Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Davi Alcolumbre volta à presidência do Senado para um novo mandato de dois anos.

Governo e oposição destacam ganhos com a eleição do novo dirigente. 

03/02/2025, 14h23 - ATUALIZADO EM 03/02/2025, 14h23
Duração de áudio: 05:51

Transcrição
DAVI ALCOLUMBRE VOLTA À PRESIDÊNCIA DO SENADO PARA UM NOVO MANDATO DE DOIS ANOS Não haverá democracia forte sem um Congresso livre, sem um Parlamento firme, sem um Senado soberano, autônomo e independente." GOVERNO E OPOSIÇÃO DESTACAM GANHOS COM A ELEIÇÃO DO NOVO PRESIDENTE DO SENADO. ... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG COM MAIS DE SETENTA VOTOS, DAVI ALCOLUMBRE VOLTA À PRESIDÊNCIA DO SENADO PARA UM MANDATO ATÉ FEVEREIRO DE 2027. REPÓRTER PEDRO PINCER. O SENADO TEM UM NOVO PRESIDENTE: DAVI ALCOLUMBRE, DO UNIÃO DO AMAPÁ. O PARLAMENTAR, QUE JÁ COMANDOU A CASA ENTRE 2019 E 2021, FICA NO CARGO ATÉ FEVEREIRO DE 2027. REPÓRTER PEDRO PINCER: Davi Alcolumbre, do União do Amapá, é o novo presidente do Senado. O parlamentar foi eleito em primeiro turno, com 73 votos, para um mandato que vai até fevereiro de 2027. Os senadores Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, e Eduardo Girão, do Novo do Ceará, conquistaram 4 votos cada. Esta é a segunda vez que Alcolumbre ocupa a Presidência do Senado. Ele comandou a Casa pela primeira vez entre 2019 e 2021. A defesa da autonomia do Legislativo, o compromisso com a governabilidade e a necessidade de um diálogo institucional mais harmonioso entre os Poderes foram alguns dos pontos defendidos pelo novo presidente.  E não haverá pacificação, não haverá reconstrução, não haverá futuro se não houver diálogo, se não houver respeito, se não houver democracia. (Davi Alcolumbre - presidente do Senado) "E não haverá democracia forte sem um Congresso livre, sem um Parlamento firme, sem um Senado soberano, autônomo e independente." Depois da proclamação do resultado, Alcolumbre afirmou que a votação expressiva mostra que o Senado, mesmo com representantes de ideologias políticas diferentes, está unido: Com a unidade política de partidos que pensam diferente, o painel marca 73 votos à nossa candidatura. (Davi Alcolumbre - presidente do Senado) "Esse amplo apoio, mesmo em um contexto com várias candidaturas, demonstra que o Senado Federal está unido e sabe a direção na qual pretende caminhar." Nascido em 19 de junho de 1977, em Macapá, Davi Alcolumbre iniciou a trajetória política como vereador da capital amapaense, eleito em 2001. Foi deputado federal por três mandatos e conquistou vaga no Senado em 2014. Em 2019, foi escolhido presidente da Casa pela primeira vez. Reeleito em 2022, comandou, até o ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça. DEFINIDOS OS NOMES DA MESA DO SENADO, QUE TERÃO UM MANDATO DE DOIS ANOS. DE FORMA INÉDITA, UMA SENADORA OCUPARÁ A PRIMEIRA SECRETARIA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. ALÉM DO NOVO PRESIDENTE, OS SENADORES ELEGERAM OUTROS DEZ INTEGRANTES DA MESA QUE VAI DIRIGIR A CASA NOS PRÓXIMOS DOIS ANOS. A CHAPA ÚNICA VENCEU POR ACLAMAÇÃO. PELA PRIMEIRA VEZ, UMA SENADORA OCUPARÁ A PRIMEIRA SECRETARIA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA: Além do novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, os senadores elegeram neste sábado, dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro suplentes, todos com mandatos de dois anos. O primeiro vice-presidente eleito é o senador Eduardo Gomes, do PL do Tocantins. Ele afirmou que a eleição da nova Mesa por aclamação é uma demonstração de que o plenário está preparado para alcançar o entendimento sobre os temas importantes que virão: (sen. Eduardo Gomes) "Melhora muito porque é possível discordar, mantendo amizade, respeito, e isso que