Humberto Costa afirma que negociações podem se tornar mais difíceis

LOC: AS NEGOCIAÇÕES ENTRE GOVERNO E OPOSIÇÃO NO SENADO FEDERAL PODEM SE TORNAR CADA VEZ MAIS DIFÍCEIS. LOC: A AFIRMAÇÃO FOI FEITA EM PLENÁRIO NESTA QUINTA-FEIRA PELO LÍDER DO PT NO SENADO FEDERAL, SENADOR HUMBERTO COSTA, APÓS A DERRUBADA DE DUAS MEDIDAS PROVISÓRIAS EM UMA AÇÃO DE OBSTRUÇÃO DOS PARTIDOS OPOSICIONISTAS. O REPÓRTER ROGÉRIO DY LA FUENTE TEM MAIS INFORMAÇÕES. O líder do PT no Senado, senador Humberto Costa, disse que a base governista deve adotar postura mais dura na relação com os senadores da oposição. Na noite desta quarta-feira, a oposição conseguiu derrubar duas medidas provisórias prolongando o debate até que a vigência das duas expirasse. Segundo Humberto Costa, o resultado da sessão prova que os parlamentares da oposição não cumpriram um acordo firmado na véspera. (0602HCosta_Acordos ¿ 20¿) ¿Desde que começou essa legislatura, a bancada do PT, do bloco, a nossa liderança só trabalha pela convergência. Mas há aqueles que falam pela convergência diante da imprensa, mas que na hora que tem a chance de mostrar a sua capacidade de convergir, estimulam a dissensão, o enfrentamento!¿ (Rogério) Humberto Costa anunciou a primeira atitude dura dos governistas em relação à oposição: ignorar o acordo feito na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em torno da PEC 11 de 2011, que muda o rito das medidas provisórias. O relatório aprovado na CCJ, de autoria do senador Aécio Neves do PSDB de Minas Gerais, restringe a edição de emepês pelo Executivo. O senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, integra a base de apoio ao governo, mas argumenta que a atividade política não é feita apenas por meio de acordos. (0602PTaques_Acordos ¿ 8¿) ¿Uma casa não é feita só de consenso, é também feita de dissenso. Nós não podemos ter só consenso, o dissenso também é importante pra democracia.¿ (Rogério) A proposta de emenda à Constituição que muda o andamento das emepês no Congresso Nacional é de autoria do senador José Sarney, do PMDB do Amapá. Ela está na Ordem do Dia e pode ser votada na próxima semana. Da Rádio Senado, RF.