Boletim.leg - Edição das 14h
Pesquisa DataSenado mostra que maioria das mulheres negras vítimas de violência mora com seus agressores por falta de renda própria ou suficiente.
Organização das Nações Unidas (ONU) celebra hoje (25/11) o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
Transcrição
PESQUISA DATASENADO MOSTRA QUE A MAIORIA DAS MULHERES NEGRAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA MORA COM OS SEUS AGRESSORES POR FALTA DE RENDA PRÓPRIA OU SUFICIENTE
apesar de não ser um fator absoluto, a autonomia financeira pode reduzir significativamente as situações de abuso
ONU CELEBRA HOJE O DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
UMA PESQUISA REALIZADA PELO INSTITUTO DATASENADO MOSTRA QUE A MAIORIA DAS MULHERES NEGRAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA MORA COM OS SEUS AGRESSORES POR FALTA DE RENDA PRÓPRIA OU SUFICIENTE.
O LEVANTAMENTO REVELA TAMBÉM QUE, INDEPENDENTEMENTE DA RENDA, A MAIORIA NÃO PROCURA MEDIDAS PROTETIVAS. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA:
A vulnerabilidade econômica está diretamente ligada aos abusos nos casos de violência doméstica. É o que aponta a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher Negra realizada pelos Institutos DataSenado e Nexus, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência. Oitenta e cinco por cento das mulheres negras que sofreram violência doméstica ou familiar e que não têm renda suficiente para se manterem sozinhas precisam conviver com seus agressores em casa. A analista do Observatório da Mulher Contra a Violência, Milene Tomoike, explicou que apesar de não ser um fator absoluto, a autonomia financeira pode reduzir significativamente as situações de abuso:
(Milene Tomoike - Observatório da Mulher Contra a Violência) "Esses números apontam para uma realidade de extrema vulenrabilidade onde a dependência econômica e a presença de crianças torna a cultura do ciclo de violência ainda mais desafiadora."
Sobre a busca de apoio após situações de violência doméstica, a pesquisa mostrou que a maioria não procura ajuda, independente da escolaridade. Enquanto 49% das mulheres negras não alfabetizadas foram à delegacia para reportar uma agressão, o número cai para 34% entre as vítimas que possuem ensino superior completo. A pesquisa foi feita com 13.977 brasileiras negras de 16 anos ou mais.
ESTAMOS NOS 21 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO E NESTE 25 DE NOVEMBRO, TEMOS O DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, DATA INSPIRADA PELA HISTÓRIA DAS IRMÃS MIRABAL. REPÓRTER MARINA DANTAS:
"Se ele me matar, tirarei meus braços da sepultura e ficarei mais forte ”. A frase é de Minerva Mirabal que, junto com suas irmãs Patria e Maria Teresa, viraram símbolos de luta contra a ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, que governou a República Dominicana entre 1930 e 1961, após dar um golpe de Estado. As três, que eram conhecidas como "as Borboletas", foram torturadas e mortas a mando do general em 25 de novembro de 1960. Em 1999, a ONU transformou a data no Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher.
Na análise da socióloga, cientista política e historiadora, Ana Prestes, o 25 de novembro é importante para preservar não só a memória das irmãs Mirabal, mas de todas as mulheres latinoamericanas que enfrentaram regimes autoritários:
(Ana Prestes): "Ficou uma data também muito marcada pela força das mulheres da América Latina. Então essa é a importância de a gente a cada ano, a cada 25 de novembro relembrar a memória da luta de todas as mulheres repreendidas, presas, torturadas, desaparecidas."
Em nivel internacional, o 25 de novembro inaugura os 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher, mobilização que segue até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA PODE VOTAR NA QUARTA-FEIRA PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO PARA PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS COM DÍVIDAS NÃO TRIBUTÁRIAS COM AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS E PROCURADORIA-GERAL FEDERAL.
REFINANCIAMENTO JÁ FOI APROVADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E MIRA CRÉDITOS DE DIFÍCIL RECUPERAÇÃO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
O projeto de lei que está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça cria o Programa de Regularização de Débitos não Tributários. O objetivo é facilitar o refinanciamento de valores devidos às autarquias, às fundações públicas federais e à Procuradoria-Geral Federal, a PGF. A senadora Tereza Cristina, do Progressistas de Mato Grosso do Sul, foi a relatora na Comissão de Assuntos Econômicos e afirmou que, apesar de, à primeira vista, indicar renúncia de receitas, na verdade a iniciativa, apresentada durante a pandemia de covid-19, terá impactos positivos para o Governo.
Se trata de créditos de difícil recuperação, que em muitos casos estão com pagamentos suspensos devido a litígios judiciais.
O programa dá a Pessoas físicas e jurídicas descontos sobre juros e multas de mora, e prazos diferenciados para pagamento.
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