Boletim.leg - Edição das 22h
Regulação das redes sociais foi tema de debate no Conselho de Comunicação Social. Ministro da Justiça virá ao Senado para falar sobre combate ao crime organizado.

Transcrição
REGULAÇÃO DAS REDES SOCIAIS FOI TEMA DE DEBATE NO CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Para alguns, essas normas podem limitar a liberdade de expressão e a privacidade, direitos garantidos pela Constituição.
MINISTRO DA JUSTIÇA VIRÁ AO SENADO PARA FALAR SOBRE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
... EU SOU REGINA PINHEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
A REGULAÇÃO DAS REDES SOCIAIS FOI TEMA DE DEBATE NESTA SEGUNDA-FEIRA NO CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. REPÓRTER CESAR MENDES
Redes sociais são plataformas para a interação entre pessoas, o compartilhamento de informações, a venda de produtos e o entretenimento. Utilizadas cada vez mais para a disseminação de conteúdos ilegais, fake news e crimes virtuais, sua regulamentação tem sido debatida. Para alguns, essas normas podem limitar a liberdade de expressão e a privacidade, direitos garantidos pela Constituição. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse que embora assegure a liberdade de expressão, a Constituição não veda o anonimato.
São grupos de robôs que estão ali sendo utilizados para caluniar e tudo mais. Você tem a liberdade de expressão, mas você não tem a vedação ao anonimato. Por que que o anonimato é tão a regra no ambiente digital? Porque o combate ao anonimato, na verdade, é um negócio".
Mas para Renata Mielli, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, os principais agentes que promovem o discurso de ódio e a desinformação não são anônimos.
(Renata Mielli)" Se nós, enquanto sociedade brasileira, estamos falhando em responsabilizar essas pessoas, não é porque não tem regulação de rede social".
Desde 2014, o Marco Civil da Internet regula as redes sociais no Brasil.
ESPECIALISTAS COBRAM MELHORIA NA TRIAGEM NEONATAL PARA ENFRENTAMENTO DE DOENÇAS RARAS. MAIS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER MARCELA DINIZ.
No debate da Comissão de Direitos Humanos, a diretora do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani, defendeu o investimento em centros de referência para dar mais efetividade e rapidez ao tratamento de casos de doenças raras. Ela trouxe o exemplo de um caso de recém-nascido que teve uma síndrome grave detectada no teste do pezinho e que foi curado por transplante de células-tronco:
(Valdenize Tiziani - diretora Hospital da Criança de Brasília) "Quando chegou para a gente, em dois dias, nós tínhamos os testes confirmatórios, moleculares e citometria. Em 51 dias, o transplante de células-tronco curando essa criança. Então, isso é o primeiro caso no SUS, é um SUS maravilhoso, que dá certo, né? E isso é padrão ouro internacional, tá? Então, essas crianças precisam ser transplantadas em menos de 120 dias."
A vice-presidente Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras, Lauda Santos, defendeu que o modelo de Brasília esteja disponível em todo o país, com triagem neonatal ampliada:
(Lauda Santos - FEBRARARAS) "Expandir em nível nacional é muito importante. Eu gostaria muito que o Ministério da Saúde tivesse realmente esse olhar da importância de triar. Não importa se tem ou não o tratamento, mas o pai e a mãe que têm um filho com uma doença rara, ele quer saber do que se trata."
Jaqueline Silva, mãe de uma criança diagnosticada com adrenoleucodistrofia, entregou à presidente da Comissão de Direitos Humanos, senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, uma sugestão legislativa para colocar essa doença no rol de enfermidades com cobertura do SUS:
(Jaqueline Silva - mãe) "Se a doença fosse diagnosticada cedo, ele poderia ter feito o transplante de medula óssea. No entanto, a ALD ainda não está inclusa na triagem neonatal obrigatória. Eu estou aqui, também, para apresentar a proposta de um projeto que permite o financiamento do tratamento REAC no Brasil como parte das políticas públicas para doenças raras."
O representante do Ministério da Saúde, Natan Monsores, prometeu para "breve" uma nova portaria sobre triagem neonatal ampliada.
PROJETOS QUE AUMENTAM PENAS PARA CRIMES E AUDIÊNCIA COM MINISTRO DA JUSTIÇA ESTÃO NA AGENDA DA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA NESTA SEMANA. REPÓRTER PAULO BARREIRA.
Os projetos aumentam as penas para crimes de furto, roubo e receptação, além de crimes cometidos contra motoristas.
Também está na pauta a proposta que obriga o bloqueio do IMEI de celulares furtados ou roubados. Segundo o autor da proposta, senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, a medida desestimula o mercado ilegal de aparelhos:
(sen. Flávio Bolsonaro) “Para que quem tiver o celular roubado tenha o direito de bloquear o uso do aparelho para sempre, assim que fizer o registro de ocorrência na polícia. A polícia vai informar o e-mail do aparelho, que é o número único que cada aparelho tem, para a Anatel, que bloqueia imediatamente o celular e ele não vai mais poder ser habilitado em nenhuma companhia telefônica”.
Na quarta-feira, a comissão recebe o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que irá prestar esclarecimentos sobre a suspensão de parcerias com forças de combate ao crime organizado no país.
E O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, GABRIEL GALÍPOLO, VIRÁ À CPI DAS BETS NESTA TERÇA-FEIRA FALAR SOBRE A FISCALIZAÇÃO DE APOSTAS E JOGOS ON LINE.
O CONVITE A GALÍPOLO FOI DE INICIATIVA DO PRESIDENTE DA CPI, SENADOR DR. HIRAN, DO PP DE RORAIMA.
OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.