Boletim.leg - Edição das 22h
PEC que muda prerrogativas do mandato parlamentar chega ao Senado e vai à Comissão de Constituição e Justiça. Plenário decide que escolas devem notificar casos de suicídio e autolesão.

Transcrição
SENADOR ACREDITA QUE SERÁ REJEITADA PROPOSTA QUE ALTERA PRÁTICAS DO MANDATO PARLAMENTAR
a proposta de emenda à Constituição condiciona a abertura de processo criminal contra deputados federais e senadores a uma autorização do próprio Congresso Nacional
PLENÁRIO DECIDE QUE ESCOLAS DEVEM NOTIFICAR CASOS DE SUICÍDIO E AUTOMUTILAÇÃO
... EU SOU SAMARA SADECK E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DISSE QUE O SENADO DEVERÁ REJEITAR A PROPOSTA QUE TRAZ MUDANÇAS NO MANDATO PARLAMENTAR. A REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TEM AS INFORMAÇÕES
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, disse que o Senado deverá rejeitar a proposta de emenda à Constituição que condiciona a abertura de processo criminal contra deputados federais e senadores a uma autorização do próprio Congresso Nacional.
Otto Alencar afirmou que a própria comissão deverá rejeitar a PEC, caso seja incluída na pauta.
a nossa posição vai ser de trabalhar para não permitir a sua aprovação. Aliás, ela deve ser enterrada pelo nosso voto aqui no Senado Federal.
O vice-líder da oposição, senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, defende mudanças no foro privilegiado para evitar o que chamou de abusos por parte do STF.
Mas avalia que a proposta dos deputados deverá ser modificada para impedir que integrantes do crime organizado se elejam em busca de proteção.
você não pode abrir margem para abrigar criminosos. A proteção que se busca aqui é a proteção legítima ao exercício do mandato parlamentar, mas não proteção a quem comete crime.
A proposta também inclui no foro privilegiado presidentes nacionais de partidos com representação no Congresso Nacional.
O SENADO APROVOU UM PROJETO QUE EXIGE DAS ESCOLALS A NOTIFICAÇÃO DE CASOS DE SUICÍDIO. DETALLHES COM O REPÓRTER PEDRO PINCER
O projeto da ex-deputada Rejane Dias obriga escolas a notificar o conselho tutelar sobre os casos de violência ocorridos no ambiente escolar, especialmente os que envolvam automutilação e suicídio. A proposta tem o objetivo de aprimorar a coleta e análise de dados sobre automutilações, tentativas e suicídios consumados. Hoje, apenas hospitais e médicos legistas são obrigados a comunicar esses casos. O relator na Comissão de Educação, senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, afirmou que o projeto responde à crescente preocupação com a saúde mental dos jovens.
Entendemos que fortalece o papel das instituições de ensino atribuir-lhes, a responsabilidade de notificar o conselho tutelar sobre casos de automutilação, tentativas de suicídio e suicídios ocorridos entre seus estudantes.
O texto segue agora para a sanção presidencial.
O PROJETO QUE COMPLEMENTA A REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA SEGUE PARA PLENÁRIO COM PEDIDO DE URGÊNCIA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO
A proposta aprovada na Comissão de Constituição e Justiça detalha como o poder público cobrará e decidirá sobre controvérsias do futuro Imposto sobre Bens e Serviços, que vai substituir o ICMS, estadual, e o ISS, municipal.
O texto explica o funcionamento do Comitê Gestor, que será formado por representantes de estados e municípios para coordenar o novo tributo.
A regulamentação busca ainda unificar regras sobre Transmissão de Bens Imóveis, ITBI, municipal.
A respeito do ITBI, o senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, e o relator, Eduardo Braga, senador do MDB do Amazonas, divergiram quanto à necessidade de um piso para a cobrança do chamado imposto sobre herança em relação ao valor do imóvel.
(Izalci): Eu quero vender a minha casa. É um valor abaixo do valor. Eu tenho que vender. Eu vou pagar o imposto em cima de um valor? (Braga): Amigo, (...) é para que você tenha, no mínimo, tá certo, um mínimo minimórum de limite para o cara declarar, porque se não, se você não botar uma tabela de referência, o cara passa a escritura por um real.
A CBS e o IBS começarão a ser cobrados no próximo ano, com alíquotas simbólicas, e o Imposto Seletivo, em 2027.
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