Comissão debate o papel das comunicações no combate ao crack — Rádio Senado

Comissão debate o papel das comunicações no combate ao crack

LOC: OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO PRECISAM CONTRIBUIR PARA QUE O PAÍS ENFRENTE O AVANÇO DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS ENTRE A JUVENTUDE. LOC: ESSA FOI A TÔNICA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, QUE TAMBÉM DISCUTIU A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR. Um dos pontos debatidos na reunião foi o papel dos meios de comunicação no combate ao narcotráfico e à disseminação das drogas entre a população mais jovem. Ao abrir a audiência pública, o presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, ressaltou que a mídia tem a responsabilidade de manter a população informada sobre os efeitos e conseqüências nocivas do uso de entorpecentes. (EUNICIO OLIVEIRA) não podemos prescindir dos meios de comunicação social em razão da sua comprovada capacidade de informar e mobilizar a opinião pública brasileira no combate a essa coisa perversa chamada entorpecentes aos nossos jovens brasileiros. (Celso) De acordo com Paulo Tonet Camargo, conselheiro da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, a Abert, a mídia brasileira tem mostrado disposição para cumprir esse papel. (PAULO TONET) isso que se chama de merchandising social, que muitas emissoras Brasil afora nas suas produções colocam, levaram em 2010, por exemplo, a 883 cenas mais ou menos de conteúdo sócio-educativo em vários programas de televisão no Brasil. Queremos nos colocar como parceiras. (Celso) Também foi debatido na na audiência o aumento dos índices de violência nas escolas. Segundo o técnico em assuntos educacionais do Ministério da Educação Wallison Araújo, o uso de drogas é apenas um dos componentes responsáveis por essa realidade, que segundo ele deve ser abordada de forma ampla pelo poder público. (WALLISON ARAÚJO) A violência é um fenômeno heterogêneo, difícil de delimitar e de ordenar, então as práticas de violência têm a ver com o lugar ocupado pelos distintos profissionais que fazem educação, ao mesmo tempo com as questões etárias, de sexo e identidade de gênero, e também de raça-cor, portanto são componentes que dão um ar multidimensional para essa conceituação de violência. (Celso) Também participaram também da audiência pública representantes do Ministério da Justiça, dos governos de São Paulo e Distrito Federal, do Ministério Público e ainda da Associação Brasileira de TV por assinatura.
27/04/2011, 06h46 - ATUALIZADO EM 27/04/2011, 06h46
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