Pesquisadores sugerem formas de racionalizar uso de agrotóxicos no BR
LOC: O BRASIL É UM DOS MAIORES, TALVEZ O MAIOR CONSUMIDOR DE AGROTÓXICOS NO MUNDO. MAS SERÁ QUE OS PRODUTORES SABEM UTILIZAR BEM ESSA FERRAMENTA? E QUE A FISCALIZAÇÃO É EFICIENTE?
LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DO SENADO FEZ UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA PARA ESCLARECER ESSES PONTOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: De acordo com Marcelo Augusto Boechat Morandi, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, o Brasil assumiu em 2008 o posto de maior consumidor do mundo de agrotóxicos. Apesar de os produtos agora serem muito mais eficientes e menos nocivos à saúde humana e ao meio ambiente que no passado, Marcelo disse acreditar que é preciso buscar outros caminhos. (MARCELO) Não podemos prescindir do uso dos agrotóxicos, isso é bastante claro. Mas temos que trabalhar na agenda positiva. Na oportunidade pra inovação e competitividade pensando em agricultura e segurança alimentar. (REP) Representando a indústria de defensivos agrícolas, Eduardo Daher disse que o Brasil vem melhorando os índices de produtividade no campo graças a investimentos em tecnologia e também aos agrotóxicos. Daher aproveitou para rebater comparações com outros países que não possuem um clima tropical como o nosso. (DAHER) Eles estão, em boa parte do ano, debaixo de um rigoroso inverno. E o inverno é, a neve é pra relembrar os srs. um herbicida, fungicida, muito barato e conveniente que não temos. (REP) Luiz Cláudio Meirelles, gerente geral de toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, explicou aos senadores que a fiscalização e o controle dos agrotóxicos no Brasil poderiam ser melhores. Ele disse que enquanto nos Estados Unidos cerca de 850 técnicos fazem esse monitoramento para o governo, a Anvisa dispõe apenas de 23 técnicos e 4 gestores para a área. Juntos, Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura não têm mais que 80 pessoas para fazer esse trabalho. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, se comprometeu a lutar para mudar esse quadro. (MOKA): não é possível que a gente pra cuidar de toda essa etrutura, tem 80 técnicos. isso é inadmissível.isso é uma questão que eu quero me comprometer com isso. (REP) Também participou da audiência pública o pesquisador Vicente Eduardo Soares de Almeida, representante da campanha permanente contra os agrotóxicos e em defesa da vida e presidente do sindicato nacional dos trabalhadores de pesquisa e desenvolvimento.
LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DO SENADO FEZ UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA PARA ESCLARECER ESSES PONTOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: De acordo com Marcelo Augusto Boechat Morandi, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, o Brasil assumiu em 2008 o posto de maior consumidor do mundo de agrotóxicos. Apesar de os produtos agora serem muito mais eficientes e menos nocivos à saúde humana e ao meio ambiente que no passado, Marcelo disse acreditar que é preciso buscar outros caminhos. (MARCELO) Não podemos prescindir do uso dos agrotóxicos, isso é bastante claro. Mas temos que trabalhar na agenda positiva. Na oportunidade pra inovação e competitividade pensando em agricultura e segurança alimentar. (REP) Representando a indústria de defensivos agrícolas, Eduardo Daher disse que o Brasil vem melhorando os índices de produtividade no campo graças a investimentos em tecnologia e também aos agrotóxicos. Daher aproveitou para rebater comparações com outros países que não possuem um clima tropical como o nosso. (DAHER) Eles estão, em boa parte do ano, debaixo de um rigoroso inverno. E o inverno é, a neve é pra relembrar os srs. um herbicida, fungicida, muito barato e conveniente que não temos. (REP) Luiz Cláudio Meirelles, gerente geral de toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, explicou aos senadores que a fiscalização e o controle dos agrotóxicos no Brasil poderiam ser melhores. Ele disse que enquanto nos Estados Unidos cerca de 850 técnicos fazem esse monitoramento para o governo, a Anvisa dispõe apenas de 23 técnicos e 4 gestores para a área. Juntos, Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura não têm mais que 80 pessoas para fazer esse trabalho. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, se comprometeu a lutar para mudar esse quadro. (MOKA): não é possível que a gente pra cuidar de toda essa etrutura, tem 80 técnicos. isso é inadmissível.isso é uma questão que eu quero me comprometer com isso. (REP) Também participou da audiência pública o pesquisador Vicente Eduardo Soares de Almeida, representante da campanha permanente contra os agrotóxicos e em defesa da vida e presidente do sindicato nacional dos trabalhadores de pesquisa e desenvolvimento.
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