Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Senadores prestam solidariedade a vítimas de tornado no Paraná. Comissão debate riscos da exposição ao benzeno, substância cancerígena presente em postos de combustíveis.

10/11/2025, 13h55
Duração de áudio: 05:08

Transcrição
SENADORES PRESTAM SOLIDARIEDADE A VÍTIMAS DE TORNADO NO PARANÁ Em nota,  o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prestou solidariedade e apoio ao povo do Paraná e  colocou o Senado "à disposição das autoridades estaduais e municipais. COMISSÃO DEBATE RISCOS DA EXPOSIÇÃO AO BENZENO, SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA PRESENTE EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS ... EU SOU RICARDO NAKAOKA E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG A PASSAGEM DE UM TORNADO PELO INTERIOR DO PARANÁ DEIXOU AO MENOS SEIS MORTOS E OITOCENTOS E TRINTA E CINCO PESSOAS FERIDAS. SENADORES PRESTARAM SOLIDARIEDADE ÀS VÍTIMAS. REPÓRTER PEDRO PINCER Uma das regiões mais afetadas foi a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, a cerca de 380 quilômetros de Curitiba. O tornado atingiu o município de cerca de 14 mil habitantes, destruindo aproximadamente 90% da área urbana, conforme estimativa do governo paranaense. Em nota,  o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prestou solidariedade e apoio ao povo do Paraná e  colocou o Senado "à disposição das autoridades estaduais e municipais, e de toda a sociedade civil, para somar esforços na reconstrução das vidas, dos lares e da esperança". O senador Sergio Moro, do União do Paraná, afirmou que trabalhará para auxiliar na reconstrução da cidade. A rede de solidariedade e doações já está operante. Pretendo  destinar também recursos de emendas parlamentares para ajudar na reconstrução. Minha solidariedade às vítimas, aos familiares. Vamos tentar superar esse episódio trágico dentro do nosso Estado. Também em nota, o senador Oriovisto Guimarães, do PSDB do Paraná, afirmou que a tragédia comove todo o país e  que, com união e solidariedade, Rio Bonito do Iguaçu vai se reerguer.  A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEBATEU NESTA SEGUNDA-FEIRA OS RISCOS DA EXPOSIÇÃO AO BENZENO, SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA PRESENTE NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA E EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais, representantes de diversos sindicatos de trabalhadores da indústria petroquímica e de postos de combustíveis debateram os riscos da exposição dos profissionais ao benzeno, uma substância química com potencial cancerígeno utilizada na cadeia de produção e distribuição do petróleo. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, ressaltou que a mortalidade por leucemia desses profissionais é quase o dobro dos demais profissionais.  Paulo Paim - Estima-se que mais de 7,3 milhões de trabalhadores estejam em grupos ocupacionais com potencial de exposição ao benzeno. Desse total, cerca de 770.000 trabalhadores foram considerados provavelmente expostos.  Carlos Eduardo Ferreira, auditor do Ministério do Trabalho e Emprego, destacou que as normas devem ser atualizadas. Além de aposentadoria especial, os participantes da audiência solicitaram a diminuição do limite máximo de concentração de benzeno no ar nos locais de atividades profissionais de 2,5 para 0,5 por parte por milhão. SENADO PODE ENDURECER PENA DE CRIME PRATICADO COM VIOLÊNCIA QUANDO A VÍTIMA FOR ENTREGADOR OU MOTORISTA DE APLICATIVOS. REPÓRTER DOUGLAS CASTILHO. O Senado deve discutir um projeto de lei que prevê o agravamento da pena do crime praticado com violência, quando a vítima for motorista ou entregador de aplicativos. Caso aprovada, a medida vai colocar esses trabalhadores em situação de proteção semelhante à oferecida a idosos, mulheres grávidas, ou crianças, casos em que as penas são mais rígidas.   Segundo o senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, autor do projeto, o texto é uma resposta aos inúmeros casos de violência e discriminação a que os trabalhadores de aplicativos vêm sendo submetidos nos últimos anos.   Para ele, esses serviços “vieram para ficar”, o que torna necessária uma lei que endureça as penas, a fim de coibir novos crimes contra os trabalhadores expostos.  Se a gente não fizer uma lei logo para prevenir, isso tende a aumentar. Porque enquanto você violenta ou agride um motoboy que tá ali só fazendo sua entrega e nada acontece, o outro que tá vendo que nada aconteceu, e assim vai aumentando o nível da criminalidade. Foi o que eu disse: a falta de uma lei e da presença de um Estado falando "aqui agora tem lei, aqui agora se fizer isso tem penalidade", isso inibe e para a ação. As pessoas já estão consumindo muito pelas redes sociais, pela internet, alimentação, equipamentos, produtos e são eles que vão lá entregar. O texto, agora, vai à publicação para início das discussões.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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