Projeto obriga escolas a promover ações contra bullying — Rádio Senado

Projeto obriga escolas a promover ações contra bullying

LOC: AS ESCOLAS PODERÃO SER OBRIGADAS A PROMOVER AÇÕES CONTRA O BULLYING. É O QUE DETERMINA UM PROJETO APRESENTADO PELO SENADOR GIM ARGELLO.  

LOC: O ASSUNTO GANHA FORÇA COM A SUSPEITA DE QUE O AUTOR DO MASSACRE NUMA ESCOLA DO RIO TERIA SOFRIDO BULLYNG. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA. 

TÉC: Wellington Menezes de Oliveira, que matou crianças e adolescentes na Escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, teria sido vítima de bullying quando era aluno do colégio. Ex-colegas disseram à imprensa que ele sofria intimidações e era alvo de zombarias em sala de aula. Verdade ou não, o massacre chama atenção para o assunto. Especialistas dizem que o bullying pode levar a vítima a ter comportamentos agressivos. A professora Cleo Fante, que estuda o fenômeno, alerta que as consequências podem ser trágicas. (CLEO) O sofrimento da vítima se prolonga até que num determinando momento, ela não suportando mais, há uma tendência muito grande de ela explodir. (REPÓRTER) Está em discussão na Comissão de Educação do Senado um projeto que trata especificamente do bullying ¿ um conjunto de atitudes agressivas e intencionais que se repetem, praticadas por um ou mais alunos contra outro, geralmente mais fraco e indefeso. Apresentada no ano passado pelo senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, a proposta inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação a determinação de que será dever da escola promover ações de combate ao problema. Gim disse que está preocupado com o aumento de notícias sobre jovens que sofrem agressões físicas e verbais no ambiente escolar. (GIM) Alunos que são obrigados a trocar duas ou três vezes de escola por causa desse Fenômeno Bullying. Isso constrange as pessoas, agride as famílias. Isso não pode estar acontecendo, não deve acontecer. (REPÓRTER) Sem mencionar diretamente o bullying, dois projetos sobre violência nas escolas já foram aprovados pela Comissão de Educação e aguardam votação na Comissão de Constituição e Justiça. Um deles, da senadora Marisa Serrano, do PSDB de Mato Grosso do Sul, autoriza o governo a criar um sistema para combater a violência escolar. Também prevê a instalação de um telefone para receber denúncias de todo o país. O outro projeto, do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, estabelece a criação da Agência Federal para a Coordenação da Segurança Escolar. A agência fiscalizaria e cobraria ações para tornar a escola um ambiente mais seguro. Da Rádio Senado, Adriano Faria.
11/04/2011, 01h00 - ATUALIZADO EM 11/04/2011, 01h00
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