Subcomissão vai debater formas de conter avanço do uso do crack
LOC: A SUBCOMISSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA PÚBLICA, VINCULADA À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, VAI DEBATER, APÓS AS ELEIÇÕES, FORMAS DE CONTER O AVANÇO DO USO DE CRACK ENTRE OS JOVENS.
LOC: A SENADORA PATRÍCIA SABOYA, DO PDT DO CEARÁ, NOMEADA PARA UMA RELATORIA CRIADA PARA TRATAR DA POLÍTICA ANTIDROGAS, APONTOU A ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL COMO UMA DAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA.
O crack é uma mistura da cocaína com bicarbonato de sódio e geralmente é fumado. A droga chegou ao país há cerca 20 anos e seu uso ficou concentrado inicialmente no Sudeste, principalmente na cidade de São Paulo, mas ao longo dos anos se espalhou e hoje é uma epidemia que afeta principalmente crianças e adolescentes. O crack leva pouco mais de dez segundos para atingir diretamente o sistema nervoso central e tem um efeito que dura entre três e dez minutos. A droga causa euforia, que depois é seguida de uma profunda tristeza. Principalmente para compensar essa depressão os usuários acabam voltando a comsumí-la. Para a senadora Patrícia Saboya, que é relatora da política anti-drogas na subcomissão de Segurança Pública da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, faltam políticas públicas para combater o avanço do crack entre os jovens. (0917PSaboya) "É uma droga que tem devastado vida de milhares de pessoas, de jovens cada vez mais novos no nosso país e não existem, infelizmente, políticas públicas que previnam, ou que tratam ou que combatam essa chaga, essa coisa tão perversa que é o crack". (ROGERIO) Segundo a senadora do PDT cearense, a subcomissão pretende fazer uma série de audiências públicas assim que terminar o período eleitoral, para colher sugestões de especialistas e da sociedade. Patrícia Saboya aponta que uma parte da solução já é considerada pelos senadores. (0917PSaboya) "Não precisa ser especialista, não precisa ser técnico pra saber que o que esses garotos e garotas precisam é ter o seu tempo ocupado! É a escola em tempo integral. É o acesso ao esporte, à cultura, à arte, ao lazer, à informática, o acesso a línguas estrangeiras, a profissões que lhes levem a ter uma perspectiva de vida muito melhor da que hoje essas crianças e esses jovens tem". (ROGERIO) A subcomissão de segurança pública da CCJ já efetuou uma série de discussões públicas de outros temas, como a unificação das polícias. O relatório final dos trabalhos deve ser apresentado até dezembro deste ano.
LOC: A SENADORA PATRÍCIA SABOYA, DO PDT DO CEARÁ, NOMEADA PARA UMA RELATORIA CRIADA PARA TRATAR DA POLÍTICA ANTIDROGAS, APONTOU A ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL COMO UMA DAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA.
O crack é uma mistura da cocaína com bicarbonato de sódio e geralmente é fumado. A droga chegou ao país há cerca 20 anos e seu uso ficou concentrado inicialmente no Sudeste, principalmente na cidade de São Paulo, mas ao longo dos anos se espalhou e hoje é uma epidemia que afeta principalmente crianças e adolescentes. O crack leva pouco mais de dez segundos para atingir diretamente o sistema nervoso central e tem um efeito que dura entre três e dez minutos. A droga causa euforia, que depois é seguida de uma profunda tristeza. Principalmente para compensar essa depressão os usuários acabam voltando a comsumí-la. Para a senadora Patrícia Saboya, que é relatora da política anti-drogas na subcomissão de Segurança Pública da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, faltam políticas públicas para combater o avanço do crack entre os jovens. (0917PSaboya) "É uma droga que tem devastado vida de milhares de pessoas, de jovens cada vez mais novos no nosso país e não existem, infelizmente, políticas públicas que previnam, ou que tratam ou que combatam essa chaga, essa coisa tão perversa que é o crack". (ROGERIO) Segundo a senadora do PDT cearense, a subcomissão pretende fazer uma série de audiências públicas assim que terminar o período eleitoral, para colher sugestões de especialistas e da sociedade. Patrícia Saboya aponta que uma parte da solução já é considerada pelos senadores. (0917PSaboya) "Não precisa ser especialista, não precisa ser técnico pra saber que o que esses garotos e garotas precisam é ter o seu tempo ocupado! É a escola em tempo integral. É o acesso ao esporte, à cultura, à arte, ao lazer, à informática, o acesso a línguas estrangeiras, a profissões que lhes levem a ter uma perspectiva de vida muito melhor da que hoje essas crianças e esses jovens tem". (ROGERIO) A subcomissão de segurança pública da CCJ já efetuou uma série de discussões públicas de outros temas, como a unificação das polícias. O relatório final dos trabalhos deve ser apresentado até dezembro deste ano.