equilibra o sistema democrático do país e que vai acontecer agora com a ascensão dessa Mesa em um momento que o Brasil precisa muito de clareza e unidade." O segundo vice-presidente eleito é o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco. Já para a primeira secretaria foi eleita a senadora Daniella Ribeiro, do PSD da Paraíba. Ela é a primeira mulher a assumir essa função na história do Senado, e ficará responsável pela administração da Casa: (sen. Daniella Ribeiro) "Representa, imagina, uma quebra de uma paradigma de 200 anos. Mas antes de tudo é muita responsabilidade, porque é uma instituição, um bem público. Nas minhas coisas eu costumo ser repsonsável, então imagina com aquilo que é do povo. Então eu tenho certeza que vai ser um mandato pautado na resposnabilidade, na sensibilidade." A segunda secretaria ficou com o senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, a Terceira Secretaria, com a senadora Ana Paula Lobato, do PDT do Maranhão; e a Quarta com o senador Laércio Oliveira, do Progressistas de Sergipe. Os quatro suplentes de Secretários são: Chico Rodrigues, do PSB de Roraima; Mecias de Jesus, do Republicanos, de Roraima; Styvenson Valentim, do PSDB, do Rio Grande do Norte; Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul. LÍDER DO GOVERNO VAI NEGOCIAR COM O NOVO PRESIDENTE DO SENADO A PAUTA PRIORITÁRIA DO PALÁCIO DO PLANALTO. JÁ A OPOSIÇÃO DESTACA A OCUPAÇÃO DE CARGOS RELEVANTES, COMO A PRESIDÊNCIA DE TRÊS COMISSÕES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE VAI NEGOCIAR COM O NOVO PRESIDENTE DO SENADO A PAUTA PRIORITÁRIA DO PALÁCIO DO PLANALTO. JÁ A OPOSIÇÃO DESTACA O PROTAGONISMO COM A OCUPAÇÃO DE CARGOS RELEVANTES, COMO A PRESIDÊNCIA DE TRÊS COMISSÕES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Segundo o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, o presidente Lula deverá apresentar nos próximos dias ao novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a pauta considerada prioritária. Entre os destaques estão o Orçamento de 2025, a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais e o Plano Nacional de Educação. Jaques Wagner afirmou que Lula espera uma relação harmoniosa com os novos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.  Não é o governo  que declarou apoio, foram os partidos que declararam apoio. O presidente Lula deixou claro que ele não não ia se meter nas eleições das duas Casas. Eventualmente, ele pode ter uma torcida, ter gostado mais ou menos. Acho que ele gostou do resultado até porque houve uma composição das duas Casas. Então, eu pessoalmente não vejo, não tivemos um problema nos dois primeiros anos. Não vejo problemas agora nesses dois anos vindouros. Mas não vejo nenhum problema com o Davi. Ao contrário das eleições de 2023, a oposição não teve candidato próprio à Presidência do Senado. O senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, destacou que os oposicionistas terão um protagonismo maior.  Mesmo na distribuição das relatorias estratégicas ao longo dos últimos dois anos, o PL ficou aleijado desse processo. Então, participar desse acordo neste momento está dando ao PL e aos partidos de oposição um protagonismo maior, mais presença nas comissões importantes, o PL com duas. Mas você tem, por exemplo, o Republicanos que assume a Comissão de Direitos Humanos. Então, eu acho que é um novo momento, é um novo tempo e que vai estabelecer aqui um tempo de maior altivez, de maior visibilidade para a oposição. O presidente Lula deverá receber nos próximos dias os novos presidentes do Senado e da Câmara. Já os partidos de oposição vão definir a pauta prioritária deste primeiro semestre. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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