Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Senadores se reúnem com ministro das Relações Exteriores antes de viagem aos Estados Unidos para discutir tarifaço. Senado pode votar aumento das licenças maternidade e paternidade. 

24/07/2025, 14h00
Duração de áudio: 05:20

Transcrição
SENADORES QUE VÃO AOS ESTADOS UNIDOS DISCUTIR TARIFAÇO SE REÚNEM COM MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Nesse comércio do Brasil com os Estados Unidos, nós perdemos 7 bilhões de dólares por ano. SENADO PODERÁ VOTAR AUMENTO DAS LICENÇAS MATERNIDADE E PATERNIDADE. ... EU SOU RICARDO NAKAOKA E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG SENADORES SE REÚNEM COM MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES ANTES DA VIAGEM AOS ESTADOS UNIDOS PARA TENTAR A DERRUBADA DO TARIFAÇO DE TRUMP. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Os oito senadores que vão a Washington entre os dias 28 e 30 de julho negociarem a derrubada do tarifaço dos Estados Unidos se reuniram com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Segundo o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, o chanceler reforçou que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos acumularam um superávit de US$ 410 milhões. Nelsinho Trad citou os encontros com os parlamentares e empresários norte-americanos para impedir a tarifa de 50% a partir do dia primeiro de agosto.   Nós vamos nos reunir como empresários americanos e Parlamentares americanos no dia subsequente a relação diplomática com os Estados Unidos, não pode ficar fria da forma como está. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, reforçou que desde abril, quando do anúncio da primeira tarifa de 10%, o Itamaraty buscou autoridades norte-americanas para negociar e que até o momento não responderam.   não nos interessa ter uma briga numa amizade e num comércio de 206 anos Nesse comércio do Brasil com os Estados Unidos, nós perdemos 7 bilhões de dólares por ano, Segundo estudos técnicos, o tarifaço de 50% pode provocar a demissão de 2 milhões de trabalhadores dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. PROPOSTAS QUE AUMENTAM O PERÍODO DE LICENÇA-PATERNIDADE PODERÃO SER VOTADAS NO SEGUNDO SEMESTRE NO SENADO. REPÓRTER LANA DIAS.   Os senadores poderão votar no segundo semestre o aumento da licença-paternidade. Algumas dessas propostas atendem a uma decisão do Supremo Tribunal Federal de aumentar o prazo que hoje é de apenas 5 dias. O senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, quer aumenta a licença-maternidade de 120 para 180 dias e a dos pais de cinco para 20 dias, inclusive em casos de adoção. Ele considera esse afastamento essencial para garantir maior apoio do pai no nascimento da criança. É o momento em que as mulheres mais precisam dos seus companheiros em casa, quando do nascimento de um bebê. Nós temos uma série de desafios, o ritmo da casa muda, o ritmo de vida para a mulher muda, o ritmo de vida para o pai muda. Outra proposta de Carlos Viana prevê o compartilhamento de até 60 dias da licença-maternidade. Se o bebê nascer com alguma deficiência, o prazo de 180 dias será dobrado e a mãe poderá ceder até metade desse período para o companheiro. Os textos estão nas Comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Sociais.  SENADORES PODEM VOTAR LICENÇA REMUNERADA DE TRÊS DIAS PARA O TRABALHADOR QUE ACOLHER CRIANÇA OU ADOLESCENTE AFASTADO DA FAMÍLIA. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. O Senado pode analisar a concessão de licença remunerada de três dias ao trabalhador que acolher temporariamente uma criança ou adolescente afastado de sua família originária. O objetivo do senador Alan Rick, do União do Acre, é garantir um tempo mínimo de dedicação e cuidado ao menor acolhido, até que ele volte aos cuidados de sua família de origem ou seja encaminhado para outro lar.  Na opinião do senador, ter mais tempo disponível para dar a atenção devida a esses menores pode fazer toda a diferença. Porque acolher não é só abrir as portas da casa, é abrir também um espaço de responsabilidade, de afeto, de relacionamento. O Brasil quer aumentar o número de acolhimentos familiares Luiza Martins, psicóloga e coordenadora do Família Acolhedora, executado pela Organização da Sociedade Civil Aconchego, explicou os principais motivos que levam ao afastamento da criança ou adolescente de sua família de origem.  dados do CNJ indicam que essas motivações versam em negligência, abandono, conflitos em ambiente familiar, drogadição de algum integrante da família, entre outros. A minoria são órfãos. Dados do Conselho Nacional de Justiça indicam que há no Brasil pouco mais de 34 mil crianças e adolescentes em situação de acolhimento. Dessas, 94% se econtram em acolhimento institucional e apenas 6% em outro lar.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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