Consultor da Unesco diz que Plano Nacional deve ser política de Estado — Rádio Senado

Consultor da Unesco diz que Plano Nacional deve ser política de Estado

LOC: O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DEVE SER ADOTADO COMO UMA POLÍTICA DE ESTADO. FOI O QUE AFIRMOU O CONSULTOR DA UNESCO CÉLIO DA CUNHA, QUE PARTICIPOU DE DEBATE NESTA QUARTA-FEIRA NO SENADO. LOC: A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO ANTECIPOU AS DISCUSSÕES SOBRE O PLANO ENCAMINHADO AO CONGRESSO PELO GOVERNO, QUE ESTÁ EM ANÁLISE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. DE LÁ, DEVE VIR PARA EXAME DOS SENADORS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA. O Plano Nacional de Educação apresentado pelo MEC reúne ao todo 20 metas que deverão nortear as ações dos governos municipais, estaduais e federal até 2020. Entre elas, a ampliação de vagas na educação infantil e no ensino superior, a valorização dos professores e aumento do financiamento público. O novo Plano prevê que esse investimento chegue gradualmente a 10 por cento do Produto Interno Bruto, até 2014. E que metade dos recursos do pré-sal vá para educação. Para o professor da Universidade de Brasília e consultor da Unesco, Célio da Cunha, o índice de analfabetismo no País, de 9 por cento, é extremamente alto. Entre as medidas necessárias para a melhoria da educação no país está uma Lei de Responsabilidade da Educação. (CÉLIO) A lei da responsabilidde educacional, dividindo as tarefas, o que cabe ao estado, ao município a união, o que cabe a escola, um avanço que poderia ser um divisor de águas na educação brasileira... o pne deve ser convertido numa política de estado da educação brasileira. (REP) A representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Marta Vanelli, defendeu a criação de um sistema nacional para avançar na qualidade e na universalização do ensino. (MARTA VANELLI) Para transpor as barreiras que impedem a concretização dos princípios da colaboração entre os entes federados, para a gente poder universalizar a escolarização dos brasileiros (REP) A senadora Marinor Brito, do Psol do Pará, informou que o investimento em educação foi o que menos avançou no país nos últimos dez anos. Em 2000 correspondeu a 3,9% do PIB, e em 2009 chegou a 5%. (MARINOR BRITO) Os recursos aplicados em educação repetem a desigualdade tributária brasileira. quem arrecada mais gasta menos quem tem menos recursos está mais sobrecarregado...óbvio que se tivesse tido mais investimento da união, sobretudo da união, que é quem arrecada mais, essas metas teriam sido cumpridas e não ficariam em um terço de metas cumpridas. (REP) Também participaram do debate sobre o Plano Nacional de Educação o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, e o Secretário de Educação Especial do MEC, Carlos Augusto Abicalil.
04/05/2011, 01h50 - ATUALIZADO EM 04/05/2011, 01h50
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