Maioria dos casos na Bahia está ligada ao turismo sexual, ouvem senadores
LOC: O TURISMO SEXUAL ESTÁ LIGADO À MAIORIA DOS CASOS DE TRÁFICO DE PESSOAS NA BAHIA.
LOC: FOI O QUE SENADORAS DA CPI QUE INVESTIGA O TRÁFICO DE PESSOAS OUVIRAM NESTA SEGUNDA-FEIRA NUMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Vinte inquéritos policiais estão em andamento na Bahia para investigar o tráfico de pessoas. A informação é da delegada da Polícia Federal Ana Cláudia Spinelli, uma das participantes da audiência pública promovida em Salvador pela CPI do Senado que investiga o tráfico nacional e internacional de pessoas. Segundo a delegada, a maior parte dos casos na Bahia está ligada ao turismo sexual, e as quadrilhas estão envolvidas em outros crimes, como exploração sexual de crianças e adolescentes, trabalho escravo e venda de órgãos. A maioria das vítimas é de famílias de baixa renda, mas os traficantes estão aliciando jovens de classe média, ao incluir na internet falsos anúncios de trabalho como modelo. Três senadoras da CPI ouviram os depoimentos em Salvador: a presidente da comissão, Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas; a relatora, Marinor Brito, do PSOL do Pará; e a autora do requerimento para a reunião, Lídice da Mata, do PSB da Bahia. Lídice explicou por que sugeriu essa audiência pública na Bahia. (LÍDICE ¿ 20¿) Considerarmos que aqui fica numa rota de muito turismo no país e, portanto, facilitiaria o trânsito de pessoas e consequentemente esse tráfico. Mulheres que saem daqui e desaparecem ou crianças que são desaparecidas. As investigações apontam a possibilidade de terem saído do país. (REPÓRTER) Desde 2002, apenas seis ações penais sobre tráfico de pessoas foram concluídas na Bahia. O procurador Vladimir Aras, do Ministério Público Federal, atribuiu o baixo número a falhas na legislação e à falta de estrutura da Polícia e do Ministério Público, que conta com nove procuradores criminais para atender os 417 municípios baianos. Com informações do repórter da TV Senado Tiago Tibúrcio, da Rádio Senado, Adriano Faria. LOC: A REUNIÃO DA CPI DO TRÁFICO DE PESSOAS PROSSEGUE AGORA À TARDE NO PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR. LOC: A COMISSÃO VAI OBTER INFORMAÇÕES PARA APRIMORAR AS LEIS QUE PUNEM CRIMES COMO EXPLORAÇÃO SEXUAL E TRABALHO ESCRAVO. LOC: ESTÃO CONFIRMADAS MAIS DUAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NOS ESTADOS AINDA EM AGOSTO: EM BELÉM, NO PARÁ, E EM MACAPÁ, NO AMAPÁ.
LOC: FOI O QUE SENADORAS DA CPI QUE INVESTIGA O TRÁFICO DE PESSOAS OUVIRAM NESTA SEGUNDA-FEIRA NUMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Vinte inquéritos policiais estão em andamento na Bahia para investigar o tráfico de pessoas. A informação é da delegada da Polícia Federal Ana Cláudia Spinelli, uma das participantes da audiência pública promovida em Salvador pela CPI do Senado que investiga o tráfico nacional e internacional de pessoas. Segundo a delegada, a maior parte dos casos na Bahia está ligada ao turismo sexual, e as quadrilhas estão envolvidas em outros crimes, como exploração sexual de crianças e adolescentes, trabalho escravo e venda de órgãos. A maioria das vítimas é de famílias de baixa renda, mas os traficantes estão aliciando jovens de classe média, ao incluir na internet falsos anúncios de trabalho como modelo. Três senadoras da CPI ouviram os depoimentos em Salvador: a presidente da comissão, Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas; a relatora, Marinor Brito, do PSOL do Pará; e a autora do requerimento para a reunião, Lídice da Mata, do PSB da Bahia. Lídice explicou por que sugeriu essa audiência pública na Bahia. (LÍDICE ¿ 20¿) Considerarmos que aqui fica numa rota de muito turismo no país e, portanto, facilitiaria o trânsito de pessoas e consequentemente esse tráfico. Mulheres que saem daqui e desaparecem ou crianças que são desaparecidas. As investigações apontam a possibilidade de terem saído do país. (REPÓRTER) Desde 2002, apenas seis ações penais sobre tráfico de pessoas foram concluídas na Bahia. O procurador Vladimir Aras, do Ministério Público Federal, atribuiu o baixo número a falhas na legislação e à falta de estrutura da Polícia e do Ministério Público, que conta com nove procuradores criminais para atender os 417 municípios baianos. Com informações do repórter da TV Senado Tiago Tibúrcio, da Rádio Senado, Adriano Faria. LOC: A REUNIÃO DA CPI DO TRÁFICO DE PESSOAS PROSSEGUE AGORA À TARDE NO PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR. LOC: A COMISSÃO VAI OBTER INFORMAÇÕES PARA APRIMORAR AS LEIS QUE PUNEM CRIMES COMO EXPLORAÇÃO SEXUAL E TRABALHO ESCRAVO. LOC: ESTÃO CONFIRMADAS MAIS DUAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NOS ESTADOS AINDA EM AGOSTO: EM BELÉM, NO PARÁ, E EM MACAPÁ, NO AMAPÁ.