Boletim.leg - Edição das 14h
Comissão aprova projeto que inclui os professores de creches na carreira do magistério. Senadores debatem o uso da inteligência artificial nas áreas da saúde e educação.

Transcrição
COMISSÃO APROVA PROJETO QUE INCLUI OS PROFESSORES DE CRECHES NA CARREIRA DO MAGISTÉRIO.
Aquelas que estão ali nos anos iniciais, com tantas responsabilidades, e que, historicamente, não tinham as suas garantias, os seus direitos trabalhistas.
SENADORES DEBATEM O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NAS ÁREAS DA SAÚDE E EDUCAÇÃO.
... EU SOU LYA PASSARINHO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÖMICOS APROVOU A INCLUSÃO DE PROFESSORES DE CRECHES NA CARREIRA DO MAGISTÉRIO.
O PROJETO RECONHECE DIREITOS E VALORIZA A CARREIRA E A EDUCAÇÃO INFANTIL. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
O projeto aprovado inclui os professores da educação infantil como parte da carreira do magistério.
O objetivo é garantir a esses profissionais o mesmo piso salarial e os mesmos planos de carreira dos demais professores da educação básica.
Hoje, mesmo com a formação, eles enfrentam falta de reconhecimento e diferenças salariais.
Para a relatora, senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, a mudança é uma forma de reconhecer o papel essencial dos educadores da primeira infância.
Nós estamos fazendo aqui uma justiça histórica, principalmente com as nossas professoras, aquelas que estão ali nos anos iniciais, com tantas responsabilidades, e que, historicamente, não tinham as suas garantias, os seus direitos trabalhistas, e o direito de ser realmente considerada uma professora, um docente.
O projeto segue para análise da Comissão de Educação.
A CÂMARA DOS DEPUTADOS DEVE VOTAR O PROJETO APROVADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA QUE EQUIPARA AO CRIME DE RACISMO A
MISOGINIA, QUE É A CONDUTA DE ÓDIO OU AVERSÃO ÀS MULHERES. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
Considera-se misoginia a conduta que manifeste ódio ou aversão às mulheres.
É o que diz projeto de lei aprovado na Comissão de Constituição e Justiça.
A relatora, senadora Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul, explica que a misoginia será enquadrada nos crimes de preconceito contra cor ou raça.
Segundo ela, com a tipificação, esse tipo de conduta poderá ser punida.
O conceito de racismo projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos.
Ao votar contrariamente ao projeto, o senador Jorge Seiff, do PL de Santa Catarina, no entanto, considerou muito vago o texto, o que, segundo ele, poderia abrir margem para censura e perseguição a adversários políticos.
Nós hoje temos humoristas presos, indiciados por piadas. A pessoa compra o ingresso, vai lá ver um show de humor que brinca com mulher, que brinca com político, que brinca com problemas, tragédias sociais, e são presos por brincadeiras.
Se não houver recurso para votação no Plenário do Senado, o projeto seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados.
A COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEBATEU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA O PLANO BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.
REPRESENTANTES DO GOVERNO FEDERAL DESTACARAM O USO DA FERRAMENTA TECNOLÓGICA NAS ÁREAS DA SAÚDE E EDUCAÇÃO. REPÓRTER LANA DIAS.
Representantes do governo federal projetaram amplo uso da Inteligência Artificial nas políticas públicas, como no atendimento à saúde em regiões remotas e na educação básica.
O plano prevê investimentos de R$ 23 bilhões até 2028, valor que será destinado principalmente para empréstimos ao setor privado e gastos em infraestrutura e desenvolvimento da tecnologia.
O senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, ressaltou que a tecnologia traz benefícios, mas reforçou a necessidade de posicionar o ser humano no centro das decisões.
Uma questão que eu vejo aqui que é bastante preocupante é justamente o medo que existe da Inteligência Artificial assumir posições de trabalho e como que isso vai ser endereçado.
Representantes do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde falaram da possibilidade de incluir Inteligência artificial como disciplina obrigatória nas escolas e de usar a tecnologia no combate e prevenção de doenças.
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