas a trabalhar o dia inteiro sem remuneração.
(REPÓRTER) O projeto determina de onde viria o dinheiro para o pagamento dos mesários: 70 por cento do fundo partidário e 30 por cento do orçamento da Justiça Eleitoral.
LOC: É O QUE PRETENDE O SENADOR PAULO DAVIM, QUE APRESENTOU UM PROJETO DETERMINANDO O PAGAMENTO AOS MESÁRIOS POR HORA TRABALHADA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Dois milhões e cem mil mesários trabalharam nas últimas eleições, em 2010. Desses, cerca de 420 mil se apresentaram voluntariamente; os demais receberam uma convocação da Justiça Eleitoral. E se virar lei um projeto apresentado pelo senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, os mesários poderão ser remunerados pelo trabalho no dia da votação e pelo treinamento que recebem da Justiça Eleitoral. Ele argumenta que ninguém pode ser obrigado a trabalhar de graça. Todos os da Justiça que trabalham recebem pelo trabalho extra exercido. Só quem não recebe pelo trabalho são os mesários. É um trabalho obrigatório. E nós já vivemos numa sociedade onde os direitos do cidadão e da cidadã já estão suficientemente consolidados. Portanto, ninguém deverá ser submetido a um trabalho escravo, trabalho obrigatório sem remuneração justa.
(REPÓRTER) Paulo Davim propõe o pagamento por hora de trabalho com base na remuneração/hora de um auxiliar judiciário. Além do dinheiro, o mesário poderia optar ter dois dias de folga e isenção na taxa de concurso público. Como o projeto também prevê a redução do número de mesários, o senador não acredita em comprometimento do orçamento das eleições. A quantia paga é irrisória. Não vai alterar de forma substancial o que já é gasto. Só não justifica, em nome de uma economia, perpetuar esse equívoco, esse erro, submetendo as pessoas a trabalhar o dia inteiro sem remuneração.
(REPÓRTER) O projeto determina de onde viria o dinheiro para o pagamento dos mesários: 70 por cento do fundo partidário e 30 por cento do orçamento da Justiça Eleitoral.
