Autoridade Olímpica e Reforma Política são os destaques da semana — Rádio Senado

Autoridade Olímpica e Reforma Política são os destaques da semana

LOC: O SENADO APROVOU NA SEMANA A CRIAÇÃO DA AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA, PARA VIABILIZAR AS OBRAS DOS JOGOS DE 2016, NO RIO.

LOC: OS SENADORES TAMBÉM DEBATERAM A REFORMA POLÍTICA, O FIM DO EXAME DA OAB E A CRISE NA LÍBIA.

TÉC: A Autoridade Pública Olímpica, que vai gerenciar as obras dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, teve a criação confirmada pelo Senado na terça-feira. A APO vai funcionar no Rio até 2018 e terá um quadro de 181 funcionários. Relator da medida provisória que criou a APO, o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, destacou que a aprovação do texto atende a uma exigência do Comitê Olímpico Internacional. (LINDBERGH) A Autoridade Olímpica tem que começar a trabalhar. Estamos com prazos para 2016, temos compromissos com o Comitê Olímpico Internacional. (REPÓRTER) Aprovação da Autoridade Pública Olímpica no Plenário, rejeição na Comissão de Constituição e Justiça da proposta que previa o fim do exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Na quarta, a CCJ deu aval ao relatório do senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, que recomendou o arquivamento da proposta. Demóstenes acha necessário o exame da OAB, porque muitas faculdades formam profissionais sem qualificação. (DEMÓSTENES) Convenhamos: um advogado que não alcançou nota 5 para obter a sua carteira, não dá! (REPÓRTER) Já a Comissão de Relações Exteriores decidiu na quinta convidar o chanceler Antônio Patriota para falar sobre os conflitos na Líbia e a situação no Oriente Médio. Para o senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, é importante que o ministro esclareça qual é a posição do Brasil em relação à Líbia, onde forças leais a Mohamar Khadaffi bombardearam a população em regiões tomadas por grupos rebeldes. (SUPLICY) É muito importante que o Brasil possa sentir que nós, no Senado Federal, queremos que possam ser resolvidos de uma maneira pacífica os problemas que acontecem. (REPÓRTER) A audiência com o chanceler Antônio Patriota vai fazer parte do ciclo de 25 debates sobre geopolítica mundial que a Comissão de Relações Exteriores vai promover neste ano e no próximo. E oito de abril de 2011 é o prazo para a Comissão de Reforma Política concluir os trabalhos. A primeira reunião foi na terça, e os senadores definiram o cronograma para a discussão de onze itens, como fidelidade partidária, voto facultativo e reeleição. O presidente da comissão, senador Francisco Dornelles, do PP do Rio de Janeiro, espera aprovar uma proposta de reforma política até cinco de abril ¿ três dias antes do fim do prazo. (DORNELLES) Fizemos uma pesquisa de todas as propostas que havia no Senado Federal. Englobamos em 11 itens, que foram objeto de uma inclusão nesse cronograma. (REPÓRTER) A Câmara dos Deputados também instalou uma comissão para discutir a reforma política. Foi na terça-feira, no plenário da Câmara, em cerimônia que teve a presença do presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá. Na opinião de Sarney, o funcionamento simultâneo de duas comissões, uma no Senado e outra na Câmara, não vai prejudicar o andamento da reforma política. (SARNEY) O que vai haver é um encontro de ideias. Nossas comissões vão trabalhar conjuntamente. Elas irão estar de acordo que essa decisão não poderá ser mais protelada. (REPÓRTER) Enquanto a comissão do Senado tem 15 integrantes e 45 dias para apresentar os resultados, a da Câmara é formada por 40 deputados e deve votar o relatório em 180 dias.
04/03/2011, 12h08 - ATUALIZADO EM 04/03/2011, 12h08
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